quinta-feira, 5 de maio de 2005

Notícias da Igreja

05.08.2010
Papa Bento XVI
Jesus nos pede a fidelidade nas pequenas coisas, afirma Papa
Categoria: Vaticano

Bento XVI retomou nesta quarta-feira, 4, a tradicional Catequese, suspensa desde que iniciou seu período de descanso no Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, localidade próxima de Roma, no dia 7 de julho.

O Pontífice encontrou-se com cerca de 50 mil coroinhas - entre crianças, adolescentes e jovens-, provenientes de 17 países europeus, que participam da 10ª peregrinação europeia promovida pelo Coetus internationalis ministrantium (CIM), cujo tema deste ano é "Beber da verdadeira fonte".

Aludindo ao exemplo de São Tarcísio, patrono dos coroinhas e que morreu martirizado, o Santo Padre afirmou:

"A nós, provavelmente, não é pedido o martírio, mas Jesus nos pede a fidelidade nas pequenas coisas, o recolhimento interior, a participação interior, a nossa fé e o esforço de manter presente este tesouro na vida de todos os dias. Pede-nos a fidelidade nas tarefas diárias, o testemunho do Seu amor, frequentando a Igreja movidos por uma convicção interior e pela alegria da Sua presença".

Como a maior parte do público presente na Praça de São Pedro era da Alemanha, o Papa proferiu a Catequese em sua língua materna. Bento XVI expressou sua alegria pelo encontro, que lhe fez recordar o tempo em que ele mesmo era coroinha.

"Sois numerosos! Já sobrevoei a Praça de São Pedro com o helicóptero e vi todas as cores e a alegria que está presente nesta Praça! Então, vós não somente criais um ambientes de festa na Praça, mas tornais ainda mais alegre o meu coração! Obrigado!", disse.


Eucaristia

Ao narrar as informações conhecidas acerca da vida de São Tarcísio, que viveu no terceiro século da era cristã e possuía um grande amor a Jesus Eucarístico, o Papa explicou que o testemunho desse jovem santo ensina o profundo amor e grande veneração que se deve ter pela Eucaristia:

"Que todos possam olhar para este jovem corajoso e forte e renovar o compromisso de amizade com o Senhor mesmo, para aprender a viver sempre com Ele, seguindo o caminho que nos indica com a Sua Palavra e o testemunho de tantos santos e mártires, dos quais, por meio do Batismo, nos tornamos irmãos e irmãs".

Por fim, Bento XVI dirigiu-se aos coroinhas do mundo todo, pedindo que eles desempenhem com amor, devoção e fidelidade os seus compromissos, preparando-se interiormente para a participação na Santa Missa.

APA estátua de São Tarcísio, abençoada pelo Papa e que será colocada junto às Catacumbas de São Calisto"Servi com generosidade a Jesus presente na Eucaristia. É uma tarefa importante, que vos permitis estar particularmente próximos ao Senhor e crescer em uma amizade verdadeira e profunda com Ele. [...] Vós emprestais a Jesus as vossas mãos, os vossos pensamentos, o vosso tempo. Ele não deixará de recompensá-los, dando-vos a verdadeira alegria e fazendo-vos sentir onde está a felicidade mais plena. São Tarcísio mostrou-nos que o amor pode levar-nos até mesmo o dom da vida por um bem autêntico, pelo verdadeiro bem, pelo Senhor".


Estátua

O Santo Padre também abençoou uma estátua de São Tarcísio, construída e apresentada na Suíça, em 2008, e que peregrinou por Luxemburgo e Hungria até chegar à Praça de São Pedro.

"A estátua será colocada junto às Catacumbas de São Calisto, onde São Tarcísio foi sepultado. O desejo que dirijo a todos é de que aquele lugar, ou seja, as catacumbas de São Calisto e esta estátua, possam se tornar um ponto de referência para os coroinhas e para aqueles que desejam seguir Jesus mais de perto através da vida sacerdotal, religiosa e missionária", disse Bento XVI.

O primeiro encontro do Papa teve a presença de mais de 85 mil pessoas, de acordo com o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi.

O Pontífice deve permanecer em Castel Gandolfo até o final de agosto, de onde profere a oração mariana do Angelus, aos domingos, deslocando-se até o Vaticano apenas para as catequeses das quartas-feiras.



Fonte: Leonardo Meira Da Redação
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23.07.2010
Novas mídias, Televisão e Rádio
temas discutidos pelos agentes da Pastoral da Comunicação
Categoria: Eventos

Os agentes da Pastoral da Comunicação (Pascom) discutiram nesta quinta-feira, 22, a relação da Igreja com as novas mídias de comunicação, com a televisão e com o rádio. O debate aconteceu durante o segundo encontro nacional da Pastoral, que acontece deste ontem, 21, no Santuário Nacional de Aparecida, em Aparecida (SP). Mais de 300 lideranças participam da reunião.

“Para viver de forma digna nesse novo mundo da economia digital, é preciso impor valores ético-humanistas à técnica. Dominá-la [a técnica] é fundamental”, disse o presidente para a América Latina da Associação Mundial de Comunicação, Luciano Sathler.

Satlher, um dos conferencistas do encontro, falou sobre inclusão e exclusão a partir das novas tecnologias e das novas mídias. Ele vê a democratização das novas tecnologias como um desafio e defendeu que a Igreja deixe de ser apenas usuárias delas.

“A Igreja precisa deixar de ser apenas usuária, vítima, da tecnologia, mas tornar-se dominadora e produtora de tecnologia. As Comunidades Eclesiais de Base precisam ser focadas em tecnologia”, sublinhou.

Para Sathler, a web 2.0 deve fazer parte do cotidiano da Igreja. “Ainda não percebemos o valor que a Web 2.0 tem para mudar a cabeça da pessoa”, insistiu.

O conferencista questionou a falta de integração da comunicação na Igreja. “Não entendo como os meios [de comunicação] católicos não trabalham integrados”, disse.

Televisão e Rádio
O jornalista Elson Faxina, por sua vez, recordou o papel da TV na sociedade e a classificou como “reflexo antecipado da sociedade amanhã”.

“A TV é como espelho que uso para me corrigir. Que sociedade ela mostra? Não é a sociedade do real, mas a do desejo, a do devir. A televisão propõe nova organização social”, acentuou.

Segundo Faxina, a TV pauta a vida social e, no Brasil, a lógica que prevalece é a do mercado. “A TV no Brasil tem a lógica do mercado que, com a TV Pública, corre o perigo de virar a lógica do poder e não da solidariedade e da democracia”

Já o padre César Moreira, que por mais de 30 anos atuou na Rádio Aparecida, destacou a importância do rádio no cotidiano das pessoas e também na evangelização. “Rádio faz amigos, informa, presta serviço, faz propaganda, faz humor, polemiza, forma opinião”, disse.

Ele defendeu a capacitação técnica dos que fazem comunicação nos meios da Igreja e também a publicidade nos veículos da Igreja. “Todos os anos fazemos encontro com os anunciantes da Rádio Aparecida e os ensinamos para que vendam mais”, disse.

O encontro da Pascom prossegue até sábado. Um dos destaques da programação de amanhã, 23, será a entrega dos prêmios de comunicação, às 20h, no auditório da TV Aparecida, que transmitirá ao vivo toda a cerimônia.



Fonte: cnbb.org.br

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21.07.2010
Congregação para Doutrina da Fé
novas normas para delitos mais graves
Categoria: Igreja Católica

A Congregação para a Doutrina da Fé publicou na quinta-feira, 15, um conjunto de novas normas para os casos de abusos sexuais de menores cometidos por membros do clero, endurecendo as regras que estavam em vigor.

As normas sobre os “delitos mais graves” alargam o período de prescrição dos crimes em causa, que passa de 10 para 20 anos após as vítimas terem completado 18 anos de idade.

O texto equipara à pedofilia os abusos sexuais contra pessoas com “uso imperfeito da razão” e introduz o delito de pedopornografia, ou seja, “aquisição, posse ou divulgação” de imagens pornográficas de menores de 14 anos por parte de um clérigo.

Os tribunais que julgam estes casos passarão a integrar leigos, que poderão ainda ser advogados e procuradores nos processos, mesmo sem qualquer láurea em direito canónico.

Com as últimas modificações, a Congregação para a Doutrina da Fé passa a ter o direito de julgar os “Cardeais, os Patriarcas, os legados da Sé Apostólica e os Bispos” com mandato prévio do Papa.

A reforma elaborada pela Congregação para a Doutrina da Fé foi aprovada por Bento XVI no dia 21 de Maio, atualizando o “motu proprio” de João Paulo II “Sacramentorum sanctitatis tutela” (2001) relativo às Normae de gravioribus delictis, reservadas à Congregação para a Doutrina da Fé.

Segundo o diretor da sala de imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, as novas normas fazem com que os procedimentos sejam “mais rápidos, para enfrentar com eficácia as situações mais urgentes e graves”.

"Tratando-se de normas internas sobre os delitos que a Igreja considera excepcionalmente graves, elas não abordam a questão da denúncia às autoridades civis", explicou padre Lombardi.

A este respeito, o diretor da sala de imprensa da Santa Sé recordou o que está definido no Guia para a compreensão dos procedimentos de base da Congregação para a Doutrina da Fé relativa às acusações de abusos sexuais, no qual se apela ao cumprimento de “tudo quanto está previsto na lei civil”.

As normas, lembra padre Lombardi, insistem na ideia da “confidencialidade dos processos, para tutelar a dignidade de todas as pessoas envolvidas”. Segundo disse, a Congregação para a Doutrina da Fé está trabalhando em novas indicações para as Conferências Episcopais, para que elas tenham orientações “cada vez mais rigorosas, coerentes e eficazes”.

Fonte: cnbb.org.br
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segunda-feira, 19 de julho de 2010

Redação A12

A Novena em preparação à Festa da Padroeira do Brasil desse ano será transmitida pela REDE APARECIDA DE COMUNICAÇÃO e pela TV Canção Nova.

Este é o primeiro ano da parceria, que visa levar a mensagem da Mãe Aparecida a um número ainda maior de fiéis.

Segundo o diretor de programação da TV APARECIDA, padre Josafá de Jesus Moraes, este é um momento em que milhares de devotos voltam seus olhares para Casa da Padroeira do Brasil.

“No dia 12 de outubro, o coração do povo brasileiro está voltado para Nossa Senhora Aparecida. Nesse dia, todos querem estar mais perto dela. Por meio de parcerias com outras emissoras católicas, a REDE APARECIDA proporciona essa aproximação a milhares de pessoas. Nos alegramos em ter mais uma emissora católica, a TV Canção Nova, como parceira na transmissão da Novena e Festa da Padroeira deste ano”, disse padre Josafá.


Novidade – Para este ano, a Comissão de Coreografias da festa está preparando novidades.

“A Festa da Padroeira sempre gera muita expectativa nos devotos. Para esses dias estamos preparando surpresas”, comentou o prefeito de Igreja do Santuário, padre Rodrigo Arnoso.



Os fiéis que acompanham a Novena pela REDE APARECIDA e pelo Portal A12 poderão participar com um gesto concreto. Aguardem!

festa da padroeira santuario nacional

festa da padroeira


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13.07.2010
Liberdade religiosa, caminho para a paz
tema escolhido por Bento XVI para o dia mundial da paz de 2011
Categoria: Papa Bento XVI

Liberdade religiosa, caminho para a paz. Este o tema escolhido por Bento XVI para a celebração do dia mundial da paz de 2011 que desde 1968 se celebra no primeiro de Janeiro.
No mundo - sublinha um comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé registam-se varias formas de limitação ou negação da liberdade religiosa, de descriminação e marginalização baseadas na religião, até á perseguição e á violência contra as minorias.
Na visão cristã, afirma ainda o mesmo comunicado, a liberdade religiosa, estando enraizada na própria dignidade do homem, e orientada para a procura da verdade imutável apresenta-se como a liberdade das liberdades. Portanto a liberdade religiosa é autenticamente tal quando é coerente com a procura da verdade e a verdade do homem.
É este o critério fundamental para o discernimento do fenómeno religioso e das suas manifestações.
O comunicado difundido pela Sala de Imprensa da Santa Sé como comentário do tema escolhido pelo Papa recorda que a liberdade religiosa permite excluir a religiosidade do fundamentalismo, da manipulação e da instrumentalização da verdade e da verdade do homem. Além disso, tudo aquilo que se opõe á dignidade do homem, opõe-se á procura da verdade e não pode ser considerado como liberdade religiosa.
Aquela proposta do Papa é pelo contrario uma visão profunda da liberdade religiosa, que amplia os horizontes de humanidade e de liberdade do homem e permite a este estabelecer uma relação profunda com si mesmo, com os outros e com o mundo.

Fonte: radiovaticana.org
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07.07.2010
Importância da espiritualidade
Conferencista destaca para quem quer ser missionário
Categoria: Eventos

A espiritualidade do missionário foi o tema estudado hoje, 7, no Congresso Missionário de Seminaristas, que acontece, desde domingo, 4, em Brasília. O padre Joachim Andrade, indiano radicado no Brasil há 18 anos e provincial dos padres do Verbo Divino, no Paraná, fez a conferência sobre o tema.

Segundo o conferencista, é necessário dar mais destaque ao ser do que ao fazer do padre. “A nossa formação deve oferecer as possibilidades aos candidatos de terem uma experiência direta de Deus. O fazer do sacerdote é mais destacado ao longo da formação do que o ser do sacerdote”, disse.

Padre Joachim disse, ainda, que a espiritualidade de cada um é aprendida com os pais, na Igreja, na escola , mas que isso está desaparecendo na medida em que a pessoa vai se deslocando. “Isso deve ser recuperado”, defendeu.

Ele chamou a atenção, também, para a necessidade de uma espiritualidade inculturada do missionário. “Ao nos aproximarmos de outro povo, outra cultura e outra religião, nosso primeiro dever é tirar os sapatos, pois o lugar do qual estamos nos aproximando é sagrado. Caso contrário, podemos nos descobrir pisando no sonho de outra pessoa. Mais sério ainda: podemos esquecer que Deus estava lá antes que chegássemos”.

De acordo com o padre Joachim, a espiritualidade deve ser movida pela capacidade da pessoa de ouvir, ver e ser fiel. “A fidelidade não está em recusar a mudança, mas em fazer todas as mudanças necessárias para trazer de volta os ideais a partir dos quais operamos. Fidelidade não é a estabilidade do lugar, mas do coração”, acentuou.

A conversão foi outro aspecto ressaltado pelo conferencista como necessário para uma espiritualidade missionária. “Na mudança do paradigma da missão, a conversão pessoal do formando ou do missionário deve ser valorizada ao longo da caminhada”.


Ele aponta quatro conversões fundamentais: do ativismo à contemplação; do individualismo à colaboração; da conquista ao diálogo e evangelizar e ser evangelizado. “Evangelizar e ser evangelizado apresenta um quadro em que o missionário deve ir para a missão com meia mala para que seja preenchida com os elementos de outra cultura. Ir para a missão com a mala chei” pode trazer riscos para a atividade missionária”, concluiu.

Fonte: cnbb.org.br

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04.07.2010
Santidade nunca sai da moda
Deus nos antecipa sempre e em cada vida...
Categoria: Vaticano

Não podemos ter medo de silenciar, se quisermos ser capazes de ouvir a voz de Deus, explica Bento XVI

"A santidade não perde nunca a sua força atrativa, não cai no esquecimento, não sai da moda, aliás, com o passar do tempo, resplandece sempre com mais luminosidade, expressando a perene busca do homem a Deus". Foi o que disse o Papa Bento XVI na Missa que presidiu este domingo, 4, em sua visita à Sulmona, na Itália, por ocasião dos 800 anos do nascimento do Papa Celestino V.


O Santo Padre destacou os ensinamentos deixados por São Pedro Celestino, recordando que desde sua juventude ele "buscava a Deus". "Ele se coloca a caminho à procura da verdade e da felicidade, começa a procurar Deus e para ouvir a sua voz, decide se separar do mundo e viver como eremita", destaca Bento XVI. A partir daí, "o silêncio se torna o elemento que caracteriza sua vida cotidiana".

"É no silêncio exterior, mas sobretudo, no interior, que ele consegue ouvir a voz de Deus, capaz de orientar a sua vida", diz o Papa, e explica que diante de uma sociedade onde "não existe tempo para ouvir e para dialogar", não podemos ter medo de silenciar, "se quisermos ser capazes não somente de ouvir a voz de Deus, mas também daquelas pessoas que estão ao nosso redor".

Outro elemento importante da vida de São Celestino foi a compreensão de que "a descoberta do Senhor não foi resultado do seu esforço", explica o Papa, mas se tornou possível "com a graça de Deus que o acolhe".

"O que ele tinha, o que ele era, não vinha de si mesmo: lhe foi doado, era graça, e era por isso também responsabilidade diante de Deus e diante dos outros (...) Deus nos antecipa sempre e em cada vida existe o belo e o bom que nós podemos reconhecer facilmente como sua graça, como raio de luz de sua bondade. Por isso, devemos ficar atentos, manter sempre abertos os \'olhos interiores\', e de nosso coração", destacou.

Bento XVI apontou ainda que a Cruz foi o centro da vida de São Celestino, ela "lhe deu força para enfrentar as amargas penitências e os momentos mais difíceis, desde a juventude até a última hora: ele sempre foi consciente de que dela vem a salvação".

E por fim, o Santo Padre destacou que o santo, mesmo tendo uma vida eremita, "não \'se fechou em si mesmo\', mas foi tomado pela paixão de levar a boa nova do Evangelho aos irmãos". "O segredo de sua fecundidade pastoral estava no \'permanecer\' com o Senhor, na oração".

Com o exemplo desse São Pedro Celestino, o Papa concluiu exortando a todos os fiéis de Sulmona a "permanerecem firmes na fé que receberam", que dá "sentido à vida e que doa a força de amar".



Fonte: Kelen Galvan Da Redação CN

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01.07.2010
Semana de Oração 2011
texto-base e logomarca
Categoria: Igreja Católica

O Conselho Mundial de Igrejas (CMI), em parceria com o Pontifício Conselho para Promoção da Unidade dos Cristãos, produziu o texto-base da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos 2011 (SOUC). O material será traduzido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e adaptado pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC) para ser encaminhado às comunidades que celebrarão a Semana.

A SOUC-2011 tem como objetivo principal mostrar que a fé cristã possui centros comuns como, por exemplo, os Apóstolos, que foram responsáveis por compilar os ensinamentos de Jesus Cristo. “A SOUC é e sempre será um grande marco na busca pelo diálogo. Para o próximo ano, queremos fortalecer a Semana e, para isso, estabelecemos um acordo para promover a atividade em parceria com o Conselho Latino Americano de Igrejas, CLAI Brasil”, disse o secretário geral do CONIC, Rev. Luiz Alberto Barbosa.
A SOUC de 2010 foi celebrada por milhares de comunidades cristãs de todo o Brasil, inclusive de Igrejas que não compõem o CONIC.

Logomarca
Em virtude do crescimento da SOUC, o CONIC encomendou uma logomarca que será adotado a partir de 2011 (foto). A ideia é que o evento tenha identidade visual própria para harmonizar os materiais produzidos.



Fonte: CNBB com informaçoes do Conic
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22.06.2010
Filme desperta vocações sacerdotais
o filme que fala bem dos sacerdotes...
Categoria: Internacional

O jornal espanhol La Razón destacou o surpreendente êxito do filme "O Último Cume’, um documentário sobre a vida de um jovem sacerdote espanhol que faleceu recentemente em um acidente nas montanhas no ano passado. Em duas semanas de exibição, a produção figura nos primeiros lugares de bilheteria e começou a despertar vocações sacerdotais entre seus espectadores.

La Razón explica que "o filme ‘que fala bem dos sacerdotes’ se converteu em um dos documentários espanhóis mais vistos na história", com 30 mil espectadores; "penetrou-se entre as 15 mais vistas do anúncio e se projetava em 60 salas de toda a Espanha".

"O último Cume", filme dirigido por Juan Manuel Cotelo e produzido por Infinito+1, fala da vida do sacerdote Pablo Domínguez, que faleceu em ao descender de uma montanha há um ano e meio.

Em Infinito+1 não deixam de receber mensagens e cartas de apoio pelo filme e provocou inclusive que alguns se decidam pelo sacerdócio. "Graças ao seu filme, dois jovens da paróquia encontraram por fim o momento para propor-se seriamente (a seguir) sua vocação", escreveu à produtora um sacerdote de Madrid.

"E não são os únicos. Numerosos jovens se puseram em contato com Infinito+1 para manifestar-lhes que, depois de ver o filme, decidiram entrar no seminário", sustenta La Razón.



Fonte: acididigital.com

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20.06.2010
A Igreja conta com a fidelidade dos padres
Bento XVI durante a ordenação na Basílica de São Pedro de 14 novos padres
Categoria: Vaticano

O sacerdócio nunca pode representar uma maneira de atingir a segurança na vida ou para conquistar para si uma posição social. Quem aspira ao sacerdócio para um crescimento do próprio prestigio pessoal e do próprio poder compreendeu mal na raiz o sentido deste mistério. Foi o que afirmou Bento XVI na homilia proferida na manhã deste Domingo na Basílica de São Pedro por ocasião da ordenação de 14 novos padres para a diocese de Roma.

“Quem quer realizar sobretudo uma ambição própria, atingir o próprio sucesso será sempre escravo de si mesmo e da opinião publica. Para ser considerado deverá adular ; terá de dizer aquilo que a gente quer ouvir; terá de se adaptar ás modas e ás opiniões e assim privar-se-á da relação vital com a verdade, reduzindo-se a condenar amanhã aquilo que terá louvado hoje. Um homem que estabeleça assim a sua vida, um padre que veja nestes termos o próprio ministério, não ama verdadeiramente Deus e os outros, mas apenas si mesmo e paradoxalmente acaba por se perder a si mesmo.

O sacerdócio – recordemo-lo sempre - baseia - se na coragem de dizer sim a uma outra vontade, consciente de fazer crescer dia após dia, que precisamente conformando-nos á vontade de Deus, imergidos nesta vontade não será cancelada a nossa originalidade mas, pelo contrario entraremos cada vez mais na verdade do nosso ser e do nosso ministério”.

A ordenação sacerdotal, recordou depois o Papa dirigindo-se aos neo-sacerdotes grava dentro do vosso ser uma lei indelével , a nova lei, uma lei que vos leva a inserir e a fazer florescer no tecido concreto das atitudes e dos gestos da vossa vida de cada dia o mesmo amor de doação de Cristo crucificado. Já com o Baptismo e agora em virtude do Sacramento da Ordem, vós revesti-vos de Cristo. A solicitude pela celebração eucarística seja acompanhada sempre – recomendou o Papa – pelo empenho por uma vida eucarística, vivida na obediência a uma única grande lei, aquela do amor que se dá em totalidade e serve com humildade, uma vida que a graça do Espírito Santo torna cada vez mais semelhante àquela de Cristo Jesus, Sumo e Eterno Sacerdote, servo de Deus e dos homens.

E Bento XVI observou a concluir:

Caríssimos, o caminho que o Evangelho de hoje nos indica é o caminho da vossa espiritualidade e da vossa acção pastoral, da sua eficácia e penetração, também nas situações mais fatigantes e áridas Mais ainda, este é o caminho seguro para encontrar a verdadeira alegria



Fonte: radiovaticana.org
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Correios lançam selo em homenagem a Zilda Arns


Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos criou um selo em homenagem à fundadora das Pastorais da Criança e da Pessoa Idosa, médica Zilda Arns. Nacionalmente, o selo foi lançado dia 25 de março, em Curitiba (PR). No Rio Grande do Norte, o lançamento acontecerá dia 29 de abril, às 9 horas, na Câmara Municipal de Natal. Na ocasião, haverá uma homenagem póstuma, feita pela Câmara. Os Correios também homenagearão seis pessoas, com o “selo do dia”.

Receberão uma cartela com selos, o Arcebispo, Dom Matias Patrício de Macêdo; o ex-coordenador estadual da Pastoral da Criança, Diácono Francisco Teixeira; a atual coordenadora estadual, Marlúzia Pessoa; o coordenador estadual da Pastoral da Pessoa Idosa, José Carlos; o ex-presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte, Abelírio Rocha, e o presidente da Frente Parlamentar Municipal em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, vereador Hermano Morais. Para a cerimônia, estão sendo convidadas lideranças paroquiais e de áreas das Pastorais da Criança e da Pessoa Idosa.

Os Correios mandarão confeccionar 600 mil exemplares do selo, para todo o Brasil. O valor da unidade é de R$ 1,45. A ilustração do selo é uma obra da artista plástica, Thereza Regina Barja Fidalgo. Nele, o rosto de Zilda Arns divide o espaço com o desenho de famílias e com um coração branco, que representa a paz. Dentro, a frase: “Para que todas as crianças tenham vida”. Embaixo do coração, uma criança com os braços abertos, em sinal de vitória.

Zilda Arns faleceu em janeiro último, aos 75 anos, durante o terremoto que devastou o Haiti.

Fonte: cnbb.org.br
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14.06.2010
Seminário Novas Mídias e Novas tecnologias
Paróquia que não tem site não existe, diz padre em seminário da Pascom
Categoria: Diocese de Joinville

Com o objetivo de discutir “Novas mídias e novas tecnologias” no serviço de evangelização, a Pastoral da Comunicação (Pascom) do Regional Sul 4 da CNBB (Santa Catarina) promoveu em Florianópolis o seu primeiro seminário regional. A atividade teve a participação de cinquenta pessoas entre os dias 11 e 13 de junho.

Uma mesa redonda abriu as atividades, com Maria Terezinha Campos, Coordenadora Regional da Pastoral da Comunicação; Padre Francisco de Assis Wloch, secretário executivo do Regional Sul 4; Carlos Eduardo Martins, jornalista e mediador da mesa; Dom Murilo Krieger, presidente do Regional Sul 4 e arcebispo de Florianópolis; e Padre João Carlos Almeida, mais conhecido como Padre Joãozinho, assessor do seminário.

Em sua intervenção, Terezinha enfatizou a importância do evento para o trabalho da Pastoral no Regional.

— É uma alegria a realização deste primeiro seminário. Mostra como deve ser a pastoral digital. Afinal, hoje se evangeliza muito mais pelo meio digital, do que presencial —avaliou a coordenadora.

Por sua vez, dom Murilo contou que sempre houve desejo de um trabalho regional da Pascom, mas faltava quem o fizesse. Além disso, enfatizou que é preciso evangelizar também através das tecnologias, porém considerou algumas dificuldades.

— A igreja é muito pesada para as mudanças. Muitas paróquias ainda estão na era de Gutemberg, com boletinzinhos — ponderou o arcebispo, que também lembrou que Jesus disse para não esquecer o amor e a ação na evangelização.

Padre Chico defendeu que os meios de comunicação atuais devem ser usados para a evangelização chegar a todos.

— Que nesse encontro possamos descobrir como utilizar os meios de comunicação para atingir e modificar as pessoas — referindo-se as palavras do Papa Bento XVI.

Via internet

Em sua intervenção, padre Joãozinho reafirmou a importância das mídias digitais na evangelização. Dando como exemplo o seu trabalho na Canção Nova, onde seu blog pessoal é acessado mais de mil e duzentas vezes diariamente. Segundo ele, a grande oportunidade da Pascom é utilizar e promover a utilização das novas mídias na evangelização.

— Nós queremos transmitir a imagem de Jesus Cristo também nas novas mídias — disse o padre Joãozinho — Estar na Pascom também é dom — emendou.

No dia seguinte, “Como evangelizar pela internet” foi o tema abordado pelo mesmo padre, que integrado as novas tecnologias, contou sobre a sua vida cotidiana de trabalho, que tem uma “rotina rígida” para não se perder.

— Quando acordo, a primeira coisa que faço é o sinal da cruz. Toda minha vida está digitalizada. Tenho 10 HDs externos. Nada em papel — disse.

Além disso, explicou a dinâmica no mundo virtual. Segundo ele, a internet e um espaço onde o público escolhe o que quer e não precisa de intermediários, e que por isso é preciso criatividade. Além disso, ele voltou a ressaltar a necessidade da internet na vida da Igreja.

— Paróquia que não tem um site, não existe. Ou conhecemos este universo ou deixaremos de alcançar as pessoas — avaliou.

As novas tecnologias e o desafio missionário foi o assunto discutido a partir de sábado à tarde pelo padre doutor em Ciências da Comunicação, Domingos Volney Nandi, para quem a mídia é um ídolo que possui atributos de Deus, onipotência, onipresença, onividência, onisciência.

— Não pense que é você que vê a TV, é a TV que vê você. Pois, muitas vezes, você está fora dos padrões que ela determina — comentou Nandi, que também comparou a mídia com uma sereia, cujo canto seduz muitas pessoas.

Em contraposição a tendência atual de se perceber a religião como “self-service”, onde cada um pega apenas o que lhe interessa, falta usar os recursos tecnológicos de maneira correta e investir.

— O que se economiza em comunicação, se perde em evangelização — avaliou o estudioso.



Fonte: Pascom

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14.06.2010
Papa dá graças a Deus pelo Ano Sacerdotal
Padre Popieluszko e tantos outras figuras...
Categoria: Vaticano

A dois dias do encerramento do Ano Sacerdotal, neste domingo ao meio-dia, na Praça de São Pedro, Bento XVI deu graças a Deus pelos benefícios que esta iniciativa promoveu na Igreja universal. Nunca ninguém os poderá medir – reconheceu – mas estes frutos são visíveis, e outros se hão-de ver no futuro. Aludindo aos quinze mil padres que em Roma participaram nas celebrações conclusivas, que culminaram na solenidade, sexta-feira, do Sagrado Coração de Jesus, afirmou o Papa.

“O sacerdote é um dom do Coração de Cristo: um dom para a Igreja e para o mundo. É do Coração do Filho de Deus, transbordante de caridade, que brotam todos os bens da Igreja. Ali tem origem, de modo particular, a vocação daqueles homens que, conquistados pelo Senhor Jesus, deixam tudo para se dedicarem inteiramente ao serviço do povo cristão, a exemplo do Bom Pastor”.

O sacerdote – prosseguiu o Papa – está plasmado da própria caridade de Cristo, aquele amor que O levou a dar a vida pelos amigos e também a perdoar aos inimigos. Por isso, os padres são os primeiros operários da civilização do amor.

Neste contexto, o Santo Padre evocou a figura de tantos padres, conhecidos e menos conhecidos, alguns deles elevados à honra dos altares, e outros cujo recordação permanece indelével nos fiéis, eventualmente, no âmbito restrito de uma pequena comunidade paroquial. Aludindo ao Cura d’Ars, tão recordado ao longo do Ano Sacerdotal, Bento XVI fez votos de que a sua intercessão continua a acompanhar-nos também de agora em diante.

Outra figura sacerdotal recordada hoje pelo Papa foi o padre Jerzy Popieluszko, mártir, beatificado em Varsóvia no domingo passado.

“Exerceu o seu generoso e corajoso ministério junto de todos os que se empenhavam a favor da liberdade, a defesa da vida e a sua dignidade. Essa sua acção ao serviço do bem e da verdade era um sinal de contradição para o regime que então governava a Polónia. Foi o amor do Coração de Cristo que o levou a dar a vida e o seu testemunho foi semente de uma nova primavera na Igreja e na sociedade.

Se olharmos para a história, podemos observar quantas páginas de autêntica renovação espiritual e social foram escritas com o contributo decisivo de padres católicos, unicamente animados pela paixão pelo Evangelho e pelo homem, pela sua verdadeira liberdade, religiosa e civil. Quantas iniciativas de promoção humana integral partiram da intuição de um coração sacerdotal”.

Após a recitação das Ave Marias, nas saudações aos diferentes grupos de peregrinos, Bento XVI evocou duas beatificações que tiveram lugar neste fim de semana, respectivamente em Espanha, ontem, sábado, e neste domingo de manhã, na Eslovénia. No primeiro caso, na cidade de Linares, da diocese andaluza de Jaen:

“(Ali) teve lugar a beatificação de Manuel Lozano Garrido, leigo que com o seu exemplo e os seus escritos soube irradiar o amor de Deus, mesmo no meio dos sofrimentos que o mantiveram constrangido a uma cadeira de rodas durante quase vinte e oito anos. No final da vida perdeu a vista, mas continuou a ganhar para Cristo os corações, com serena alegria e fé inquebrantável.

Os jornalistas poderão encontrar nele um testemunho eloquente do bem que se pode fazer quando a pena reflecte a grandeza da alma e se coloca ao serviço da verdade e das causas nobres”.

A outra referência do Papa foi à beatificação que teve lugar neste domingo de manhã, na Eslovénia, na missa conclusiva do Congresso Eucarístico Nacional, do jovem mártir Lojze Grozde:

“Era particularmente devoto da Eucaristia, que alimentava a sua fé inabalável, a sua capacidade de sacrifício pela salvação das almas, assim como o seu apostolado na Acção Católica para conduzir a Cristo os outros jovens”



Fonte: radiovaticano.org
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09.06.2010
Encontro internacional de Padres, em Roma
Encerramento do ano sacerdotal
Categoria: Vaticano

Iniciou-se esta Quarta-feira, em Roma, o encontro internacional de padres que marca o encerramento do Ano Sacerdotal, marcado para a próxima Sexta-feira, 11 de Junho.

A iniciativa, que será encerrada por Bento XVI, conta com cerca de 9 mil participantes, incluindo cerca de uma centena de portugueses.

Um triduo de liturgias, reflexões e testemunhos conduz á conclusão do especial ano sacerdotal, inaugurado por Bento XVI a 19 de Junho de 2009, solenidade do Sagrado Coração de Jesus e proclamado nos 150 anos da morte do Santo Cura d’Ars. Um dos objectivos das celebrações em Roma consiste em dar graças ao Senhor pelo dom da vocação, recordar a dignidade e a responsabilidade do ministério sacerdotal, renovar os sentimentos de comunhão com o Santo Padre e oferecer-lhe apoio e filial devoção. A caracterizar e orientar as jornadas é um percurso espiritual que á luz da experiencia Paulina parte da conversão como estado permanente do presbítero e condição imprescindível para a eficácia da missão; passar-se-á depois á invocação do Espírito sob a protecção de Maria , a cheia de graça num novo Cenáculo, para concluir o caminho ideal com a renovação das promessas sacerdotais diante do Sucessor de Pedro. Um itinerário proposto pela congregação para o clero aos presbíteros do mundo inteiro, que sublinha a alma de cada apostolado e a exigência de um continuo renascimento espiritual na plena adesão á própria identidade; tanto os encontros nas Basílicas como a vigília de oração desta quinta feira dia 10 na Praça de S. Pedro concluir-se-ão com a adoração eucarística no espírito da Exortação Apostólica post-sinodal Sacramentum Caritatis.

Na tarde de Quinta-feira tem lugar uma vigília na Praça de São Pedro: além de testemunhos a serem oferecidos por alguns sacerdotes, estão previstas ligações televisivas com Ars (França), o Cenáculo de Jerusalém, bairros pobres de Buenos Aires e Hollywood, bem como um diálogo entre Bento XVI e os sacerdotes, com adoração e bênção eucarística.

Esta manhã, na sua audiência pública semanal, o Papa aludiu a este encontro, lembrando que “milhares de sacerdotes de todas as partes do mundo” estão reunidos para “louvar o Senhor e renovar o seu próprio compromisso”.

“Convido todos a participar neste evento com a oração”, acrescentou.

A Congregação para o Clero é a organizadora do encontro internacional, subordinado ao tema “Fidelidade de Cristo, fidelidade do sacerdote”.

A programação conta com meditações, momentos de adoração eucarística, confissão e celebração da Missa.

Os conferencistas serão o Cardeal Joachim Meisner, Arcebispo de Colónia (Alemanha), e o Cardeal Marc Quellet, Arcebispo do Québec (Canadá).

As Missas, nas Basílicas de S. João de Latrão e S. Paulo fora de muros, serão presididas pelo Cardeal D. Cláudio Hummes, Prefeito da Congregação para o Clero; o Arcebispo Mauro Piacenza, Secretário da mesma Congregação; Arcebispo Robert Sarah, Secretário da Congregação para a Evangelização dos Povos, e o Cardeal Tarcisio Bertone, Secretário de Estado do Vaticano.

Na Sexta-feira, Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, às 10h00 hora local, encerra-se o Ano Sacerdotal com uma concelebração eucarística presidida pelo Papa na Praça de São Pedro.

Durante a Missa, Bento XVI proclamará o santo Cura de Ars como patrono de todos os sacerdotes do mundo - actualmente, S. João Maria Vianney é patrono dos párocos.



Fonte: radiovaticano.org

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04.06.2010
A celebração do Corpo e Sangue de Cristo
Jesus age movido pelo espírito eterno...
Categoria: Vaticano

Na homilia Bento XVI falou da Eucaristia e Sacerdócio de Cristo salientando que a Igreja herdou e prolonga na historia, a obra do sacerdócio de Cristo, para transformar o mundo com o amor de Deus.

Esta tarde, na Basilica de São João de Latrão, o Papa Bento XVI presidiu a celebração da Missa da solenidade Litúrgica do Corpo e Sangue de Cristo, conhecida popularmente como "Corpo de Deus"
Na homilia da Missa propôs aos fiéis uma meditação sobre a relação existente entre Eucaristia e Sacerdócio de Cristo, salientando antes de mais que na Ultima Ceia, Jesus transforma o pão e o vinho no próprio Corpo e Sangue, para que os discípulos possam nutrir-se d’Ele e viver em comunhão intima e real com Ele.

Na Ultima Ceia – disse Bento XVI- Jesus age movido pelo “espírito eterno” com o qual se oferecerá depois na Cruz. Dando graças e abençoando , Jesus transforma o pão e o vinho. É o amor divino – salientou o Papa – que transforma: o amor com o qual Jesus aceita antecipadamente de dar-se inteiramente por nós. Este amor nada mais é senão o Espírito Santo, o Espírito do Pai e do Filho, que consagra o pão e o vinho e muda a sua substancia no Corpo e no Sangue do Senhor, tornando presente no Sacramento o próprio Sacrifício que se realiza depois de maneira cruenta na Cruz. Podemos portanto concluir - acrescentou depois Bento XVI na homilia desta tarde em São João de Latrão que Cristo foi sacerdote verdadeiro e eficaz porque estava cheio da força do Espírito Santo, cheio da plenitude do amor de Deus, e isto precisamente na noite em que foi atraiçoado, precisamente na hora das trevas. É esta força divina, a mesma que realizou a Incarnação do Verbo, a transformar a extrema violência e a extrema injustiça em acto supremo de amor e de justiça.

Esta – disse o Papa a concluir - é a obra do sacerdócio de Cristo, que a Igreja herdou e prolonga na historia, na dupla forma do sacerdócio comum dos baptizados, e daquele ordenado dos ministros, para transformar o mundo com o amor de Deus.



Fonte: cnbb.org.br

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FOMOS CURADOS GRAÇAS ÀS SUAS CHAGAS

O Corpo de Cristo!
A Festa de Corpus Christi, além de reafirmar que na Eucaristia recebemos verdadeiramente o Corpo e o Sangue de Jesus, ao mesmo tempo, nos remete ao Seu Calvário e à Sua Paixão, nos recordando que este Sacramento, salvífico e curativo, é fruto do sofrimento de um Deus que, todos os dias, morre de amor por nós! E assim será até o fim dos tempos.

Sim, queridos amigos e amigas em Jesus Cristo, a única pessoa no universo que pode afirmar concretamente: Eu morro de amor por você, é Jesus que, por amor, verdadeiramente, morreu por nós. Um amor gratuito, generoso e incessante, que jorra dos altares e sacrários em todo o mundo para curar e salvar os que O procuram e se deixam levar por Seus ensinamentos.

Quando o profeta Isaías, inspirado pelo Espírito Santo de Deus, setecentos anos antes do nascimento de Jesus, proclamou que: “Fomos curados graças às suas chagas” Is, 53, 5, talvez não imaginasse que, naquele momento, estaria profetizando o maior dos sacramentos. O sacramento que nos cura e nos liberta de nossos males.

Males que nós mesmos semeamos e deixamos vicejar em nosso meio; conseqüência do mau uso da liberdade que Deus nos deu ao nos constituir à Sua imagem e semelhança, nos permitindo o livre arbítrio pelo dom da razão que nos possibilita pensar, entender, escolher e decidir por aquilo que desejarmos. Dom que nos desatrelou de nossos instintos animais e irracionais, fazendo de nós criaturas dotadas de uma liberdade única e incondicional.

Mas, esta liberdade que nos foi legada por Deus, paradoxalmente, é a causa maior do nosso sofrimento, de nossos conflitos internos e externos, de nossas divisões, de nossas guerras, de nossos crimes, de nossos males, de nossas injustiças, de nossos vícios e pecados enfim, de nossa perdição.

O primeiro ato de amor de Deus por nós: criar-nos superiores às outras criaturas, submetendo-as a nós ao determinar: “Que ele (o homem) reine sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos e sobre toda a terra e sobre todos os répteis que se arrastam sobre a terra” (Gn 1, 26), tornou-se a raiz de nossa escravidão.

Por isso Deus veio ao mundo, encarnando-Se por meio de Seu Filho Jesus, gerado especialmente para a missão de libertar e redimir a humanidade de seu único pecado: o pecado do mau uso da liberdade. Liberdade a ela confiada na intenção de ser usada para que o Reino de Deus já começasse a ser instaurado, por nossas mãos, nesta vida, aqui na terra.

Sim, amigos e amigas, a concepção, o nascimento, a pregação, o testemunho, a vida, a morte e a ressurreição de Jesus Cristo, aconteceram no intento de nos resgatar do abismo tenebroso que nós mesmos cavamos entre nós e o Criador. Um abismo que, se, conscientemente, por ele nos embrenharmos, nos tragará definitivamente para um local intransponível: a geena, fogo eterno que destrói as almas que nele caem.

O sacrifício e, particularmente, a ressurreição de Jesus, criou pontes firmes e seguras sobre este abismo e, ao mesmo tempo, lançou - pelas paredes e fendas deste precipício escuro - cordas de resgate àqueles que por ele já estavam despencando, trazendo-os de volta à luz.

Todo o esforço de Deus para nos resgatar, representado pelo sacrifício único e definitivo de Jesus, está vivo e presente no meio de nós na Eucaristia que, diariamente, podemos e devemos receber. Mas, por que, perguntariam alguns, deveríamos receber a Eucaristia todos os dias? Não nos basta recebê-la de vez em quando ou semanalmente, nas missas dominicais?

A resposta está intrinsecamente ligada às seqüelas dos inúmeros males semeados genericamente pela humanidade, ao longo dos milênios, enquanto caminha por este mundo! Males que, mesmo não tendo sido gerados particularmente por nós, que procuramos pautar nossas vidas pelos caminhos propostos por Deus, nos atingem, nos fustigam e nos fazem sofrer!

O sacrifício de Jesus - além de seu efeito único e definitivo de nos salvar, nos resgatando para a eternidade - durante esta nossa vida terrestre, nos serve de bálsamo, nos aliviando destes males. Por isso devemos buscar a Eucaristia com a maior freqüência possível, pois ela existe e foi instituída para este fim, e Jesus, mais do que nós, deseja que O comunguemos!

Todas as vezes que me prostro diante do Sacrário, fico imaginando a ansiedade de Jesus vivo, mas limitado àquele cubículo, aguardando o momento de ir para o lugar onde Ele deseja estabelecer definitivamente a Sua morada: um coração humano! Um lugar onde Ele poderá expandir-Se ao infinito, nos gestos de amor de um ser humano. Deus precisa ser comungado!

Costumo dizer que o Sacrário, por mais digno que esteja preparado, é um local onde Deus está apenas de passagem. Uma pousada “forçada” e temporária até que algum coração humano decida acolhê-Lo, permitindo que Ele possa, por meio deste coração, Se manifestar ao mundo, mais uma vez.

Podem até dizer que isto é fruto de fantasias, não me importo, mas, após o abraço da paz na missa, quando os ministros se aproximam do Sacrário para pegar a âmbula com as partículas consagradas, posso sentir o coração de Jesus pulsar euforicamente, como o coração de uma criança, ao perceber se ultimarem os preparativos da ansiada saída para um passeio sonhado!

Imagino a alegria que invade o coração do Mestre ao ver a longa fila de corações se aproximando para recebê-Lo na comunhão. Corações alegres, esperançosos, feridos, cansados, humilhados, carentes, doentes, não importa! O que importa a Ele é que estes corações queiram recebê-Lo, sinceramente.

E o que importa a nós que O recebemos, é que Ele está presente ali na Eucaristia, desde a Sua Ressurreição, e anseia vir morar, definitivamente, em nossos corações, para nos curar de nossos males físicos ou psíquicos. Penso que é isto, amigos e amigas, que devemos recordar na Festa de Corpus Christi.

Jesus não está presente em Corpo e Sangue na Eucaristia, somente para ser adorado, no sacrário ou no ostensório. A razão de Sua presença Eucarística são os nossos males espirituais: angústias, temores, rancores, dúvidas, remorsos, ansiedades, invejas, desejos de vingança, depressões, entre tantos. Males que Ele quer, pelo poder curativo de Seu Sangue, amenizar e curar!

Para que isso ocorra basta apenas que busquemos, com fé, na Eucaristia a nossa cura espiritual, que, dependendo da intensidade desta fé e dos desígnios de Deus, poderá ser também cura para os nossos males físicos.

O sangue que verteu de Suas Chagas e está presente verdadeiramente na comunhão que recebemos, pode de fato nos curar e nos libertar, por isso Isaías, inspirado pelo Santo Espírito de Deus clamou em alta voz, profetizando: “fomos curados graças às suas chagas” Is, 53, 5.

É por isso que eu necessito comungar todos os dias, amenizando assim as minhas carências e os meus males físicos e espirituais. Para mim, ao receber a Eucaristia, eu não comungo Deus simplesmente, mas Deus é quem me comunga, inserindo-me, pobre pecador, em seu Mistério inefável e santo e isto, amigos e amigas, é uma experiência mística, pessoal e indescritível...

Que a Festa de Corpus Christi, que deveria se chamar Festa de Cordis Christi, possa ser para nós, católicos, mais do que a lembrança de Sua presença real na Eucaristia. Que seja, para todos nós, um incentivo para a buscarmos com maior freqüência e intensidade, encontrando nela a cura de nossos males, pois foi para isso que o Seu precioso Sangue verteu de Suas Santas Chagas. Feliz Eucaristia, amigos e amigas em Cristo!



Fonte: Antonio Miguel Kater Filho
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31.05.2010
Sinal da cruz é abraço de Deus
Papa recorda força do sinal da cruz
Categoria: Papa Bento XVI

O sinal da cruz que os cristãos traçam com frequencia sobre o corpo, é muito mais que um simbolismo. É expressão de um abraço de Deus no ser humano. Esta foi a explicação do Papa Bento XVI aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro, hoje, no Vaticano para a tradicional oração do Ângelus.

Citando o pensamento do teólogo Romano Guardini, o Papa apontou o sentido do gesto. "Fazemos o sinal da cruz antes de rezar para que nos pacifique espiritualmente, para concentrar em Deus pensamentos, coração e vontade; depois de rezar, o repetimos para que aquilo que Deus nos doou permaneça em nós. Ele abraça todo o ser, corpo e alma, e tudo é consagrado em nome de Deus uno e trino".

Neste dia em que a Igreja celebra a Festa da Santíssima Trindade, Bento XVI continuou dizendo que o sinal da cruz e o nome de Deus vivo abrangem o anúncio gerador de fé e inspirador de oração. E assim como Jesus prometeu aos Apóstolos que o Espírito da verdade os conduziria a toda a verdade, na liturgia dominical os sacerdotes concedem, de semana em semana, o pão da Palavra e da Eucaristia.

"Quem acolheu a vossa alma no primeiro momento do ingresso na vida? O sacerdote. Quem a alimenta para lhe dar a força de realizar a sua peregrinação? O sacerdote. Quem a há-de preparar para comparecer diante de Deus, lavando-a pela última vez no sangue de Jesus Cristo? O sacerdote, sempre o sacerdote", disse o Papa citando o Santo Cura d’Ars, também lembrado na carta de convocação para o Ano Sacerdotal.

Em seguida, Bento XVI exortou os fiéis a manterem a voz da consciência sempre fiel, até o último respiro, ao Evangelho no qual foram batizados: "A Trindade divina habita em nós desde o nosso Batismo", recordou.

Beatificação
O Papa anunciou também a beatificação da religiosa italiana Maria Pierina De Micheli, que no início do século XX se dedicou ao serviço educativo na Argentina e na Itália. A celebração de beatificação foi hoje na Basílica de Santa Maria Maior de Roma, presidida pelo prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, monsenhor Angelo Amato.


Viagem a Chipre
Em francês, inglês e alemão, o Pontífice falou de sua iminente viagem a ilha mediterrânea de Chipre, aonde levará o Instrumento de Trabalho para a Assembléia Especial do Sínodo dos Bispos do Oriente Médio, a se realizar em outubro, no Vaticano. O Papa pediu as preces de todos pela paz e a prosperidade de todo o povo cipriota. Em polonês, solidarizou-se com os atingidos pelas enchentes, a quem prometeu orações especiais.

No final do encontro, saudando em italiano, Bento XVI recordou a "imensa obra, em prol da paz e do socorro dos necessitados, realizada pela Santa Sé nos dramáticos anos entre 1938 e o fim da segunda guerra mundial".

Aludindo à recente publicação do “Diário” do Cardeal Celso Costantini, "muito ligado a Pio XII" e secretário da Congregação da Propaganda Fide, Bento XVI frisou que este livro tem um "grande interesse histórico", pois é testemunha do empenho da Igreja naquela época.



Fonte: Da Redação com Rádio Vaticano
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27.05.2010
Seminário Debate Novas Midias
Evento promovido pela Pascom Regional, trará o Pe. Joãozinho, referência em comunicação católica
Categoria: Notícia Regional
Comunicadores da Igreja Católica de Santa Catarina são convidados a debater sobre as novas mídias e as novas tecnologias no Seminário Regional da Pastoral da Comunicação, que será realizado nos dias 11 a 13 de junho, no Centro do Formação Champagnat, em Florianópolis.

O evento contará com a assessoria do Pe. João Carlos Almeida, mais conhecido como Pe. Joãozinho, jornalista, compositor, escritor e apresentador de televisão, e do Pe. Domingos Volnei Nadi, doutor em comunicação e professor no Instituto Teológico de Santa Catarina.

Participam deste seminário regional, o arcebispo de Florianópolis, Dom Murilo Krieger, o secretário executivo do Regional Sul IV da CNBB, Padre Francisco de Assis Wloch, além de comunicadores católicos de diversas cidades catarinenses e todos os interessados em conhecer mais sobre a mídia católica. O seminário terá como mediador, o jornalista e diretor de comunicação da Câmara Municipal de São José, Carlos Martins.

Entre os assuntos em debate estarão: como evangelizar pela Internet e as novas tecnologias e o desafio missionário da Pascom. O seminário é aberto para a participação de toda a comunidade. Inscrições podem ser feitas pelo telefone (47) 8815-3610, ou pelo e-mail:
pascom@cnbbsul4.org.br.

Ainda na programação do Seminário, que deve reunir cerca de 150 lideranças da Igreja Católica da Santa Catarina, ocorre o lançamento do livro ?Imagem e semelhança de Deus na Mídia?, de autoria do Pe. Joãozinho (SCJ).


Fonte: PASCOM
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26.05.2010
Reunião da Pastoral da Comunicação em Santa Catari
A reunião contou com representações das dioceses de Joaçaba, Tubarão, Florianópolis, Rio do Sul, Criciúma, Joinville e o Bispo Diocesano de Joinville, Dom Irineu Roque Scherer.
Categoria: Notícia Regional
Seg, 24 de Maio de 2010 11:46 cnbb

A Coordenação Regional da Pastoral da Comunicação (PASCOM) de Santa Catarina (SC) reuniu-se nos dias 21 e 22, na diocese de Joinville, para definir os encaminhamentos para o 1º Seminário da Pascom. A reunião contou com representações das dioceses de Joaçaba, Tubarão, Florianópolis, Rio do Sul, Criciúma e Joinville.

Na última sexta-feira, 21, o grupo partilhou as experiências da Pascom nas dioceses e contou com a presença do bispo referencial, dom Irineu Scherer.

No sábado, 22, os comunicadores definiram e delegaram funções para encaminhamentos do Seminário Regional, a realizar-se nos dias 11 a 13 de junho, em Florianópolis (SC). O evento abordará o tema “Novas Mídias, Novas Tecnologias”, e contará com a assessoria do cantor, escritor e padre, Joãozinho, e também do padre Domingos Nandi, doutor em Comunicação.



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24.05.2010
Fazenda da Esperança
missão reconhecida pelo Vaticano
Categoria: Igreja Católica

Depois da comunidade Shalom e da Canção Nova, agora é a vez da "Família Esperança" ser reconhecida como Associação Internacional de Fiéis pela Santa Sé. A Família da Esperança é responsável pelo trabalho da Fazenda da Esperança.

Nesta segunda-feira, 24, os fundadores da instituição, Nelson Rosendo Giovanelli e Frei Hanz Stapel, juntamente com alguns membros da comunidade, receberão o reconhecimento das mãos do presidente do Pontíficio Conselho para os Leigos, Cardeal Stanislaw Rilko, no Vaticano.

"Esse reconhecimento é um sinal de que Deus nos inspirou, que todo o trabalho que nós fizemos é sob a inspiração do Espírito Santo", afirmou um dos membros da obra, padre César Alberto dos Santos.

A data escolhida para o reconhecimento é significativa para a Fazenda da Esperança, pois foi exatamente no dia 24 de maio de 1990, que Nelson Giovanelli consagrou sua vida à causa, doando 24h de seu dia para ajudar os jovens recuperandos.

A obra foi fundada em 1983, e com o passar dos anos, a comunidade terapêutica entendeu que sua finalidade principal era viver segundo os ensinamentos do Evangelho. Sendo assim, surgiu a associação de fiéis, nomeada "Família da Esperança" que, em 1998, recebeu a aprovação diocesana pelas mãos do Cardeal Aloísio Lorscheider, no Santuário de Aparecida. Com o contínuo aumento dos membros, veio a necessidade de um Reconhecimento Pontifício pela Santa Sé.

Nesses 27 anos de missão, a obra se expandiu por todo o país e no exterior. Atualmente atende cerca de 3 mil jovens nas 68 fazendas espalhadas por 21 estados do Brasil, e está presente em outros nove países: Alemanha, Rússia, Filipinas, Moçambique, México, Guatemala, Paraguai, Uruguai e Argentina.

A \'Família da Esperança\' não é uma congregação ou instituto secular, nem um movimento espiritual, como os carismáticos e os focolares, mas é uma nova comunidade de leigos, ligada à Congregação dos Leigos. "É algo novo dentro da Igreja, onde os casados, os solteiros, os jovens, mas também irmãs religiosas e padres podem ligar-se numa mesma comunidade que quer atender, no nosso caso, aos jovens dependentes", explica padre César.



Fonte: Da Redação CN
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Uma história de amor, por dom Irineu Roque Scherer*

A Congregação das Pequenas Irmãs Maria Imaculada nasceu em São José dos Campos (SP), quando era ainda considerada uma excelente estância climática, oferecendo especiais condições para a cura de tuberculosos. Porém, o ambiente das pensões sanatoriais era degradante, imoral, cheio de promiscuidade e falta quase absoluta de assistência espiritual. Foi este o ambiente encontrado, em 1922, pela jovem Dulce Rodrigues dos Santos, quando veio com sua mãe para se curar. Tinha 21 anos, com um físico frágil e delicado, escondia uma alma ardente e apostólica.

Dulce queria ser religiosa, consagrar-se a Deus totalmente, de corpo e alma. Enquanto se recuperava, começou a se preocupar com a situação das jovens doentes que chegavam às pensões. Já restabelecida, visitava os enfermos, levava-lhes boas leituras, uma palavra amiga e, sobretudo, a caridade transbordante de seu coração.

Quando os sentia preparados, levava-lhes o sacerdote, para que lhes proporcionasse o conforto dos sacramentos. Outras jovens a ela se uniram nesse misericordioso mister. Formou-se um pequeno pensionato onde, com o tratamento da saúde, num ambiente sadio e cheio de alegria, os doentes iam recebendo a boa nova do Evangelho.

O bispo de Taubaté interessou-se pela obra, aprovou-a e lhe deu todo apoio, transformando-a em Associação Pia, canonicamente ereta em 15 de agosto de 1932. Em 8 de dezembro de 1964, Madre Maria Teresa de Jesus Eucarístico recebeu do papa Paulo 6º a aprovação pontifícia do instituto.

Muitas vocações foram chegando e as irmãs foram solicitadas a novas fundações. Instalaram-se novas comunidades em São Paulo, Minas, Rio, e depois, após o falecimento de sua fundadora, no Distrito Federal, Santa Catarina e em Portugal.

Em Joinville, chegaram para auxiliar na administração do Hospital Regional em 1985. São 25 anos de serviço à comunidade, compondo assim uma história de amor. É assim que sinto a história das nossas queridas Pequenas Irmãs Missionárias de Maria Imaculada, que trabalham no Hospital Regional Hans Dieter Schmidt.

Desde que cheguei a Joinville, percebo o excelente trabalho realizado por elas, fazendo com que o bom nome do Regional fosse preservado, sobretudo, pela sua presença materna e trabalhos incansáveis. O povo tem mostrado reconhecimento por tudo isso. Pessoalmente, tenho me empenhado junto às autoridades para que haja um reconhecimento desse trabalho com gestos concretos. Por exemplo, elas ainda não têm casa própria.

No ano passado, as irmãs completaram 25 anos de dedicação servindo ao Hospital Regional. Talvez nem todos saibam, mas elas trabalham todos estes anos no hospital com o mínimo para poder sobreviver, como muitas das famílias em Joinville, vivendo do essencial. Tudo o que adquiriram foi com a força de trabalho e com o auxílio de muita gente de boa vontade. Deus providente, porém, nunca lhes faltou.

Sabemos que ninguém pode confundir nem comparar o trabalho especial de pessoas consagradas e humildes como o de nossas queridas irmãs com o trabalho simplesmente profissional. Elas dão e sempre darão o toque do Eterno a tudo o que fazem.

Jesus, no seu tempo, via as necessidades das pessoas, ia além da lei, olhando particularmente os gemidos dos pobres e os atendia com todo amor. Pois bem, penso que retrato o pensamento do povo: Joinville e região devem muita gratidão às irmãs do Hospital Regional pela sua dedicação e assistência aos doentes, pelo consolo aos aflitos, pela paciência aos casos difíceis, assistência aos pobres e necessitados em geral. Parabéns!

*Bispo diocesano de Joinville
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20.05.2010
A mensagem de Fátima
centrada na oração, na penitência e na conversão
Categoria: Papa Bento XVI

A “exigente e consoladora mensagem” que Nossa Senhora deixou em Fátima” está impregnada de esperança: Bento XVI, na audiência geral desta quarta-feira, dedicada à sua viagem a Portugal. Estas as palavras pronunciadas em língua portuguesa:

"Queridos irmãos e irmãs,

Gostaria de compartilhar convosco um pouco da minha recente Viagem Apostólica a Portugal, por ocasião do décimo aniversário da beatificação dos Pastorinhos Jacinta e Francisco. A visita teve início em Lisboa; durante a Santa Missa, falei da necessidade dos cristãos serem semeadores da esperança. Seguindo para Fátima, peregrino com os peregrinos, lá apresentei ao Imaculado Coração Maria as alegrias e esperanças, os problemas e sofrimentos do mundo inteiro. No do dia 13 [treze], aniversário da primeira Aparição de Nossa Senhora, durante a celebração da Eucaristia lembrei na homilia que as aparições nos falam de uma mensagem exigente e consoladora, centrada na oração, na penitência e na conversão, que nos leva a superar as dificuldades da história, convidando a humanidade a cultivar a grande Esperança. E a viagem concluiu-se na histórica cidade do Porto com a celebração Eucarística, insistindo no compromisso para a missão. E de lá me despedi de Portugal, manifestando o desejo de que a minha visita se tornasse incentivo para um renovado impulso espiritual e apostólico.


Na alocução mais desenvolvida, em italiano, Bento XVI pedindo a todos que se lhe associem na oração de acção de graças pelo êxito da viagem, declarou confiar ao Senhor “os frutos já suscitados e os que há-de suscitar na comunidade eclesial portuguesa e em toda a população. Especial referência mereceu a etapa de Fátima, “cidadezinha caracterizada (disse) por uma atmosfera de verdadeiro misticismo, em que se adverte de um modo quase palpável a presença de Nossa Senhor”. A sua presença em Fátima teve como ponto culminante a celebração eucarística de 13 de Maio.

“Convidei aquela imensa assembleia, recolhida aos pés da Virgem, com grande amor e devoção, a alegrar-se plenamente no Senhor, pois o seu amor misericordioso é a nascente da nossa esperança. E é precisamente de esperança que está profundamente impregnada a mensagem – exigente e ao mesmo tempo consoladora – que Nossa Senhora deixou em Fátima. É uma mensagem centrada na oração, na penitência e na conversão, que se projecta para além das ameaças, dos perigos e dos horrores da história , para convidar o homem a ter confiança na acção de Deus, a cultivar a grande Esperança, a fazer a experiência da graça do Senhor para se enamorar dele, fonte de amor e de paz”


Declarando que “a peregrinação a Portugal” constituiu para si “uma experiência tocante e rica de dons espirituais”, uma “viagem inesquecível”, até pelo “acolhimento caloroso e espontâneo” acolhimento” e pelo “entusiasmo” das pessoas. "Louvo o Senhor porque Maria, aparecendo aos três Pastorinhos, abriu no mundo um espaço privilegiado para encontrar a misericórdia divina que cura e salva. Em Fátima, a Virgem Santa convida todos a considerarem a terra como lugar da nossa peregrinação para a pátria definitiva, que é o Céu. Na realidade, todos somos peregrinos, temos necessidade da Mãe que nos guia. “Contigo caminhamos na esperança. Sabedoria e Missão” era o lema da minha viagem apostólica a Portugal, e em Fátima a bem-aventurada Virgem Maria convida-nos a caminhar com grande esperança, deixando-nos guiar pela “sapiência do alto”, que se manifestou em Jesus, a sabedoria do amor, para levar ao mundo a luz e a alegria de Cristo".

E concluamos esta crónica da audiência geral com a saudação conclusiva do Papa aos peregrinos de língua portuguesa:

"Amados peregrinos vindos do Brasil e demais países de língua Portuguesa, que a intercessão de Nossa Senhora de Fátima, que em vossos países é venerada com tanta confiança e firme amor, possa ajudar-vos a viver com mais empenho a vossa vocação de testemunhas do Evangelho da verdade, da paz e do amor. Sirva-vos de conforto a minha Bênção."



Fonte: radiovaticano.org

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Bíblia: herança cultural religiosa e Palavras de vida eterna


terça-feira, 18 de maio de 2010

São muitas as religiões que utilizam e se fundamentam na Bíblia. Há contínuo interesse ecumênico no estudo, na reflexão, na partilha da interpretação e no amor às Sagradas Escrituras unindo católicos, evangélicos e judeus.

Os judeus não reconhecem o Novo Testamento, mas os cristãos comungam com eles a fonte comum da fé: o Primeiro Testamento, ou a “Tanak” judaica. O papa João Paulo II disse: “sem o Antigo, o Novo Testamento seria um livro indecifrável. A unidade dos dois decorre da unidade do Projeto de Deus e da sua Revelação”.

A Bíblia é o livro mais publicado no mundo. Já foi traduzida em mais de 2.400 línguas. Cada época tem o seu modo próprio na compreensão da Palavra viva do Senhor e seu conhecimento nunca chegará ao fim! Ler, estudar e rezar a Bíblia é indispensável para adorar a Deus em espírito e verdade.

O povo bíblico judaico foi tentado pela idolatria reinante nos paises vizinhos. A cultura pagã atribuía poderes divinos a estátuas ou ídolos. Hoje todos somos tentados pelos ídolos da moderna cultura materialista: o ter, o poder e o gozar. São os “deuses” do mundo, do dinheiro, do consumismo e do mercado.

A lei da oferta e da procura entrelaça o ter, o poder e o gozar criando relações sociais escravizantes. Os ídolos modernos são mais insinuantes. Atam os consumidores às vaidades, caprichos e desvarios humanos. Impõem padrões de opinião e conduta. Induzem a falsos valores alimentando ilusões, divertimentos, modas, mitos, drogas e interesses perversos que geram injustiças e sofrimentos.

Uma sociedade arrumada só em interesses políticos e econômicos não se sustenta. Devorada por ambições e violências, cevada na cultura da morte não oferece caminhos pascais. Não tem a luz de Cristo ressuscitado. Como viver sem o seu amor, sem os valores da fraternidade, caridade, justiça, respeito à vida?

Como preservar a dignidade humana e caminhar para um futuro bom? A harmonia na vida familiar, a segurança social e as relações humanas pacíficas não nos vem de nenhum poderio econômico ou financeiro.

Vem dos valores éticos provenientes da Aliança com Deus. A sua Palavra alicerça a construção de ordem social justa e sacia a fome e sede profundas do coração humana. Na Bíblia inteira Deus se mostra solidário com as aflições e agruras dos humilhados.

A Sagrada Escritura permanece no mar da vida qual rochedo imbatível arrostando a descrença, o orgulho das ciências, a negação de Deus. Mais cedo ou mais tarde acontecerá o que Deus quer. Vamos escutá-lo, adorá-lo e viver a Graça da filiação.

Texto: Pe. Antônio Clayton Sant'Anna, C.Ss.R.

Publicado na Revista de Aparecida/Maio de 2010

Projeto Um Milhão de Bíblias

O projeto é desenvolvido pela CNBB com o objetivo de atingir as pessoas através da leitura orante da Palavra.

Dentro do Projeto da Missão Continental, a Igreja no Brasil desenvolveu o Projeto de Doação de Um Milhão de Bíblias.

Esse projeto não se resume a apenas entregar às pessoas a bíblia, mas a ensiná-las a ler de maneira orante, respondendo aos apelos da Palavra.

Nesse sentido, não queremos apenas distribuir a bíblia em massa, mas ensinar as pessoas a desenvolverem o amor e a boa leitura.

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92 mil encerram o 16º Congresso Eucarístico Nacional, em Brasília


multidao_cen_2010Sob um sol forte e uma temperatura que beirava os 32º, o povo brasiliense e demais caravanas vindas de todas as regiões do Brasil, munidos de fé e guarda-sol, compareceram à missa de encerramento do 16º Congresso Eucarístico Nacional (CEN), que aconteceu na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, e foi presidida pelo prefeito da Congregação para o Clero, cardeal dom Cláudio Hummes, e concelebrada por centenas de bispos e padres de todo o Brasil. O Congresso teve início na quinta-feira, 13.

carmosinaPara Carmosina de Sousa, 55 anos, o Congresso Eucarístico foi um momento de bênção para a Igreja Católica no Brasil. Ela diz que espera repetir novamente a participação no próximo Congresso. “O Congresso Eucarístico é uma bênção para a Igreja e para os fiéis. É importante a Igreja organizar eventos grandes como esse porque só assim a Igreja se encontra e partilha os compromissos unida”, disse.

raissaA jovem Raíssa Roberta de Almeida, 20 anos, veio da paróquia de São Mateus, do Setor de Mansões de Sobradinho II (DF). Ela destaca o Congresso como evento indispensável para o encontro dos jovens da Igreja Católica, que participaram em massa durante os quatro dias de encontro. “A juventude tem a possibilidade de se reunir em torno da Eucaristia, graças ao Congresso Eucarístico. Com esse encontro, muita coisa se transforma no mundo, que está precisando de paz”, sublinhou.

hamilton“É o encontro da unidade da Igreja no Brasil”. Foi o que disse Hamilton Sebastião Soares, 48 anos. Católico ativo e membro do Grupo de Casais com Cristo, ele disse estar contente com a participação dos fiéis de Brasília, durante os quatro dias de Congresso. “Fico muito feliz de vê a unidade da Igreja em torno da Eucaristia. O maior benefício do Congresso é a unidade do povo ao redor do Cristo Eucarístico. Além dos adultos, incentiva a juventude a ser honesta, saudável e pacífica”, afirmou.

Dom Cláudio Hummes

cardealDurante sua homilia, o cardeal dom Cláudio Hummes, afirmou que o “16º Congresso Eucarístico Nacional manifestou que a eucaristia é o centro da Igreja e da vida dos cristãos”. Ele também apontou Jesus Eucarístico como “força do discípulo e missionário”. Lembrando palavras do papa Bento XVI sobre a eucaristia, o cardeal destacou que “a eucaristia tem tudo a ver com o domingo” e que os fiéis não podem deixar de participar da eucaristia no dia do Senhor. “Domingo sem missa não é um domingo completo”, frisou.

Dom Cláudio também lembrou a figura dos mártires brasileiros, os quais ele disse ser “uma das maiores glórias da Igreja no Brasil” – e convidou os brasileiros a seguirem o mesmo exemplo de “testemunho privilegiado do Evangelho”. Sobre o lema do 16º CEN, “Fica Conosco, Senhor”, o cardeal afirmou que são “palavras de súplica ouvidas por Deus hoje e até o fim dos tempos”.

O enviado do papa Bento XVI ao 16º CEN concluiu a homilia ressaltando que o encerramento da missa não é o fim do Congresso Eucarístico, mas um novo começo para a Igreja. “O encerramento dessa missa representa um novo impulso para anunciarmos o Cristo para todas as criaturas”.

Leia homilia na íntegra

Dom Geraldo Lyrio Rocha

O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Geraldo Lyrio Rocha, agradeceu a participação de todos os bispos, padres, diáconos, seminaristas e fiéis – presentes durante os quatro dias de Congresso. De modo especial, ele dirigiu uma saudação de agradecimento ao arcebispo metropolitano de Brasília, dom João Braz de Aviz, pela realização do Congresso. “Dom João, muito obrigado pela acolhida, pela dedicação, ardor e zelo que foram manifestados durante esse Congresso Eucarístico. Brasília está de parabéns pelo acolhimento”, disse dom Geraldo, que foi aplaudido de pé pelos participantes.

O presidente da CNBB também anunciou o local de realização do próximo Congresso Eucarístico, que também foi bastante aplaudido pela multidão que se aglomerou na Esplanada dos Ministérios. “Quero vos lembrar que a CNBB aprovou a realização do 17º Congresso Eucarístico Nacional, que será em Belém (PA) – por ocasião do 4º centenário da cidade de Belém”.

Dom Alberto Taveira Corrêa

Ao lado de dom Geraldo estava o arcebispo de Belém (PA), dom Alberto Taveira Corrêa, que, em nome de toda a arquidiocese de Belém e de todos os bispos da Região Amazônica, agradeceu à CNBB por lhes confiar o próximo Congresso Eucarístico. Ele aproveitou e fez o convite para todos ali presentes irem ao 17º Congresso Eucarístico Nacional. “Quero convidar todo o Brasil a participar do Congresso Eucarístico em Belém. Em nome dos bispos da Amazônia e de toda a arquidiocese de Belém já posso dizer, sejam todos bem-vindos”.

Dom João Braz de Aviz

O arcebispo de Brasília, dom João Braz de Aviz, entregou nas mãos de dom Cláudio Hummes uma imagem de Nossa Senhora Aparecida. Ele disse que é um presente do Congresso Eucarístico ao papa Bento XVI. O cardeal foi presenteado com um cálice e uma patena, personalizados com a logomarca do CEN-2010.

Uma chuva de pétalas de rosas vermelhas, jogadas de dois helicópteros do exército brasileiro, fecharam com chave de ouro, o 16º Congresso Eucarístico.

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Aberto o XVI Congresso Eucarístico Nacional, em Brasília

sexta-feira, 14 de maio de 2010
Deniele Simões
Enviada especial a Brasília


Foi aberto oficialmente, na noite desta quinta-feira (13), o XVI Congresso Eucarístico Nacional, que este ano acontece em Brasília. A missa campal de abertura foi celebrada em um altar-monumento com cerca de 3,5 mil metros quadrados, montado na Esplanada dos Ministérios. A celebração contou com a participação de 300 bispos e mil padres de todo o Brasil e foi acompanhada por milhares de fiéis.

Os trabalhos foram conduzidos pelo prefeito da Congregação para o Clero e enviado especial do Papa Bento XVI ao evento, Dom Cláudio Hummes. Durante a homilia, o cardeal lembrou que o tema do Congresso Eucarístico deste ano - “Eucaristia, Pão da Unidade dos Discípulos Missionários” - exige a necessidade de união entre todos.

Dom Cláudio Hummes também falou sobre a contribuição que cada um, enquanto católico, pode dar para eliminar a fome e a exclusão social. “Depois de comungar na Missa, não poderíamos nos negar a ajudar os pobres, para que eles tenham uma vida humana digna, de cristão”, afirmou.

O Arcebispo Metropolitano de Brasília, Dom João Braz de Aviz, ressaltou os 50 anos de fundação da Arquidiocese da Capital Federal e a contribuição que ela deu e tem dado para os valores do povo brasiliense.

A celebração teve ainda o momento de lançamento do selo e carimbo comemorativos da série “Brasília, sonho e realidade”, que também contou com as participações do vice-presidente da República, José Alencar Gomes da Silva, e do presidente dos Correios, Carlos Henrique Almeida Custódio.

Imagem de Nossa Senhora
Um dos momentos de maior emoção foi a chegada da imagem peregrina da Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, que foi levada de helicóptero até o local da missa.

O Reitor do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, Padre Darci Nicioli, conclamou os presentes a saudarem a imagem, que foi recebida pelo Arcebispo de Aparecida e presidente do Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam), Dom Raymundo Damasceno Assis.

Programação
O XVI Congresso Eucarístico Nacional prossegue até este domingo (16), em Brasília, com uma programação diversificada e atividades de reflexão voltadas à vida e ao sacramento da Eucaristia.

Nesta sexta-feira (14), a programação terá início às 8h, em vários pontos distintos. Durante todo o dia e também no período noturno, o público terá acesso à feira católica, praça de alimentação e exposição de painéis artísticos, no Complexo Cultural da República e Centro de Convenções Ulysses Guimarães. No período noturno, haverá celebrações eucarísticas presididas pelos bispos nas 122 paróquias ligadas à Arquidiocese de Brasília.

Veja a seguir os demais eventos programados:

- Centro de Convenções Ulysses Guimarães: simpósios Teológico e de Bioética, com conferências, oficinas e painel de debates, das 8 às 17 horas.

- Pavilhão de Exposições do Parque Cidade: Santa Missa, palestras e momento artístico, das 8 às 17 horas

- Paróquia Nossa Senhora do Lago (Lago Norte) – Celebração em rito católico oriental ucraniano, às 10 horas

- Santuário Nossa Senhora de Fátima (Asa Sul) – Missa de Solidariedade Solidariedade com os Excluídos e Moradores de Rua, às 10h30

- Paróquia Nossa Senhora do Lago (Lago Norte) – Celebração em rito católico oriental maronita, às 19h30

Fotos: Robson Siqueira/CN - O Reitor do Santuário de Aparecida, padre Darci Nicioli, Cardeal Dom Cláudio Hummes e o Arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis.
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10.05.2010
Redescubram que o coração do Brasil é a Eucaristia
Pede o santo padre...
Categoria: Vaticano

O Papa Bento XVI saudou os brasileiros após a Oração Mariana do Regina Coeli deste domingo, por ocasião do XVI Congresso Eucarístico Nacional que começa na próxima terça-feira em Brasília. "Possais todos vós, pastores e povo fiel, redescobrir que o coração do Brasil é a Eucaristia", pede o Papa em sua mensagem.

Bento XVI recordou que o Cardeal Dom Cláudio Hummes, vai representa-lo durante o Congresso. O papa destacou que a adoração ao Santíssimo Sacramento do Altar, nos leva a reconhecer o primado de Deus, e que só Ele pode transformar o coração dos homens.

Íntegra da mensagem do Papa

"Dirijo uma saudação especial ao povo brasileiro que vai se reunir na sua capital, Brasília, para celebrar o XVI Congresso Eucarístico Nacional, de quinta-feira a domingo próximos, com a presença do meu Enviado especial, o Cardeal Dom Cláudio Hummes. No lema do Congresso, aparecem as palavras dos discípulos de Emaús “Fica conosco, Senhor”, expressão do desejo que palpita no coração de todo ser humano. Possais todos vós, pastores e povo fiel, redescobrir que o coração do Brasil é a Eucaristia. É justamente no Santíssimo Sacramento do Altar que Jesus mostra a sua vontade de estar conosco, de viver em nós, de doar-se a nós. A sua adoração leva-nos a reconhecer o primado de Deus, pois só Ele pode transformar o coração dos homens, levando-os à união com Cristo num só Corpo. De fato, ao receber o Corpo do Senhor ressuscitado, experimentamos a comunhão com um Amor que não podemos guardar para nós mesmos: este exige ser comunicado aos demais para assim poder construir uma sociedade mais justa. Por fim, estando próximo o encerramento do Ano sacerdotal, convido todos os sacerdotes a cultivarem uma espiritualidade profundamente eucarística a exemplo do Santo Cura D’Ars que, buscando unir o seu sacrifício pessoal àquele de Cristo atualizado no Altar, exclamava: «Como faz bem um padre oferecer-se em sacrifício a Deus todas as manhãs!». E enquanto invoco, pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida, as maiores graças do céu para que alimentados pela Eucaristia, pão da Unidade, se tornem verdadeiros Discípulos Missionários, a todos concedo benevolente Bênção Apostólica".

Fonte: Da Redação com Rádio Vaticano
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10.05.2010
Bispos homenageiam padres do Brasil
Somos chamados a ser sinais do Cristo...
Categoria: Igreja Católica

Com uma missa presidida pelo Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios e a Vida Consagrada, Dom Esmeraldo Barreto Farias, os bispos que participam da 48ª Assembleia da CNBB homenagearam ontem os padres do Brasil, por ocasião do Ano Sacerdotal. A missa foi celebrada no Santuário Dom Bosco, em Brasília, e teve a participação de 30 padres, além dos mais de 300 bispos.

Dom Esmeraldo lembrou que os padres devem ser sinais de Cristo no mundo: "Somos chamados a ser sinais do Cristo servo em meio à cultura que incentiva e determina os padrões do subjetivismo exacerbado, do consumismo, onde tudo passa a ser decidido a partir daquilo que pode satisfazer o indivíduo".

Chamados ao altar, os padres presentes na celebração receberam dos bispos concelebrantes uma Bíblia, sob o canto "graças a Deus, demos graças a Deus pelos padres que nos deu".

Os desafios enfrentados pelos padres também foram elencados por Dom Esmeraldo, especialmente na Amazônia, "realidade de complexidade e perplexidade; de impotência diante das drogas, da violência, da extrema pobreza, das periferias dos grandes centros que crescem a cada dia e se encontram sem a mínima infraestrutura; impotência diante dos grandes projetos; realidade de isolamento vivendo em áreas muitos distantes e com um sistema de comunicação precário". (BF-CNBB)



Fonte: Rádio Vaticano

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Você sabe quantos padres tem no Brasil?

Atualmente temos 18 mil padres no Brasil.
E mais de 100 milhões de fiéis.
Isso significa que cada padre tem que atender a mais de 5555 fiéis.
Agora, faça essa conta conosco:
- 10% de 18 mil padres = 1.800 padres
- 1% de 18 mil padres = 180 padres
- 0,1% de 18 mil padres = 18 padres
- 0,01% de 18 mil padres = 1,8 padres
Quantos padres brasileiros estão envolvidos em escândalos pela mídia?
2 ou 3?
Isso significa menos de 0,02% de todos os padres do Brasil!
E os outros 99,98%?
Nós vamos condenar todos os padres por causa de alguns?
Nós vamos deixar de acreditar em 11 Discípulos porque Judas traiu Jesus?
Nós vamos deixar de acreditar no Senhor por causa disso?
Deixaremos de ir à Igreja e de comungar por causa da mídia
escandalosa?
Sabemos, perfeitamente que ela quer acabar com a igreja, com a família...
Vamos fazer a nossa parte, na medida do possível e não deixar que isso
aconteça....
Pense bem: mesmo você sendo pecador e imperfeito, mesmo com dúvidas,
mesmo que você se afaste da Igreja de Cristo, mesmo assim,
Ele morreu por você!
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Papa encoraja os jovens a viver, não vegetar

segunda-feira, 3 de maio de 2010

No encontro para a JMJ de Madri que se realizará em 2011

Apesar do tempo chuvoso, Bento XVI teve um encontro festivo com jovens da cidade de Turim e de outras dioceses do Piemonte, no qual os encorajou a viverem com coragem e comprometimento com escolhas definitivas.

“Sejam testemunhas de Cristo nestes nossos tempos!”, disse aos jovens reunidos na praça San Carlo.

Por duas horas, antes do encontro, a praça foi animada por música e por intervenções por parte dos jovens. Estava presente o grande coral Hope, formado por 270 jovens, além de diversos artistas de várias partes do mundo.

“Que o santo Sudário” – continuou o Papa refletindo sobre a relíquia cuja ostensão se realiza nestes dias em Turim – “seja de um modo particular para vocês um convite a imprimir em seu espírito a face do amor de Deus, para que vocês mesmos sejam, em seus ambientes, uma expressão do rosto de Cristo”.

Durante o encontro os jovens cantaram o hino “Santo Rosto dos Rostos”, composto especialmente para a ocasião.

“Desejo de coração que este evento extraordinário, ao qual espero que muitos compareçam, contribua para que cresça em cada de um de vocês o entusiasmo e fidelidade em seguir a Cristo, e em acolher com alegria sua mensagem, fonte de vida nova”, disse o Papa.

Bento XVI indicou como exemplo um jovem da própria cidade de Turim: Piergiorgio Frassati, membro da Ação Católica, filho do fundador do jornal “La Stampa”, que aderiu ao Apostolado da Oração, promovido pela Congregação Mariana e pela Adoração Noturna.

Para se aproximar dos trabalhadores das minas, Frassati decidiu estudar Engenharia de Minas na Escola Politécnica de Turim. Pouco antes de se formar, porém, veio a falecer, vítima da poliomielite, aos 24 anos, em 1925. Foi beatificado por João Paulo II em 20 de maio de 1990.

“Sua existência foi inteiramente envolvida pela graça e pelo amor de Deus, e foi consumada, com serenidade e alegria, no serviço apaixonado a Cristo e aos irmãos”, lembrou o Pontífice.

“Jovem como vocês, viveu com grande empenho sua formação cristã e deu testemunho de sua fé de modo simples e eficaz”.

À luz desse testemunho, o Papa encorajou os rapazes e as meninas presentes no encontro a terem “coragem de escolher aquilo que é de fato essencial para a vida”.

“Viver, não vegetar”, dizia o beato Piergiorgio Frassati.

“Descubram, como ele descobriu, que vale a pena se empenhar por Deus e com Deus, respondendo ao seu chamado na escolhas fundamentais e cotidianas, ainda que tenha um custo!”, concluiu o Santo Padre.

Fonte: ZENIT


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O DIA DO TRABALHADOR(A)
Dom Irineu deixa sua mensagem para os trabalhadores da Diocese de Joinville
Categoria: Dom Irineu Scherer

Todos os anos, no dia 1º. de maio, a Diocese de Joinville realiza a romaria do trabalhador(a). No ano passado aconteceu no Santuário Senhor Bom Jesus, de Araquari. Neste ano o dia do trabalhador(a) será celebrado nas paróquias. No próximo ano nas Comarcas e daqui a dois anos será novamente a nível de Diocese. E assim, a cada ano, vamos alternando a programação. Esperamos que a este dia seja celebrado, sempre com maior entusiasmo. Além disso, celebramos liturgicamente nosso modelo de trabalhador, São José Operário, pai adotivo de Jesus e Patrono da Igreja Católica.

Mais uma vez a Igreja quer estar do lado da vida dos trabalhadores (as), manifestar seu apreço e seu apoio assim como outrora, bem outrora, no AT, quando o próprio Deus anunciou pela boca de Moisés, o caminho da felicidade e da vida: “Também para vós, ressoa claro e forte o convite de Moisés: Vê, ofereço-te hoje, de um lado, a vida e o bem; de outro, a morte e o mal...Coloco diante de ti a vida e a morte, a felicidade e a maldição. Escolhe a vida, e então viverás com toda a tua posteridade (Dt 30,15.19).

A celebração do dia do trabalhador remonta ao final do século XIX, em homenagem a oito líderes trabalhistas norte-americanos que morrera em Chicago (EUA), em 1886. As conseqüências chocaram o mundo: depois de um julgamento sumário, várias lideranças foram condenadas a prisão perpétua e oito deles, à morte na forca. O fato chocou o mundo. Aos poucos, porém, vários Estados norte-americanos começaram a estabelecer jornadas de trabalho menores, de dez e até de oito horas.

Baixos salários e jornadas de trabalho que se estendiam até 17 horas diárias eram comuns nas indústrias da Europa e dos Estados Unidos no final do século XVIII e durante o século XIX. Férias, descanso semanal e aposentadoria não existiam. Para se protegerem em momentos difíceis, os trabalhadores inventavam vários tipos de organização – como as caixas de auxílio mútuo, precursoras dos primeiros sindicatos. Greves, nem sempre pacíficas, explodiam por todo o mundo industrializado.

No Brasil, as comemorações do 1º de maio também estão relacionadas à luta pela redução da jornada de trabalho. A primeira celebração da data de que se tem registro ocorreu em Santos, em 1895, por iniciativa do Centro Socialista, entidade fundada em 1889 por militantes políticos (Silvério Fontes, Sóter Araújo e Carlos Escobar). A data foi consolidada como o dia dos trabalhadores em 1925, quando o presidente Artur Bernardes baixou um decreto instituindo o 1º de maio como feriado nacional. Desde então, comícios, pequenas passeatas, festas comemorativas, pic-nics, shows, desfiles, apresentações teatrais e romarias ocorrem por todo o país.

No 1º de maio de 1978, os metalúrgicos de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, fizeram uma manifestação com mais de 3.000 pessoas. De 1978 a 1980, cerca de 2 milhões de trabalhadores pararam temporariamente suas atividades para exigir o aumento dos salários. No dia 1° de maio de 1980, em torno de 100 mil pessoas reuniram-se no Estádio da Vila Euclides, em São Bernardo do Campo, manifestando apoio ao líder sindical da época (Luís Inácio Lula da Silva) e aos diretores do Sindicato dos Metalúrgicos da cidade, presos durante uma greve.

Poderíamos continuar relembrando outros tantos acontecimentos históricos em torno do dia do trabalhador(a) e suas conquistas. Contentemo-nos com estes acontecimentos e vivamos com alegria e com espírito de fé, nas paróquias o dia do trabalhador(a).

O trabalho é uma ação divina e, sendo assim o homem que trabalha aproxima-se de Deus. Mais do que humanizar, mais do que dar dignidade, mais do que conceder honradez, o trabalho tem a função de aproximar o trabalhador de Deus e ajudá-lo a tornar este planeta em que vivemos, mais belo do que como saiu das mãos do Criador.

Todos nós trabalhadores(as) temos motivos para agradecer a Deus Pai Criador, ao Filho Redentor e ao Espírito Santo Santificador. Agradeçamos pela nossa vida, pela saúde, pela inteligência que Deus nos deu, pelos trabalhos que realizamos e pelos frutos de nossos trabalhos.

Fonte: Dom Irineu Roque Scherer
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28.04.2010
Cresce o numero de Católicos
Cresce o número de católicos no mundo, revela Anuário estatístico da Igreja
Categoria: Vaticano

O Anuário Estatístico da Igreja, que foi apresentado pelo Vaticano à imprensa nesta terça-feira, 27, revelou que, enquanto o número de sacerdotes aumentou (2000-2008) em menos de 1%, o número de diáconos permanentes cresceu mais de 33% em todo o mundo. Os diáconos permanentes são o grupo mais forte em evolução ao longo do tempo: de cerca de 28 mil em 2000, aumentou para 37 mil em 2008, com variação significativa de 33,7%. Na América do Norte o aumento é sustentado: em 2000 havia mais de 18 mil diáconos permanentes, enquanto em 2008 este número aumentou para 24 mil.

Os dados são do “Vaticano Publishing House”, que publicou uma nova edição do Anuário da Igreja, que recolhe estatísticas sobre os principais aspectos relativos ao trabalho da Igreja Católica em vários países ao longo do período 2000-2008.

Os números revelam também que, ao longo destes nove anos, a presença de católicos no mundo passou de 1 bilhão e 45 milhões no ano 2000, para 1 bilhão e 166 milhões em 2008, com uma variação relativa de 11,54%. No entanto, a leitura de dados na África, mostra que há um aumento de 33%, enquanto na Europa, a situação permanece substancialmente estável (+ 1,17%), na Ásia o aumento é de 15,61%, na Oceania (+11,39%) e América (+ 10,93). No entanto, os católicos europeus passaram de 26,81% no ano 2000, para 24,31% em 2008. Na América e na Oceania são estáveis, com um pequeno aumento na Ásia.

Quanto ao número de bispos no mundo passou de 4.541 em 2000-2002, para 5.002, em 2008; um aumento de 10,15%. O padre, tanto diocesano e religioso, mostra um ligeiro crescimento ao longo destes nove anos (um aumento de 0,98% a nível mundial), de 405.178 em 2000, para 409.166, em 2008. O aumento de padres na África e Ásia são, respectivamente, de 33,1 e 23,8,%. A América se mantém estável, enquanto a Europa e Oceania caíram 7% e 4%.

Sacerdotes diocesanos aumentaram 3,10%, de 265.781 em 2000, para 274.007, em 2008. Em contraste, os sacerdotes religiosos estão em declínio constante (-3,04%), tornando-se 135.159 em 2008. Os sacerdotes diminuem claramente só na Europa: em 2000 mais de 51% do total mundial em 2008 diminuiu para 47%. No entanto, a Ásia e África juntas em 2000 representaram 17,5% do total, em 2008, a taxa foi de 21,9%. A América aumentou ligeiramente a sua quota de cerca de 30%.

Os religiosos não-sacerdotes,por sua vez, em 2000 eram 55.057; em 2008 caíram para 54.641. Comparando os dados por continente, na Europa é percebida uma redução acentuada (-16,57%) e Oceania (-22,06%), permanecendo cada vez maior na América e na Ásia (+32,00%) e África ( 10,47%).

As religiosas são quase o dobro dos sacerdotes e 14 vezes mais o número de religiosos no mundo, mas estão atualmente em declínio. Elas passaram de 800 mil em 2000, para 740 mil em 2008. Em termos de distribuição geográfica, 41% residem na Europa, 27, 47% na América; 21,77% na Ásia, e 1,28% na Oceania. Globalmente, as irmãs têm aumentado na África (21%) e Ásia (16%).

O Anuário Estatístico da Igreja também mostra a evolução do número de estudantes de filosofia e teologia nos seminários diocesanos e religiosos. Em todo o mundo, eles aumentaram, passando de 110.583 em 2000, para mais de 117.024 em 2008. Enquanto na África e Ásia aumentam candidatos ao sacerdócio, na América e na Europa permanecem baixos.



Fonte: CNBB
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Dom Celli: Missão da Igreja é dar alma ao continente digital

segunda-feira, 26 de abril de 2010


O presidente do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais promove “testemunhas digitais

A Igreja tem a tarefa de dar uma alma ao continente digital, não simplesmente a de conseguir um espaço nele, mas para isso são necessárias "testemunhas digitais", explica o homem a quem Bento XVI confiou a pastoral da comunicação.


O arcebispo Claudio Maria Celli, presidente do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, apresentou este objetivo no congresso que teve precisamente como tema "Testemunhas digitais" (http://www.testimonidigitali.it), organizado pela Conferência Episcopal Italiana (CEI) em Roma, de 22 a 25 de abril (cf. Zenit, 22 de abril de 2010).

Este encontro marcou decididamente a maneira de comunicar da Igreja na Itália e inclusive fora de suas fronteiras.

"Hoje, sem cair no risco de ser banais, não se pode continuar falando da importância dos meios de comunicação", afirmou Dom Celli. Segundo o prelado, agora a atenção principal deve ser colocada no ser humano, "que correu o risco de ser esmagado pela invasão das novas tecnologias e a quem se pede que retome plenamente sua própria responsabilidade".

Referindo-se ao mundo digital, o arcebispo comentou: "Se a rede por definição é virtual, corresponde a nós a tarefa de torná-la concreta, de dar-lhe profundidade, de oferecer-lhe, de certa forma, alma e, portanto, vida".

Citando a mensagem enviada por Bento XVI por ocasião do 44º Dia Mundial das Comunicações Sociais, comentou que, com relação às "testemunhas autênticas e valentes", o continente digital deve "aplanar o caminho a novos encontros, assegurando sempre a qualidade do contato humano e a atenção pelas pessoas e suas verdadeiras necessidades espirituais".

Isso significa exercer a "diaconia da cultura digital, que se apresenta hoje como um serviço não somente útil, mas necessário, sublinhando a dimensão antropológica de todo o fenômeno da comunicação", pois o desafio não é o de utilizar instrumentos ou máquinas, mas sim dar-lhes uma alma.

O prelado concluiu afirmando que "o Papa nos convida a um diálogo a 360 graus, aberto a todo homem".

"Deveríamos refletir sobre a vocação dos nossos meios de comunicação em casa. Não são escolas de fundamentalismo religioso, mas querem ser verdadeiros momento de encontro, de diálogo, de escuta vivida no respeito, mas também na autenticidade do que somos."

Fonte: ZENIT

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PULSEIRA DO SEXO
Desde 1960 estamos debatendo com a revolução sexual. A esperança desta revolução era a conquista da liberdade, a sociedade dos desejos e a realização afetivo-sexual. Os enfoques desta mudança foram evoluindo: cinema, dança, anticoncepcionais, beijo na boca em público, desmistificação da masturbação, combate à virgindade e castidade, sexo em grupo, música erótica de todo tipo, relação sexual antes do casamento, mudança de sexo por cirurgia, sexo explicito nos cinemas, nos vídeos, limitação cerrada da natalidade, facilitação do adultério, legalização do divórcio e do aborto, da prostituição, sexo oral, sexo anal, pornografia em revistas e internet, exasperação pelo orgasmo, valorização da magreza e das posições físicas na relação sexual, transa com o namorado na casa dos pais, aceitação do homossexualismo, etc.
Estas mudanças foram rápidas. Entramos numa balbúrdia sexual e erotização da vida. Em nossos dias o turismo sexual, o tráfico de mulheres, o sexo virtual na internet a pulseira do sexo e a exploração sexual da criança são sinais de que a revolução sexual não trouxe a realização, a felicidade, a liberdade, a paz e sociedade que pretendia alcançar. A erotização está cada vez mais agressiva, facilitando a decadência e ao mesmo tempo trazendo novos problemas como a AIDS, as novas doenças sexuais, pedofilia, a legalização da união entre pessoas do mesmo sexo, a imposição da permissividade através de novelas, programas televisivos tipo Big Brother, facilitação erótica via celular, internet, enfim, através da tecnologia.
Curiosamente, neste mesmo contexto, as escolas públicas chamaram atenção para a necessidade de limites e de valores morais no campo do sexo. Mais recentemente, movimentos eclesiais estão atraindo jovens exatamente pela proposta da castidade como, por exemplo, a Renovação Carismática, a Canção Nova, as Novas Comunidades, os Centros de Recuperação de Viciados em drogas, a Opus Dei, os Arautos do Evangelho e outros. Há um desejo e uma procura pela castidade.
Parece que o erotismo em vez de levar à felicidade acabou em fomentar o tédio, a desilusão, o vazio. Estamos hoje vivendo entre um forte erotismo e uma forte procura de castidade. Não conseguimos lidar bem com os sentimentos, as paixões, a sexualidade. Faltou e falta a educação para o amor. Estamos pagando muito caro por esta omissão. Humanizar e Evangelizar a sexualidade é ainda um grande desafio. Esperamos que a volta à castidade não propague um novo moralismo ou conservadorismo. O discernimento se faz necessário, como também, a educação sexual na família, a preparação para o casamento, a busca da cura das feridas e das emoções e a positividade do sexo. Não tenhamos vergonha de falar o que Deus não teve vergonha de criar.
Chegar à maturidade sexual não é algo fácil, mas, é possível. Nem tabu, nem revolução, mas, simpatia sexual é o que precisamos. Não banalizar e não dramatizar o sexo, não absolutizar o prazer, mas, aprender a amar, eis o desafio. Experiência de boas amizades, experiência do amor de Deus, experiência de grandes ideais são possibilidades de sublimação e de realização humano-afetiva. Não morremos por falta de sexo, mas, por falta de amor e de afeto. A reconciliação com a sexualidade é necessária, pois, todos viemos de uma célula sexual. A procura de solução de nossas deficiências sexuais e afetivas nos ajuda a crescer e a encontrar os outros e a Deus. O sexo é fascinante, mas, o fascínio maior é o amor de Deus. A renúncia não faz mal quando bem conduzida porque é caminho de libertação. Com tanta revolução sexual estamos nos sentindo cada vez mais escravos dos vícios das paixões, das doenças sexuais.
Oxalá se apresse o dia do encontro das pessoas com Jesus Cristo. Este encontro mudou o erotismo de Francisco de Assis, de Camilo de Lellis, de Agostinho de Hipona, de Maria Madalena, da Samaritana e de tantos outros homens e mulheres. Estas pessoas nos atestam que nossa fome de sexo é, no fundo, fome de Deus de um amor verdadeiro, fiel, duradouro. Amar e ser amado é a nossa mais profunda vocação.
Dom Orlando Brandes
Arcebispo de Londrina/PR

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Plano dos Direitos Humanos do Governo

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Palavra do Pastor

Muito mais que pedofilia

POR CARDEAL ODILO PEDRO SCHERER

As notícias sobre pedofilia, envolvendo membros do clero, difundiram-se de modo insistente. Tristes fatos, infelizmente, existiram no passado e existem no presente; não preciso discorrer sobre as cenas escabrosas de Arapiraca… A Igreja vive dias difíceis, em que aparece exposto o seu lado humano mais frágil e necessitado de conversão. De Jesus aprendemos: “Ai daqueles que escandalizam um desses pequeninos!” E de São Paulo ouvimos: “Não foi isso que aprendestes de Cristo”.

As palavras dirigidas pelo papa Bento XVI aos católicos da Irlanda servem também para os católicos do Brasil e de qualquer outro país, especialmente aquelas dirigidas às vítimas de abusos e aos seus abusadores. Dizer que é lamentável, deplorável, vergonhoso, é pouco! Em nenhum catecismo, livro de orientação religiosa, moral ou comportamental da Igreja isso jamais foi aprovado ou ensinado! Além do dano causado às vítimas, é imenso o dano à própria Igreja.

O mundo tem razão de esperar da Igreja notícias melhores: Dos padres, religiosos e de todos os cristãos, conforme a recomendação de Jesus a seus discípulos: “Brilhe a vossa luz diante dos homens, para que eles, vendo vossas boas obras, glorifiquem o Pai que está nos céus!” Inútil, divagar com teorias doutas sobre as influências da mentalidade moral permissiva sobre os comportamentos individuais, até em ambientes eclesiásticos; talvez conseguiríamos compreender melhor por que as coisas acontecem, mas ainda nada teríamos mudado.

Há quem logo tem a solução, sempre pronta à espera de aplicação: É só acabar com o celibato dos padres, que tudo se resolve! Ora, será que o problema tem a ver somente com celibatários? E ficaria bem jogar nos braços da mulher um homem com taras desenfreadas, que também para os casados fazem desonra? Mulher nenhuma merece isso! E ninguém creia que esse seja um problema somente de padres: A maioria absoluta dos abusos sexuais de crianças acontece debaixo do teto familiar e no círculo do parentesco. O problema é bem mais amplo!

Ouso recordar algo que pode escandalizar a alguns até mais que a própria pedofilia: É preciso valorizar novamente os mandamentos da Lei de Deus, que recomendam atitudes e comportamentos castos, de acordo com o próprio estado de vida. Não me refiro a tabus ou repressões “castradoras”, mas apenas a comportamentos dignos e respeitosos em relação à sexualidade. Tanto em relação aos outros, como a si próprio. Que outra solução teríamos? Talvez o vale tudo e o “libera geral”, aceitando e até recomendando como “normais” comportamentos aberrantes e inomináveis, como esses que agora se condenam?

As notícias tristes desses dias ajudarão a Igreja a se purificar e a ficar muito mais atenta à formação do seu clero. Esta orientação foi dada há mais tempo pelo papa Bento XVI, quando ainda era Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé. Por isso mesmo, considero inaceitável e injusto que se pretenda agora responsabilizar pessoalmente o papa pelo que acontece. Além de ser ridículo e fora da realidade, é uma forma oportunista de jogar no descrédito toda a Igreja católica. Deve responder pelos seus atos perante Deus e a sociedade quem os praticou. Como disse São Paulo: Examine-se cada um a si mesmo. E quem estiver de pé, cuide para não cair!

A Igreja é como um grande corpo; quando um membro está doente, todo o corpo sofre. O bom é que os membros sadios, graças a Deus, são a imensa maioria! Também do clero! Por isso, ela será capaz de se refazer dos seus males, para dedicar o melhor de suas energias à Boa Notícia: para confortar os doentes, visitar os presos nas cadeias, dar atenção aos abandonados nas ruas e debaixo dos viadutos; para ser solidária com os pobres das periferias urbanas, das favelas e cortiços; ela continuará ao lado dos drogados e das vítimas do comércio de morte, dos aidéticos e de todo tipo de chagados; e continuará a acolher nos Cotolengos criaturas rejeitadas pelos “controles de qualidade” estéticos aplicados ao ser humano; a suscitar pessoas, como Dom Luciano e Dra. Zilda Arns, para dedicarem a vida ao cuidado de crianças e adolescentes em situação de risco; e, a exemplo de Madre Teresa de Calcutá, ainda irá recolher nos lixões pessoas caídas e rejeitadas, para lavar suas feridas e permitir-lhes morrer com dignidade, sobre um lençol limpo, cercadas de carinho. Continuará a mover milhares de iniciativas de solidariedade em momentos de catástrofes, como no Haiti; a estar com os índios e camponeses desprotegidos, mesmo quando também seus padres e freiras acabam assassinados.

E continuará a clamar por justiça social, a denunciar o egoísmo que se fecha às necessidades do próximo; ainda defenderá a dignidade do ser humano contra toda forma de desrespeito e agressão; e não deixará de afirmar que o aborto intencional é um ato imoral, como o assassinato, a matança nas guerras, os atentados e genocídios. E sempre anunciará que a dignidade humana também requer comportamentos dignos e conformes à natureza, também na esfera sexual; e que a Lei de Deus não foi abolida, pois está gravada de maneira indelével na coração e na consciência de cada um.

Mas ela o fará com toda humildade, falando em primeiro lugar para si mesma, bem sabendo que é santa pelo Santo que a habita, e pecadora em cada um de seus membros; todos são chamados à conversão constante e à santidade de vida. Não falará a partir de seus próprios méritos, consciente de trazer um tesouro em vasos de barro; mas, consciente também de que, apesar do barro, o tesouro é precioso; e quer compartilhá-lo com toda a humanidade. Esta é sua fraqueza e sua grandeza!

Cardeal Odilo Pedro Scherer é Arcebispo da Arquidiocese de São Paulo/SP.

Fonte: Artigo publicado em O ESTADO DE SÃO PAULO, ed. 11. 04.2010.



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17.04.2010
Papa Bento XVI faz 83 anos de idade
Nesta sexta-feira, 16, o papa Bento XVI faz 83 anos de idade. Durante todo o dia bispos católicos e políticos italianos enviaram felicitações pelo aniversário do pontífice. Até o momento, porém, nenhum evento oficial foi divulgado. Na segunda-feira,
Categoria:

Bento XVI aproveitou o dia para pedir aos fiéis que rezem pela santidade da Igreja Católica. “Nestes dias, peço a vocês que rezem pelas necessidades da Igreja, para que ela possa recobrar usa santidade, unidade e zelo missionário”, disse o pontífice.

Biografia de Joseph Ratzinger, o papa Bento XVI

O Cardeal Joseph Ratzinger, Papa Bento XVI, nasceu em Marktl am Inn, diocese de Passau (Alemanha), no dia 16 de Abril de 1927 (Sábado Santo), e foi batizado no mesmo dia. O seu pai, comissário da polícia, provinha duma antiga família de agricultores da Baixa Baviera, de modestas condições econômicas. A sua mãe era filha de artesãos de Rimsting, no lago de Chiem, e antes de casar trabalhara como cozinheira em vários hotéis.

Passou a sua infância e adolescência em Traunstein, uma pequena localidade perto da fronteira com a Áustria, a trinta quilômetros de Salisburgo. Foi neste ambiente, por ele próprio definido «mozarteano», que recebeu a sua formação cristã, humana e cultural.

O período da sua juventude não foi fácil. A fé e a educação da sua família prepararam-no para enfrentar a dura experiência daqueles tempos, em que o regime nazista mantinha um clima de grande hostilidade contra a Igreja Católica. O jovem Joseph viu os nazistas açoitarem o pároco antes da celebração da Santa Missa.

Precisamente nesta complexa situação, descobriu a beleza e a verdade da fé em Cristo; fundamental para ele foi a conduta da sua família, que sempre deu um claro testemunho de bondade e esperança, radicada numa conscienciosa pertença à Igreja.Nos últimos meses da II Guerra Mundial, foi arrolado nos serviços auxiliares antiaéreos.

Recebeu a Ordenação Sacerdotal em 29 de Junho de 1951.Um ano depois, começou a sua atividade de professor na Escola Superior de Freising.



Fonte: CNBB
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15.04.2010
O Papa incomoda muita gente
\'\'Daqui uns tempo vão culpar Jesus por qualquer outro motivo\'\'
Categoria: Igreja Católica

Qua, 07 de Abril de 2010 14:25cnbb

Pessoas incomodadas fogem dos desafios dos ensinamentos de Jesus com as exigências do Evangelho que o Papa tem a coragem de apresentar ao mundo de hoje sem acomodações à mentalidade do tempo. Muitos procuram desacreditar o mensageiro para enfraquecer a mensagem.
Ficam remexendo na lata de lixo da história para fazer propaganda dos erros cometidos por pessoas da Igreja em vinte séculos. O exemplo negativo mais citado é o Papa Alexandre VI, um homem muito ambicioso que teve três filhos no tempo que era Cardeal. Seus inimigos cuidaram de multiplicar seus pecados. A revista VEJA chega a dizer que ele teve inúmeras amantes e filhos.
Mesmo quem não acredita em tanto exagero se pergunta como foi que a Igreja sobreviveu. Desde o início, ela superou escândalos como a traição de Judas e a negação de Pedro que os evangelhos não escondem.
Um artigo da VEJA desta semana apresenta de maneira tendenciosa casos de pedofilia de padres para atingir a Igreja e o Papa que teria acobertado tais abusos. Fala de dezenas de milhares de pessoas que foram agredidas física ou sexualmente por membros da Igreja na Irlanda no século passado. Botam na mesma panela com crimes de pedofilia os castigos físicos em casas de recuperação, coisa corriqueira na educação naquele tempo, especialmente nas tentativas de reeducação de jovens infratores.
VEJA traz acusações de um advogado de cinco homens que no tempo de meninos sofreram abusos de um padre. Diz que o padre não foi punido pelo Cardeal Ratzinger, apesar das denúncias levadas a Roma trinta anos depois. O caso é apresentado como prova que, para o Vaticano, defender os próprios interesses é mais importante que mitigar os sofrimentos das vítimas. VEJA omite o fato que a justiça civil não achou provas para condenar o malfeitor e que o padre estava tão velho e doente que já não era perigo para ninguém.
Outra prova trazida para dizer que o Papa era condescendente com padres pedófilos: Acolhida de um padre acusado em outra diocese, no seu tempo de arcebispo de Munique. O texto omite que o padre foi acolhido para tratamento psiquiátrico. Munique tinha 1700 padres. Naquele tempo ainda não estava tão claro que pedofilia não tinha cura. Nossa diocese tem apenas 40 padres, e o bispo não tem o poder de prevenir um passo errado de algum.
Qualquer dia destes vai aparecer alguém a denunciar o próprio Jesus como culpado pela traição de Judas. Segundo o condiscípulo João, Judas já tinha precedentes de surrupiar dinheiro da caixa comum, em vez de ajudar os pobres. Por que Jesus não mandou embora o administrador corrupto?
Aliás, já não falta quem diga que o próprio Deus seja culpado pelos pecados dos homens, a começar com a queda do primeiro casal, na tentação de comer do fruto proibido. Segundo Saramago bastava que Deus fizesse uma boa cerca para impedir que chegassem perto daquela árvore atraente. Para que não pudessem pecar nem precisava fazer cerca. Bastava não criar tal árvore para evitar qualquer tentação. Ou não proibir nada. Ou não nos dar o presente perigoso da liberdade e da responsabilidade. Ou interferir com seu poder, toda vez que alguém quisesse fazer uma coisa errada. Se você gosta de filosofia, tente imaginar o que você faria se estivesse no lugar de Deus. Criaria apenas robôs ou bichos programados para não poder fazer nada de mal?
Seria melhor que a Igreja ainda tivesse o poder de polícia como na idade média? A missão da Igreja é tentar educar os fiéis para a responsabilidade. Pode suspender um padre do uso de ordem, mas não pode prender ninguém. Nem pode impedir que qualquer um se apresente como bispo, ou que igrejas fundadas no século passado se apresentem como igreja católica. Notícias de escândalos com falsos padres e bispos respingam sobre a Igreja. Quanto a práticas homossexuais, fica perigoso condenar. Podem surgir acusações de homofobia. Tempos de confusão. Tempos difíceis para o Papa e para bispos.
Perguntas aos que acusam o Papa de ter acobertado padres pedófilos
  1. Por que será que tantos ficam incomodados com os recados do Papa?

  2. Por que fazem tanta propagando de coisas erradas na Igreja?

  3. Por que aproveitam os casos de pedofilia de padres para acusar o Papa de falta de firmeza no trato do problema?

  4. Se os juízes brasileiros têm tanta dificuldade em julgar casos atuais de corrupção que acontecem debaixo do seu nariz, como querem os julgadores do Papa que seja fácil para o Vaticano julgar casos antigos e distantes denunciados décadas depois?

  5. Por que será que as denúncias sobre casos antigos de difícil verificação aumentaram tanto, quando denunciantes e seus advogados passaram a ganhar indenizações da Igreja?

  6. Quantos são os incomodados com as exigências de um Papa intransigente na doutrina e na moral?

  7. Querem atingir o mensageiro para enfraquecer a mensagem?



Fonte: Dom Cristiano Jakob Krapf
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Um beijo de Adoração
“Que a nossa inteligência, iluminada pelo Espírito da Verdade, acolha, com o coração puro e liberto, a glória da cruz que se irradia pelo céu e a terra” (S. Leão Magno).
O mesmo santo nos diz que a santa cruz “é fonte de todas as bênçãos e origem de todas as graças. Por ela, os que crêem recebem na sua fraqueza a força; na humilhação, a glória; na morte, a vida”. Cantemos, nós também, a glória da Santa Cruz.
A liturgia da sexta-feira santa ao referir-se ao culto à Cruz se expressa dizendo que se trata de uma “solene adoração da santa Cruz”, deixando inclusive a possibilidade de dobrar o joelho diante dela. Penso que essas palavras calaram no coração de mais de um cristão deixando-o pensativo, com maior razão se refletimos naquilo que realizamos: aproximamo-nos da imagem do Cristo crucificado e o beijamos; adoramos a Cristo, a sua Cruz. Na verdade, Cristo e a sua Cruz são identificados nesta liturgia solene de hoje.
Duas perguntas: porque adoramos a Cruz? Porque a beijamos? No Brasil, devido a influência de teorias provindas de ambientes evangélicos não é raro encontrar também entre católicos certa desconfiança e aversão pelo culto às imagens. Hoje eu gostaria de conversar com você sobre esse tema sem uma finalidade defensiva, apologética, mas simplesmente observando o que a liturgia da Igreja nos diz no dia de hoje. Tendo em conta que qualquer conseqüência apologética será colateral, quero dialogar especialmente com aqueles católicos que aceitam com toda paz a sua fé celebrada na liturgia de hoje.
Nós adoramos a Santa Cruz porque ela foi o madeiro no qual o próprio Deus feito homem retirou a maldição do pecado que pesava sobre nós. A cruz era sinal de maldição, suplicio dos culpados e grandes marginais da sociedade. Cristo quis transformar esse sinal de maldição em sinal de benção. Mas, contudo, para entender melhor por que adoramos a Santa Cruz é preciso que compreendamos uma realidade: as coisas contêm um significado. Por exemplo: beijar uma pessoa tem distintos significados quando realizado em diversas circunstâncias. Uma criança que dá um beijo na sua mãe quer significar todo o carinho e agradecimento que sente por ela; duas pessoas que se dão os dois beijinhos sociais quando se conhecem não querem significar mais que o prazer que sentem em conhecer-se e celebrar dessa maneira ritual essa nova relação de amizade que começa; dois namorados que se beijam querem expressar o amor que sentem mutuamente. Há beijos que significam pura sensualidade, outros são exposições das escórias e dos desvios humanos. Enfim, um beijo pode significar muito! No caso do beijo à Santa Cruz, trata-se de um beijo que se pode interpretar em relação a outro beijo, aquele que o sacerdote dá ao altar todos os dias ao começar e ao terminar a Santa Missa: um beijo cheio de amor, de respeito, de admiração. O Altar representa a Cristo como a Cruz também o representa.
Como as coisas têm um significado, também é preciso que entendamos esse significado em relação à nossa capacidade de captá-lo e de dar significação aos nossos gestos. Uma pessoa que abre o facebook ou o orkut e vê as fotos dos seus amigos e familiares não começa a pensar se essa foto ocupa 300 KB ou 2 MB, nem nos seus pixels, tampouco na materialidade ou imaterialidade dessa foto em concreto. Ao contrário, ao ver uma determinada foto, a nossa mente se dirige naturalmente à pessoa que a foto representa. Hoje em dia, ainda que as fotos em papel sejam mais incomuns, talvez o leitor se lembre daquele beijo que deu numa foto de alguém querido. Nem passa pela minha mente que você queria dar um beijo à foto em si, tenho certeza que você queria dá-lo à pessoa querida representada por ela.
Dessas considerações, podemos concluir que há pelo menos duas maneiras de olhar uma imagem: vê-la simplesmente enquanto imagem, na sua mera materialidade, ou vê-la enquanto significativa de realidades que ela expressa. A mente humana não fica na primeira maneira de ver uma imagem a não ser que esteja fazendo um estudo sobre a qualidade do papel, a tonalidade das cores etc. A mente humana vê a realidade material e, abstraindo totalmente da matéria que tem diante de si, vai diretamente à realidade que ela representa. Trata-se de uma “viagem” que a mente faz desde a imagem à realidade. Sendo assim, quando nós contemplamos umas flores diante do Santíssimo, umas velas acendidas a algum santo, umas toalhas mais vistosas no altar do Senhor, nós não podemos parar na simples materialidade dessas coisas.
Deus conhece melhor que nós mesmos como funcionamos. Ele sabe que nós conhecemos e amamos as realidades que não vemos a partir das que vemos. Condescendente com essa nossa maneira de conhecer e de amar é que o Senhor Deus, desde o Antigo Testamento, aborrecendo a idolatria – que consiste em dar às criaturas o lugar que corresponde ao Criador –, foi permitindo pouco a pouco representações materiais de realidades espirituais. Nesse sentido, lembremo-nos dos dois querubins de ouro colocados nas extremidades da Arca da Aliança (Ex 25,18-22), da serpente de bronze (Nm 21,1-10), das várias imagens que Deus permitiu que Salomão pusesse no Templo para adorná-lo (I Re 6,23-35.7,29), daquele signo misterioso de Ezequiel (Ez 9,1-7) etc.
No entanto, Deus, apaixonado pelo ser humano, não se contentou em permitir representações materiais das realidades espirituais, mas ele mesmo quis ser visto fisicamente pelo homem, “e o Verbo se fez carne” (Jo 1,14). Quem poderia ir contra a materialidade da religião quando o próprio Deus se fez matéria? Quem ainda poderia ir contra as imagens se Cristo é a imagem perfeita do Pai (cf. Cl 1,13-16)? Quem se atreveria a professar um cristianismo puramente espiritual quando Deus quis um sadio materialismo da fé? A pessoa humana é imagem de Deus, compreende através de imagens e as venera, não por causa da sua materialidade, mas porque são expressões das realidades espirituais. Há casos em que essa veneração se identifica com a adoração. Por exemplo, no caso da “solene adoração da Santa Cruz”[1].
Não adoramos, no entanto, a materialidade da Cruz, mas tudo o que ela significa: Cristo crucificado nela, nosso único Senhor e Salvador. Esse contato com a Santa Cruz nesta sexta-feira santa deveria fazer com que pensássemos que estamos entrando em contato com o Mistério do Gólgota, estamos beijando o Senhor no ato central da nossa Redenção. Estamos aderindo-nos à Cruz, ao sofrimento, às ignomínias, às afrontas, aos desprezos que Cristo sofre na Cruz. Beijar a Cruz e adorá-la significa entrar em contato com uma realidade muito exigente: pensemos no Cristo sofredor e glorioso e nos submetamos ao seu reinado. Paradoxalmente, esse é um reinado que se manifesta de uma maneira que nos deixa um pouco confusos: um rei lastimado, derrotado, sem coroa a não a ser a de espinhos, sem vestes esplendorosas a não ser o manto de púrpura e de escárnio que depois lhe tiram, sem súditos a não ser Nossa Senhora e outras poucas pessoas que não se envergonharam e permaneceram fiéis. Longe de nós envergonharmo-nos na Cruz do Senhor. Nós sabemos – junto com São Paulo – que Cristo crucificado é sabedoria e força de Deus para nós (cf. 1 Cor 1,24).
Eu convido você a participar da Paixão do Senhor com Nossa Senhora. A dor de Nossa Senhora é a dor de uma mãe pelo seu Filho sofredor. É ao mesmo tempo uma dor oferecida a Deus Pai. Maria Santíssima está serena aos pés da cruz porque ela vê o amor com que o seu Jesus abraça a cruz, ela sabe que é a vontade do Pai.
Pe. Françoá Rodrigues Figueiredo Costa
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Indulgência na Comunidade Arca da Aliança

A Comunidade Católica Arca da Aliança recebeu do Papa Bento XVI o dom da Indulgência por ocasião do seu Jubileu de 25 anos de fundação. Na teologia católica Indulgência é o perdão total ou parcial das penas temporais pelos pecados cometidos, embora já perdoados pelo sacramento da Confissão, na vida terrena. Pois o perdão obtido pela confissão não significa a eliminação das penas temporais, ou seja, das consequências do pecado, necessitando por isso do dom da indulgência e da prática das boas obras, a fim de reparar o mal que teria sido cometido pelo pecado. Quando a Igreja concede Indulgência, ela não está realizando nenhuma mágica, mas num ato de confiança e generosidade em relação àquele que errou, o amor do Pai nos abre espaço para que o estendamos a todos os que o buscam com sinceridade de coração. É o perdão e o amor do Pai que ergue seus filhos, os recompõe.

Larissa Fernandes
Atenciosamente,
Fabiana F. da Silva
Coord. Comunicação
Comunidade Católica Arca da Aliança
www.arcadaalianca.com.br
(47) 3466-0515
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25.03.2010
A Vinda da PUC para a Diocese de Joinville
Assessoria de Imprensa da PUCPR concede entrevista para Mitra Diocesana de Joinville
Categoria: Notícia Regional

1- O que é a PUC?

Pontifícia Universidade Católica.

A PUCPR foi criada em 1959, com o nome de Universidade Católica do Paraná, resultado do sonho de Dom Manuel da Silveira D’Elboux, então Arcebispo Metropolitano de Curitiba. A Instituição, que reuniu Faculdades ligadas à Igreja Católica, foi reconhecida pelo Governo Federal em 1960, sendo mantida pela arquidiocese e congregações religiosas até a década seguinte.
Em 1973, a Universidade passou a ser administrada pelos Irmãos Maristas. A partir de então a Universidade incorporou os princípios e valores de São Marcelino Champagnat, fundador da Congregação dos Irmãos Maristas.
Em 1985, a Sagrada Congregação para a Educação Católica, outorgou à universidade o título de Pontifícia como reconhecimento de seu compromisso com a qualidade, o humanismo cristão e a solidariedade.
2 - Fale um pouco da estrutura e divisão da PUC no Brasil?
No Brasil, são seis Pontifícias Universidades Católicas.


PUCPR / PUC RIO / PUC Minas / PUC Campinas / PUCSP / PUCRS


3 - Como funciona o sistema de ensino?

Em seus 50 anos de história, a PUCPR soube combinar na medida certa tradição e inovação. É uma instituição que retrata a diversidade, são mais de 30 mil alunos, 60 cursos de graduação e mais de 200 de pós-graduação. O corpo docente é composto em sua maioria por mestres e doutores.

A PUCPR, como lugar do conhecimento, promove a conservação do patrimônio científico existente e, ao mesmo tempo, incentiva a busca de novas formas de explicar o mundo por meio da pesquisa. O desenvolvimento intelectual do indivíduo é sempre associado ao desenvolvimento e progresso da sociedade.

Os profissionais formados pela PUCPR têm formação integral. Por isso, o ensino, a pesquisa e a extensão caminham juntos com a filosofia cristã, permitindo desenvolver uma compreensão maior do sentido da vida e da solidariedade.

A qualidade PUCPR também se reflete nos cuidados com o espaço físico, cuja maior preocupação é oferecer aos alunos um ambiente favorável para poderem aproveitar ao máximo sua vida universitária.
4 - Quais são os meios de comunicação de Marketing da PUC?

A Associação Paranaense de Cultura, mantenedora da PUCPR, mantém diversos meios de comunicação com a comunidade interna e externa. Pela Diretoria de Comunicação e Marketing são produzidos os seguintes veículos: revista Vida Universitária, produzida para os alunos da Universidade; a página da PUCPR na internet (www.pucpr.br); Informativo Saúde Integrada, veículo oficial da Aliança Saúde PUCPR - Santa Casa, que inclui notícias de todas as unidades do grupo e é dirigido para pacientes, médicos, operadoras de planos de saúde, clínicas, laboratórios, políticos e jornalistas; Jornal da Irmandade, voltado aos membros da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba; Informativo PSI, dirigido para os clientes do Plano Saúde Ideal; Boletim online da Irmandade, enviado a um mailing de parceiros do Programa de Preservação e Vitalização dos Hospitais da Irmandade da Santa Casa; Informativo PUC_Empresas, distribuído para as empresas que mantém relacionamento com a Universidade, por meio da Agência PUC, Tecnoparque e Escola de Negócios, políticos e jornalistas; e newsletter do Grupo Lumen de Comunicação, que apresenta as novidades do grupo para os ouvintes e profissionais de comunicação.
A Diretoria de Recursos Humanos mantém os veículos destinados exclusivamente aos colaboradores da APC. São eles: Acontece: informativo eletrônico de apoio a assuntos relevantes, segmentado nas versões educação e saúde; APC Retrata: Jornal Mural com informações importantes sobre os eventos que acontecem na organização. Também oferece uma oportunidade de conhecimento das pessoas e suas atividades; Mídia de Banheiro: Estrategicamente posicionado nos banheiros, este informativo traz um conteúdo simples e ágil sobre os assuntos institucionais; APC +: veículo de formação que contribui para o conhecimento da organização e dos serviços que esta oferece; Gente APC: Informativo eletrônico comunica toda e qualquer alteração funcional na organização: Contratações, Desligamentos, Transferências, Promoções, etc. dos níveis: Direção, Gerencial e de Coordenação; Comunicados Interno: Comunicado interno (via e-mail) e Mídia de Refeitório: tem um conteúdo simples, ágil e que proporciona a leitura e conhecimento da organização durante o horário do almoço.
5 - Fale um pouco da estrutura administrativa? Coordenadores, reitores...
A PUCPR apresenta uma estrutura administrativa formada por reitor, vice-reitor, pró-reitores e decanos.

A PUCPR é mantida pela Associação Paranaense de Cultura – APC.


Reitoria e Pró-Reitorias

· Grão-Chanceler: Dom Moacyr José Vitti

· Reitor: Ir. Clemente Ivo Juliatto

· Vice-Reitor: Paulo Otávio Mussi Augusto

· Chefe de Gabinete: Másimo Della Justina

· Secretária Geral: Kátia Maria Biesek


Pró-Reitoria Acadêmica

Pró-Reitor: Robert Carlisle Burnett


DIRETORES

· Diretor de Pesquisa e Pós-Graduação Stricto Sensu: Waldemiro Gremski

· Diretora de Avaliação Institucional: Alboni Marisa Dudeque Pianovski Vieira

· Diretora de Graduação: Sirley Terezinha Filipak

· Diretor de Educação Continuada: Humberto Maciel França Madeira


Pró-Reitoria Comunitária

Pró-Reitor: Ricardo Tescarolo
DIRETORES
· Diretora de Pastoral e Ações Comunitárias: Adalgisa Aparecida de Oliveira Gonçalves

· Diretor de Cultura e Relações Internas: João Oleynik

Pró-Reitoria Administrativa

Pró-Reitor: Valdecir Cavalheiro


DIRETORES
· Diretoria de Atenção ao Estudante: Maurício Ribeiro

· Diretoria de Planejamento e Gestão Financeira: Marcelo Cichacz

· Diretoria de Suporte Acadêmico: Edson Tadayoshi Nachi


Pró-Reitoria De Desenvolvimento
Pró-Reitor: Eduardo Damião da Silva


DIRETORES

· Diretor de Educação a Distância: Sandro Marques

· Diretor de Relações Externas: Álvaro César Camargo do Amarante

· Diretor de Planejamento e Desenvolvimento: Fernando Antonio Prado Gimenez
· Diretor da Agência PUC: Luiz Márcio Spinosa


Decanos

· Decana CTCH - Maria Lourdes Gisi

· Decano CCJS - Roberto Linhares da Costa

· Decana-Adjunta CCJS ? Marilena Indira Winter

· Decano CCET - Orlando Maciel Strobel

· Decano CCBS - Alberto Accioly Veiga
· Decano-Adjunto CCBS ? Sérgio Roberto Vieira

· Decano CCSA - Carlos Augusto Candêo Fontanini

· Decano CCAA - Sylvio Péllico Netto

· Decano CCTP - Renato Tratch

· Decano CCJE - Charles Vezozzo

· Decano CCSA - Silvia Christiane Goya

6 - A vinda da PUC para Joinville? Como e porque surgiu a idéia? Qual foi o planejamento?
Historicamente os irmãos Maristas estão presentes em Santa Catarina há mais de setenta anos atuando na educação básica, na ação social e na juventude. Com a nova estrutura administrativa dos irmãos Maristas no Brasil o desejo de atuar no ensino superior tornou-se uma realidade no estado com a implantação do Instituto Católico de Santa Catarina.
Joinville foi escolhida como porta de entrada no Estado de Santa Catarina pelo seu grande potencial de crescimento e desenvolvimento e muito provavelmente migraremos também para outras cidades, até que, no futuro, tenhamos a Universidade Católica de Santa Catarina.


7 - O que a PUC pretende abranger em relação a estudantes, cursos de inicio? E num futuro próximo? Metas?
A princípio vamos ofertar cursos de pós-graduação em parceria com a PUCPR, mas temos como meta, a curto prazo, de aprovar a oferta de cursos de graduação.
Em médio prazo, queremos incentivar a pesquisa e aproximarmo-nos do setor produtivo local com apoio e inovação.


8 - PUC e outras universidades? Diferenciais?

Além de cumprir seu papel de educar, a PUCPR mantém o compromisso de formar cidadãos. Somos pioneiros no envolvimento dos nossos estudantes no Projeto Comunitário, disciplina obrigatória que já está sendo adotada em outras instituições. Além de ser um profissional competente, queremos que ele seja um líder em sua comunidade, solidário, sensível e colaborador.


9 - Qual a importância do Bispo da Diocese de Joinville para a vinda e andamento da PUC?

O bispo da Diocese de Joinville foi uma das pessoas que mais incentivou a instalação da Católica de Santa Catarina no município.

10 - Como a PUC busca não misturar e nem confundir o profissional com religioso?
A missão da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, orientada por princípios éticos, cristãos e maristas, é a de “desenvolver e difundir o conhecimento e a cultura e promover a formação integral e permanente dos cidadãos e profissionais comprometidos com a vida e com o progresso da sociedade”.

Por isso, ela adota o sentido cristão de desenvolvimento humano sustentável e integral e procura contribuir para que se estabeleça um diálogo fecundo com todas as culturas e permite o encontro entre a mensagem evangélica e a profundidade, diversidade e abrangência do conhecimento.

Também oferece sua contribuição “ao diálogo ecumênico, com o fim de promover a procura da unidade de todos os cristãos, e ao diálogo inter-religioso, ajudando a discernir os valores espirituais que estão presentes nas várias religiões”, sempre respeitando a liberdade de consciência de todas as pessoas.

Informações: Assessoria de Imprensa da APC

Fonte: COMUNICAÇÃO - MITRA DIOCESANA DE JOINVILLE

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30.03.2010
Igreja e Interatividade
(www.A12.com). A Mãe Aparecida mais perto de você’
Categoria: Igreja Católica

No próximo dia 1º de abril os internautas poderão contar com mais uma ferramenta de interatividade com o universo católico. Trata-se do portal A12.com que irá reunir informações do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, Editora Santuário e Rádio e Tv Aparecida. O site da Arquidiocese de Aparecida também poderá ser acessado através desse novo portal.
O grande objetivo do projeto, que promete oferecer informação, cultura, entretenimento e oração em um só lugar, é evangelizar, formar e informar através das novas ferramentas do mundo virtual.
Todo o universo de informação tem Nossa Senhora Aparecida, rainha e padroeira do Brasil como elemento chave desta união.
No site do Santuário Nacional, por exemplo, os internautas contarão com um ambiente oracional chamado Capela Virtual onde, através da web poderão rezar o terço junto com o arcebispo de Aparecida*, fazer a via-sacra virtual, acender sua vela virtual entre outros. Será possível ainda ao internauta, fazer uma visita virtual ao interior do Santuário através de uma imagem tridimensional.
Tudo isso em um único local que os remeterá ao maior templo mariano do mundo.
Outra grande novidade são as redes sociais: orkut, facebook, twitter, youtube e blogs que oferecerão informação sobre os bastidores do dia-a-dia no Santuário Nacional.
Nos sites da Rádio e da Tv Aparecida a inovação ficará por conta da atualização e interatividade proporcionada através dos blogs para cada programa.
Só o site do Santuário tem 10 milhões de pageviews por ano.
O endereço é WWW.a12.com.

Fonte: Arquidiocese de Aparecida
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Mensagem do dia
Sexta-Feira, 26 de março 2010
Terço: oração poderosa Maria, a Imaculada, quer salvar seus filhos do rio de lama; e a corda que ela usa para isso é o Terço. Em cada oração do Terço, estamos proclamando aquela que é “cheia de graça”, com quem o Senhor esteve desde o começo; aquela que nos trouxe o Salvador Jesus em Sua primeira vinda e vai nos trazê-Lo na segunda. E o inimigo de Deus não gosta disso. A cada Ave-Maria que rezamos é uma condenação para ele; a cada oração dizemos que a serpente vai ser esmagada pelo calcanhar de Maria, ou seja, que ele será esmagado.

Um dia, assim como O trouxe da primeira vez, a Santíssima Virgem Maria trará Jesus em Sua segunda vinda, para Ele implantar o Reino de Deus entre nós, de maneira definitiva, e nesse dia nossos irmãos que não a aceitam irão reconhecê-la e respeitá-la.

O Senhor, nos últimos tempos, dá-nos uma grande “arma”: sua própria mãe, Maria. Todos nós amolecemos o coração diante do amor de mãe. Ela está vindo para esmagar a cabeça da serpente, tocar o coração endurecido de seus filhos, cortar as amarras que prendem as mãos e os pés de seus filhos ao fundo da lama.

Una-se a Maria e reze, principalmente, o Terço, que, ao contrário do que às vezes se pensa, não é uma oração ingênua, mas de poder. É uma aliança feita entre você e aquela que nos trouxe a salvação, Jesus.

(Trecho do livro "Caminho para a santidade" de monsenhor Jonas Abib)

Monsenhor Jonas Abib
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MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI PARA
O 44º DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS


«O sacerdote e a pastoral no mundo digital:
os novos midia ao serviço da Palavra»
Domingo,16 de Maio de 2010
Queridos irmãos e irmãs!
O tema do próximo Dia Mundial das Comunicações Sociais – «O sacerdote e a pastoral no mundo digital: os novos midia ao serviço da Palavra» – insere-se perfeitamente no trajeto do Ano Sacerdotal e traz à ribalta a reflexão sobre um âmbito vasto e delicado da pastoral como é o da comunicação e do mundo digital, que oferece ao sacerdote novas possibilidades para exercer o seu serviço à Palavra e da Palavra. Os meios modernos de comunicação fazem parte, desde há muito tempo, dos instrumentos ordinários através dos quais as comunidades eclesiais se exprimem, entrando em contacto com o seu próprio território e estabelecendo, muito frequentemente, formas de diálogo mais abrangentes, mas a sua recente e incisiva difusão e a sua notável influência tornam cada vez mais importante e útil o seu uso no ministério sacerdotal.
A tarefa primária do sacerdote é anunciar Cristo, Palavra de Deus encarnada, e comunicar a multiforme graça divina portadora de salvação mediante os sacramentos. Convocada pela Palavra, a Igreja coloca-se como sinal e instrumento da comunhão que Deus realiza com o homem e que todo o sacerdote é chamado a edificar n’Ele e com Ele. Aqui reside a altíssima dignidade e beleza da missão sacerdotal, na qual se concretiza de modo privilegiado aquilo que afirma o apóstolo Paulo: «Na verdade, a Escritura diz: “Todo aquele que acreditar no Senhor não será confundido”. […] Portanto, todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Mas como hão-de invocar Aquele em quem não acreditam? E como hão-de acreditar n’Aquele de quem não ouviram falar? E como hão-de ouvir falar, se não houver quem lhes pregue? E como hão-de pregar, se não forem enviados?» (Rm 10,11.13-15).
Hoje, para dar respostas adequadas a estas questões no âmbito das grandes mudanças culturais, particularmente sentidas no mundo juvenil, tornaram-se um instrumento útil as vias de comunicação abertas pelas conquistas tecnológicas. De facto, pondo à nossa disposição meios que permitem uma capacidade de expressão praticamente ilimitada, o mundo digital abre perspectivas e concretizações notáveis ao incitamento paulino: «Ai de mim se não anunciar o Evangelho!» (1 Cor 9,16). Por conseguinte, com a sua difusão, não só aumenta a responsabilidade do anúncio, mas esta torna-se também mais premente reclamando um compromisso mais motivado e eficaz. A este respeito, o sacerdote acaba por encontrar-se como que no limiar de uma «história nova», porque quanto mais intensas forem as relações criadas pelas modernas tecnologias e mais ampliadas forem as fronteiras pelo mundo digital, tanto mais será chamado o sacerdote a ocupar-se disso pastoralmente, multiplicando o seu empenho em colocar os media ao serviço da Palavra.
Contudo, a divulgação dos «multimidia» e o diversificado «espectro de funções» da própria comunicação podem comportar o risco de uma utilização determinada principalmente pela mera exigência de marcar presença e de considerar erroneamente a internet apenas como um espaço a ser ocupado. Ora, aos presbíteros é pedida a capacidade de estarem presentes no mundo digital em constante fidelidade à mensagem evangélica, para desempenharem o próprio papel de animadores de comunidades, que hoje se exprimem cada vez mais frequentemente através das muitas «vozes» que surgem do mundo digital, e anunciar o Evangelho recorrendo não só aos media tradicionais, mas também ao contributo da nova geração de audiovisuais (fotografia, vídeo, animações, blogues, páginas internet) que representam ocasiões inéditas de diálogo e meios úteis inclusive para a evangelização e a catequese.
Através dos meios modernos de comunicação, o sacerdote poderá dar a conhecer a vida da Igreja e ajudar os homens de hoje a descobrirem o rosto de Cristo, conjugando o uso oportuno e competente de tais meios – adquirido já no período de formação – com uma sólida preparação teológica e uma espiritualidade sacerdotal forte, alimentada pelo diálogo contínuo com o Senhor. No impacto com o mundo digital, mais do que a mão do operador dos media, o presbítero deve fazer transparecer o seu coração de consagrado, para dar uma alma não só ao seu serviço pastoral, mas também ao fluxo comunicativo ininterrupto da «rede».
Também no mundo digital deve ficar patente que a amorosa atenção de Deus em Cristo por nós não é algo do passado nem uma teoria erudita, mas uma realidade absolutamente concreta e atual. De fato, a pastoral no mundo digital há-de conseguir mostrar, aos homens do nosso tempo e à humanidade desorientada de hoje, que «Deus está próximo, que, em Cristo, somos todos parte uns dos outros» [Bento XVI, Discurso à Cúria Romana na apresentação dos votos de Natal: «L’Osservatore Romano» (21-22 de Dezembro de 2009) pág. 6].
Quem melhor do que um homem de Deus poderá desenvolver e pôr em prática, mediante as próprias competências no âmbito dos novos meios digitais, uma pastoral que torne Deus vivo e atual na realidade de hoje e apresente a sabedoria religiosa do passado como riqueza donde haurir para se viver dignamente o tempo presente e construir adequadamente o futuro? A tarefa de quem opera, como consagrado, nos media é aplanar a estrada para novos encontros, assegurando sempre a qualidade do contacto humano e a atenção às pessoas e às suas verdadeiras necessidades espirituais; oferecendo, às pessoas que vivem nesta nossa era «digital», os sinais necessários para reconhecerem o Senhor; dando-lhes a oportunidade de se educarem para a expectativa e a esperança, abeirando-se da Palavra de Deus que salva e favorece o desenvolvimento humano integral. A Palavra poderá assim fazer-se ao largo no meio das numerosas encruzilhadas criadas pelo denso emaranhado das auto-estradas que sulcam o ciberespaço e afirmar o direito de cidadania de Deus em todas as épocas, a fim de que, através das novas formas de comunicação, Ele possa passar pelas ruas das cidades e deter-se no limiar das casas e dos corações, fazendo ouvir de novo a sua voz: «Eu estou à porta e chamo. Se alguém ouvir a minha voz e Me abrir a porta, entrarei em sua casa, cearei com ele e ele comigo» (Ap 3, 20).
Na Mensagem do ano passado para idêntica ocasião, encorajei os responsáveis pelos processos de comunicação a promoverem uma cultura que respeite a dignidade e o valor da pessoa humana. Este é um dos caminhos onde a Igreja é chamada a exercer uma «diaconia da cultura» no atual «continente digital». Com o Evangelho nas mãos e no coração, é preciso reafirmar que é tempo também de continuar a preparar caminhos que conduzam à Palavra de Deus, não descurando uma atenção particular por quem se encontra em condição de busca, mas antes procurando mantê-la desperta como primeiro passo para a evangelização. Efetivamente, uma pastoral no mundo digital é chamada a ter em conta também aqueles que não acreditam, caíram no desânimo e cultivam no coração desejos de absoluto e de verdades não caducas, dado que os novos meios permitem entrar em contacto com crentes de todas as religiões, com não-crentes e pessoas de todas as culturas. Do mesmo modo que o profeta Isaías chegou a imaginar uma casa de oração para todos os povos (cf. Is 56,7), não se poderá porventura prever que a internet possa dar espaço – como o «pátio dos gentios» do Templo de Jerusalém – também àqueles para quem Deus é ainda um desconhecido?
O desenvolvimento das novas tecnologias e, na sua dimensão global, todo o mundo digital representam um grande recurso, tanto para a humanidade no seu todo como para o homem na singularidade do seu ser, e um estímulo para o confronto e o diálogo. Mas aquelas apresentam-se igualmente como uma grande oportunidade para os crentes. De fato nenhum caminho pode, nem deve, ser vedado a quem, em nome de Cristo ressuscitado, se empenha em tornar-se cada vez mais solidário com o homem. Por conseguinte e antes de mais nada, os novos media oferecem aos presbíteros perspectivas sempre novas e, pastoralmente, ilimitadas, que os solicitam a valorizar a dimensão universal da Igreja para uma comunhão ampla e concreta; a ser no mundo de hoje testemunhas da vida sempre nova, gerada pela escuta do Evangelho de Jesus, o Filho eterno que veio ao nosso meio para nos salvar. Mas, é preciso não esquecer que a fecundidade do ministério sacerdotal deriva primariamente de Cristo encontrado e escutado na oração, anunciado com a pregação e o testemunho da vida, conhecido, amado e celebrado nos sacramentos sobretudo da Santíssima Eucaristia e da Reconciliação.
A vós, queridos Sacerdotes, renovo o convite a que aproveiteis com sabedoria as singulares oportunidades oferecidas pela comunicação moderna. Que o Senhor vos torne apaixonados anunciadores da Boa Nova na «ágora» moderna criada pelos meios atuais de comunicação. Com estes votos, invoco sobre vós a proteção da Mãe de Deus e do Santo Cura d’Ars e, com afeto, concedo a cada um a Bênção Apostólica. Vaticano, 24 de Janeiro – Festa de São Francisco de Sales – de 2010.
BENEDICTUS PP. XVI

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Carta Pastoral de Bento XVI aos católicos na Irlanda sobre os abusos sexuais de menores

1. Amados Irmãos e Irmãs da Igreja na Irlanda, é com grande preocupação que vos escrevo como Pastor da Igreja universal. Como vós, fiquei profundamente perturbado com as notícias dadas sobre o abuso de crianças e jovens vulneráveis da parte de membros da Igreja na Irlanda, sobretudo de sacerdotes e religiosos. Não posso deixar de partilhar o pavor e a sensação de traição que muitos de vós experimentastes ao tomar conhecimento destes actos pecaminosos e criminais e do modo como as autoridades da Igreja na Irlanda os enfrentaram.

Como sabeis, convidei recentemente os bispos irlandeses para um encontro aqui em Roma a fim de referir sobre o modo como trataram estas questões no passado e indicar os passos que empreenderam para responder a esta grave situação. Juntamente com alguns altos Prelados da Cúria Romana ouvi quanto tinham para dizer, quer individualmente quer em grupo, enquanto propunham uma análise dos erros cometidos e das lições aprendidas, e uma descrição dos programas e dos protocolos hoje existente. As nossas reflexões foram francas e construtivas. Alimento a confiança de que, como resultado, os bispos se encontrem agora numa posição mais forte para levar por diante a tarefa de reparar as injustiças do passado e para enfrentar as temáticas mais amplas relacionadas com o abuso dos menores segundo modalidades conformes com as exigências da justiça e com os ensinamentos do Evangelho.

2. Por meu lado, considerando a gravidade destas culpas e a resposta muitas vezes inadequada que lhes foi reservada da parte das autoridades eclesiásticas no vosso país,, decidi escrever esta Carta Pastoral para vos expressar a minha proximidade, e para vos propor um caminho de cura, de renovação e de reparação.

Na realidade, como muitos no vosso país revelaram, o problema do abuso dos menores não é específico nem da Irlanda nem da Igreja. Contudo a tarefa que agora tendes à vossa frente é enfrentar o problema dos abusos que se verificaram no âmbito da comunidade católica irlandesa e de o fazer com coragem e determinação. Ninguém pense que esta dolorosa situação se resolverá em pouco tempo. Foram dados passos em frente positivos, mas ainda resta muito para fazer. É preciso perseverança e oração, com grande confiança na força restabelecedora da graça de Deus.

Ao mesmo tempo, devo expressar também a minha convicção de que, para se recuperar desta dolorosa ferida, a Igreja na Irlanda deve em primeiro lugar reconhecer diante do Senhor e diante dos outros, os graves pecados cometidos contra jovens indefesos. Esta consciência, acompanhada de sincera dor pelo dano causado às vítimas e às suas famílias, deve levar a um esforço concentrado para garantir a protecção dos jovens em relação a semelhantes crimes no futuro.

Enquanto enfrentais os desafios deste momento, peço-vos que vos recordeis da «rocha de que fostes talhados» (Is 51, 1). Refleti sobre as contribuições generosas, com frequência heróicas, oferecidas à Igreja e à humanidade como tal pelas passadas gerações de homens e mulheres irlandeses, e deixai que isto gere impulso para um honesto auto-exame e um convicto programa de renovação eclesial e individual. A minha oração é por que, assistida pela intercessão dos seus muitos santos e purificada pela penitência, a Igreja na Irlanda supere a presente crise e volte a ser uma testemunha convincente da verdade e da bondade de Deus omnipotente, manifestadas no seu Filho Jesus Cristo.

3. Historicamente os católicos da Irlanda demonstraram-se uma grande força de bem quer na pátria quer fora. Monges célticos, como São Colombano, difundiram o Evangelho na Europa Ocidental lançando as bases da cultura monástica medieval. Os ideais de santidade, de caridade e de sabedoria transcendente que derivam da fé cristã, encontraram expressão na construção de igrejas e mosteiros e na instituição de escolas, bibliotecas e hospitais que consolidaram a identidade espiritual da Europa. Aqueles missionários irlandeses tiraram a sua força e inspiração da fé sólida, da guia forte e dos comportamentos morais retos da Igreja na sua terra natal.

A partir do século XVI, os católicos na Irlanda sofreram um longo período de perseguição, durante o qual lutaram para manter viva a chama da fé em circunstâncias perigosas e difíceis. Santo Oliver Plunkett, o Arcebispo mártir de Armagh, é o exemplo mais famoso de uma multidão de corajosos filhos e filhas da Irlanda dispostos a dar a própria vida pela fidelidade ao Evangelho. Depois da Emancipação Católica, a Igreja teve a liberdade de crescer de novo. Famílias e inúmeras pessoas que tinham preservado a fé durante os tempos das provações tornaram-se a centelha de um grande renascimento do catolicismo irlandês no século XIX. A Igreja forneceu escolarização, sobretudo aos pobres, e isto deu uma grande contribuição à sociedade irlandesa.

Um dos frutos das novas escolas católicas foi um aumento de vocações: gerações de sacerdotes, irmãs e irmãos missionários deixaram a pátria para servir em todos os continentes, sobretudo no mundo de língua inglesa. Foram admiráveis não só pela vastidão do seu número, mas também pela robustez da fé e pela solidez do seu empenho pastoral. Muitas dioceses, sobretudo em África, América e Austrália, beneficiaram da presença de clero e religiosos irlandeses que anunciaram o Evangelho e fundaram paróquias, escolas e universidades, clínicas e hospitais, que serviram tanto os católicos, como a sociedade em geral, com atenção especial às necessidades dos pobres.

Em quase todas as famílias da Irlanda houve alguém – um filho ou uma filha, uma tia ou um tio – que deu a própria vida à Igreja. Justamente as famílias irlandesas têm em grande estima e afecto os seus queridos, que ofereceram a própria vida a Cristo, partilhando o dom da fé com outros e actualizando-a num serviço amoroso a Deus e ao próximo.

4. Contudo, nos últimos decênios a Igreja no vosso país teve que se confrontar com novos e graves desafios à fé que surgiram da rápida transformação e secularização da sociedade irlandesa. Verificou-se uma mudança social muito rápida, que muitas vezes atingiu com efeitos hostis a tradicional adesão do povo ao ensinamento e aos valores católicos. Com frequência as práticas sacramentais e devocionais que sustentam a fé e a tornam capaz de crescer, como por exemplo a confissão frequente, a oração quotidiana e os ritos anuais, não foram atendidas.

Determinante foi também neste período a tendência, até da parte de sacerdotes e religiosos, para adoptar modos de pensamento e de juízo das realidades seculares sem referência suficiente ao Evangelho. O programa de renovação proposto pelo Concílio Vaticano II por vezes foi mal compreendido e na realidade, à luz das profundas mudanças sociais que se estavam a verificar, não era fácil avaliar o modo melhor de o realizar. Em particular, houve uma tendência, ditada por recta intenção mas errada, a evitar abordagens penais em relação a situações canônicas irregulares. É neste contexto geral que devemos procurar compreender o desconcertante problema do abuso sexual dos jovens, que contribuiu em grande medida para o enfraquecimento da fé e para a perda do respeito pela Igreja e pelos seus ensinamentos.

Só examinando com atenção os numerosos elementos que deram origem à crise atual é possível empreender uma diagnose clara das suas causas e encontrar remédios eficazes. Certamente, entre os fatores que para ela contribuíram podemos enumerar: procedimentos inadequados para determinar a idoneidade dos candidatos ao sacerdócio e à vida religiosa; insuficiente formação humana, moral, intelectual e espiritual nos seminários e nos noviciados; uma tendência na sociedade a favorecer o clero e outras figuras com autoridade e uma preocupação inoportuna pelo bom nome da Igreja e para evitar os escândalos, que levaram como resultado à malograda aplicação das penas canônicas em vigor e à falta da tutela da dignidade de cada pessoa. É preciso agir com urgência para enfrentar estes fatores, que tiveram consequências tão trágicas para as vidas das vítimas e das suas famílias e obscureceram a luz do Evangelho a tal ponto, ao qual nem sequer séculos de perseguição não tinham chegado.

5. Em diversas ocasiões desde a minha eleição para a Sé de Pedro, encontrei vítimas de abusos sexuais, assim como estou disponível a fazê-lo no futuro. Detive-me com elas, ouvi as suas vicissitudes, tomei nota do seu sofrimento, rezei com e por elas. Precedentemente no meu pontificado, na preocupação por enfrentar este tema, pedi aos Bispos da Irlanda, por ocasião da visita ad limina de 2006, que «estabelecessem a verdade de quanto aconteceu no passado, tomassem todas as medidas adequadas para evitar que se repita no futuro, garantissem que os princípios de justiça sejam plenamente respeitados e, sobretudo, curassem as vítimas e quantos são atingidos por estes crimes enormes» (Discurso aos Bispos da Irlanda, 28 de Outubro de 2006).

Com esta Carta, pretendo exortar todos vós, como povo de Deus na Irlanda, a refletir sobre as feridas infligidas ao corpo de Cristo, sobre os remédios, por vezes dolorosos, necessários para as atar e curar, e sobre a necessidade de unidade, de caridade e de ajuda recíproca no longo processo de restabelecimento e de renovação eclesial. Dirijo-me agora a vós com palavras que me vêm do coração, e desejo falar a cada um de vós individualmente e a todos como irmãos e irmãs no Senhor.

6. Às vítimas de abuso e às suas famílias

Sofrestes tremendamente e por isto sinto profundo desgosto. Sei que nada pode cancelar o mal que suportastes. Foi traída a vossa confiança e violada a vossa dignidade. Muitos de vós experimentastes que, quando éreis suficientemente corajosos para falar de quanto tinha acontecido, ninguém vos ouvia. Quantos de vós sofrestes abusos nos colégios deveis ter compreendido que não havia modo de evitar os vossos sofrimentos. É compreensível que vos seja difícil perdoar ou reconciliar-vos com a Igreja. Em seu nome expresso abertamente a vergonha e o remorso que todos sentimos. Ao mesmo tempo peço-vos que não percais a esperança. É na comunhão da Igreja que encontramos a pessoa de Jesus Cristo, ele mesmo vítima de injustiça e de pecado.

Como vós, ele ainda tem as feridas do seu injusto padecer. Ele compreende a profundeza dos vossos padecimentos e o persistir do seu efeito nas vossas vidas e nos relacionamentos com os outros, incluídas as vossas relações com a Igreja. Sei que alguns de vós têm dificuldade até de entrar numa igreja depois do que aconteceu. Contudo, as mesmas feridas de Cristo, transformadas pelos seus sofrimentos redentores, são os instrumentos graças aos quais o poder do mal é infringido e nós renascemos para a vida e para a esperança. Creio firmemente no poder restabelecedor do seu amor sacrifical – também nas situações mais obscuras e sem esperança – que traz a libertação e a promessa de um novo início. Dirigindo-me a vós como pastor, preocupado pelo bem de todos os filhos de Deus, peço-vos com humildade que reflitais sobre quanto vos disse. Rezo a fim de que, aproximando-vos de Cristo e participando na vida da sua Igreja – uma Igreja purificada pela penitência e renovada na caridade pastoral – possais redescobrir o amor infinito de Cristo por todos vós. Tenho confiança em que deste modo sereis capazes de encontrar reconciliação, profunda cura interior e paz.

7. Aos sacerdotes e aos religiosos que abusaram dos jovens

Traístes a confiança que os jovens inocentes e os seus pais tinham em vós. Por isto deveis responder diante de Deus omnipotente, assim como diante de tribunais devidamente constituídos. Perdestes a estima do povo da Irlanda e lançastes vergonha e desonra sobre os vossos irmãos. Quantos de vós sois sacerdotes violastes a santidade do sacramento da Ordem Sagrada, no qual Cristo se torna presente em nós e nas nossas ações. Juntamente com o enorme dano causado às vítimas, foi perpetrado um grande dano à Igreja e à percepção pública do sacerdócio e da vida religiosa.

Exorto-vos a examinar a vossa consciência, a assumir a vossa responsabilidade dos pecados que cometestes e a expressar com humildade o vosso pesar. O arrependimento sincero abre a porta ao perdão de Deus e à graça do verdadeiro emendamento. Oferecendo orações e penitências por quantos ofendestes, deveis procurar reparar pessoalmente as vossas ações. O sacrifício redentor de Cristo tem o poder de perdoar até o pecado mais grave e de obter o bem até do mais terrível dos males. Ao mesmo tempo, a justiça de Deus exige que prestemos contas das nossas acções sem nada esconder. Reconhecei abertamente a vossa culpa, submetei-vos às exigências da justiça, mas não desespereis da misericórdia de Deus.

8. Aos pais

Ficastes profundamente transtornados ao tomar conhecimento das coisas terríveis que tiveram lugar naquele que deveria ter sido o ambiente mais seguro para todos. No mundo de hoje não é fácil construir um lar doméstico e educar os filhos. Eles merecem crescer num ambiente seguro, amados e queridos, com um forte sentido da sua identidade e do seu valor. Têm direito a ser educados nos valores morais autênticos, radicados na dignidade da pessoa humana, a serem inspirados pela verdade da nossa fé católica e a aprender modos de comportamento e de acção que os levem a uma sadia estima de si e à felicidade duradoura. Esta tarefa nobre e exigente está confiada em primeiro lugar a vós, seus pais. Exorto-vos a fazer a vossa parte para garantir a melhor cura possível dos jovens, quer em casa quer na sociedade em geral, enquanto que a Igreja, por seu lado, continua a pôr em prática as medidas adoptadas nos últimos anos para tutelar os jovens nos ambientes paroquiais e educativos. Enquanto dais continuidade às vossas importantes responsabilidades, certifico-vos de que estou próximo de vós e que vos dou o apoio da minha oração.

9. Aos meninos e aos jovens da Irlanda

Desejo oferecer-vos uma particular palavra de encorajamento. A vossa experiência de Igreja é muito diversa da que fizeram os vossos pais e avós. O mundo mudou muito desde quando eles tinham a vossa idade. Não obstante, todos, em cada geração, estão chamados a percorrer o mesmo caminho da vida, sejam quais forem as circunstâncias. Todos estamos escandalizados com os pecados e as falências de alguns membros da Igreja, sobretudo de quantos foram escolhidos de modo especial para guiar e servir os jovens. Mas é na Igreja que encontrareis Jesus Cristo que é o mesmo ontem, hoje e sempre (cf. Hb 13, 8). Ele ama-vos e ofereceu-se a si próprio na Cruz por vós. Procurai uma relação pessoal com ele na comunhão da sua Igreja, porque ele nunca trairá a vossa confiança! Só ele pode satisfazer as vossas expectativas mais profundas e conferir às vossas vidas o seu significado mais pleno orientando-as para o serviço ao próximo. Mantende o olhar fixo em Jesus e na sua bondade e protegei no vosso coração a chama da fé. Juntamente com os vossos irmãos católicos na Irlanda olho para vós a fim de que sejais discípulos fiéis do nosso Deus e contribuais com o vosso entusiasmo e com o vosso idealismo tão necessários para a reconstrução e para o renovamento da nossa amada Igreja.

10. Aos sacerdotes e aos religiosos da Irlanda

Todos nós estamos a sofrer como consequência dos pecados dos nossos irmãos que traíram uma ordem sagrada ou não enfrentaram de modo justo e responsável as acusações de abuso. Perante o ultraje e a indignação que isto causou, não só entre os leigos mas também entre vós e as vossas comunidades religiosas, muitos de vós sentis-vos pessoalmente desanimados e também abandonados. Além disso, estou consciente de que aos olhos de alguns sois culpados por associação, e considerados como que de certo modo responsáveis pelos delitos de outros. Neste tempo de sofrimento, desejo reconhecer-vos a dedicação da vossa vida de sacerdotes e de religiosos e dos vossos apostolados, e convido-vos a reafirmar a vossa fé em Cristo, o vosso amor à sua Igreja e a vossa confiança na promessa de redenção, de perdão e de renovação interior do Evangelho. Deste modo, demonstrareis a todos que onde abunda o pecado, superabunda a graça (cf. Rm 5, 20).

Sei que muitos de vós estais desiludidos, transtornados e encolerizados pelo modo como estas questões foram tratadas por alguns dos vossos superiores. Não obstante, é essencial que colaboreis de perto com quantos têm a autoridade e que vos comprometais para fazer com que as medidas adoptadas para responder à crise sejam verdadeiramente evangélicas, justas e eficazes. Sobretudo, exorto-vos a tornar-vos cada vez mais claramente homens e mulheres de oração, seguindo com coragem o caminho da conversão, da purificação e da reconciliação. Deste modo, a Igreja na Irlanda haurirá nova vida e vitalidade do vosso testemunho ao poder redentor do Senhor tornado visível na vossa vida.

11. Aos meus irmãos bispos

Não se pode negar que alguns de vós e dos vossos predecessores falhastes, por vezes gravemente, na aplicação das normas do direito canônico codificado há muito tempo sobre os crimes de abusos de jovens. Foram cometidos sérios erros no tratamento das acusações. Compreendo como era difícil lançar mão da extensão e da complexidade do problema, obter informações fiáveis e tomar decisões justas à luz de conselhos divergentes de peritos. Contudo, deve-se admitir que foram cometidos graves erros de juízo e que se verificaram faltas de governo. Tudo isto minou seriamente a vossa credibilidade e eficiência.

Aprecio os esforços que fizestes para remediar os erros do passado e para garantir que não se repitam. Além de pôr plenamente em prática as normas do direito canónico ao enfrentar os casos de abuso de jovens, continuai a cooperar com as autoridades civis no âmbito da sua competência. Claramente, os superiores religiosos devem fazer o mesmo. Também eles participaram em recentes encontros aqui em Roma destinados a estabelecer uma abordagem clara e coerente destas questões. É obrigatório que as normas da Igreja na Irlanda para a tutela dos jovens sejam constantemente revistas e atualizadas e que sejam aplicadas de modo total e imparcial em conformidade com o direito canônico.

Só uma acção decidida levada em frente com total honestidade e transparência poderá restabelecer o respeito e a benquerença dos Irlandeses em relação à Igreja à qual consagramos a nossa vida. Isto deve brotar, antes de tudo, do exame de vós próprios, da purificação interior e da renovação espiritual. O povo da Irlanda espera justamente que sejais homens de Deus, que sejais santos, que vivais com simplicidade, que procureis todos os dias a conversão pessoal. Para ele, segundo a expressão de Santo Agostinho, sois bispos; contudo estais chamados a ser com eles seguidores de Cristo (cf. Discurso 340, 1). Exorto-vos portanto a renovar o vosso sentido de responsabilidade diante de Deus, a crescer em solidariedade com o vosso povo e a aprofundar a vossa solicitude pastoral por todos os membros da vossa grei. Em particular, sede sensíveis à vida espiritual e moral de cada um dos vossos sacerdotes. Sede um exemplo com as vossas próprias vidas, estai-lhes próximos, ouvi as suas preocupações, oferecei-lhes encorajamento neste tempo de dificuldades e alimentai a chama do seu amor a Cristo e o seu compromisso no serviço dos seus irmãos e irmãs.

Também os leigos devem ser encorajados a fazer a sua parte na vida da Igreja. Fazei com que sejam formados de modo que possam dizer a razão, de maneira articulada e convincente, do Evangelho na sociedade moderna (cf. 1 Pd 3, 15), e cooperem mais plenamente na vida e na missão da Igreja. Isto, por sua vez, ajudar-vos-á a ser de novo guias e testemunhas credíveis da verdade redentora de Cristo.

12. A todos os fiéis da Irlanda

A experiência que um jovem faz da Igreja deveria dar sempre fruto num encontro pessoal e vivificante com Jesus Cristo numa comunidade que ama e que oferece alimento. Neste ambiente, os jovens devem ser encorajados a crescer até à sua plena estatura humana e espiritual, a aspirar por ideais nobres de santidade, de caridade e de verdade e a inspirar-se nas riquezas de uma grande tradição religiosa e cultural. Na nossa sociedade cada vez mais secularizada, na qual também nós cristãos muitas vezes temos dificuldade em falar da dimensão transcendente da nossa existência, precisamos de encontrar novos caminhos para transmitir aos jovens a beleza e a riqueza da amizade com Jesus Cristo na comunhão da sua Igreja. Ao enfrentar a presente crise, as medidas para se ocupar de modo justo de cada um dos crimes são essenciais, mas sozinhas não são suficientes: há necessidade de uma nova visão para inspirar a geração atual e as futuras a fazer tesouro do dom da nossa fé comum. Caminhando pela via indicada pelo Evangelho, observando os mandamentos e conformando a nossa vida de maneira cada vez mais próxima com a pessoa de Jesus Cristo, fareis a experiência da renovação profunda da qual hoje há uma urgente necessidade. Convido-vos a todos a perseverar neste caminho.

13. Amados irmãos e irmãs em Cristo, é com profunda preocupação por todos vós neste tempo de sofrimento, no qual a fragilidade da condição humana foi tão claramente revelada, que desejei oferecer-vos estas palavras de encorajamento e de apoio. Espero que as acolhais como um sinal da minha proximidade espiritual e da minha confiança na vossa capacidade de responder aos desafios do momento atual tirando renovada inspiração e força das nobres tradições da Irlanda de fidelidade ao Evangelho, de perseverança na fé e de firmeza na consecução da santidade. Juntamente com todos vós, rezo com insistência para que, com a graça de Deus, as feridas que atingiram muitas pessoas e famílias possam ser curadas e que a Igreja na Irlanda possa conhecer uma época de renascimento e de renovação espiritual.

14. Desejo propor-vos algumas iniciativas concretas para enfrentar a situação. No final do meu encontro com os Bispos da Irlanda, pedi que a Quaresma deste ano fosse considerada como tempo de oração para uma efusão da misericórdia de Deus e dos dons de santidade e de força do Espírito Santo sobre a Igreja no vosso país. Agora convido todos vós a dedicar as vossas penitências da sexta-feira, durante todo o ano, de agora até à Páscoa de 2011, por esta finalidade. Peço-vos que ofereçais o vosso jejum, a vossa oração, a vossa leitura da Sagrada Escritura e as vossas obras de misericórdia para obter a graça da cura e da renovação para a Igreja na Irlanda. Encorajo-vos a redescobrir o sacramento da Reconciliação e a valer-vos com mais frequência da força transformadora da sua graça.

Deve ser dedicada também particular atenção à adoração eucarística, e em cada diocese deverão haver igrejas ou capelas reservadas especificamente para esta finalidade. Peço que as paróquias, os seminários, as casas religiosas e os mosteiros organizem tempos para a adoração eucarística, de modo que todos tenham a possibilidade de participar deles. Com oração fervorosa diante da presença real do Senhor, podeis fazer a reparação pelos pecados de abuso que causaram tantos danos, e ao mesmo tempo implorar a graça de uma renovada força e de um sentido da missão mais profundo por parte de todos os bispos, sacerdotes, religiosos e fiéis.

Tenho esperança em que este programa levará a um renascimento da Igreja na Irlanda na plenitude da própria verdade de Deus, porque é a verdade que nos torna livres (cf. Jo 8, 32).

Além disso, depois de me ter consultado e rezado sobre a questão, tenciono anunciar uma Visita Apostólica a algumas dioceses da Irlanda, assim como a seminários e congregações religiosas. A Visita propõe-se ajudar a Igreja local no seu caminho de renovação e será estabelecida em cooperação com as repartições competentes da Cúria Romana e com a Conferência Episcopal Irlandesa. Os pormenores serão anunciados no devido momento.

Além disso proponho que se realize uma Missão a nível nacional para todos os bispos, sacerdotes e religiosos. Alimento a esperança de que, haurindo da competência de peritos pregadores e organizadores de retiros quer da Irlanda como de outras partes, e reexaminando os documentos conciliares, os ritos litúrgicos da ordenação e da profissão e os recentes ensinamentos pontifícios, alcanceis um apreço mais profundo das vossas respectivas vocações, de modo a redescobrir as raízes da vossa fé em Jesus Cristo e a beber abundantemente nas fontes da água viva que ele vos oferece através da sua Igreja.

Neste Ano dedicado aos Sacerdotes, recomendo-vos de modo muito particular a figura de São João Maria Vianney, que teve uma compreensão tão rica do mistério do sacerdócio. «O sacerdote, escreveu, possui a chave dos tesouros do céu: é ele quem abre a porta, é ele o dispensador do bom Deus, o administrador dos seus bens». O cura d’Ars compreendeu bem como é grandemente abençoada uma comunidade quando é servida por um sacerdote bom e santo. «Um bom pastor, um pastor segundo o coração de Deus, é o tesouro maior que o bom Deus pode dar a uma paróquia e um dos dons mais preciosos da misericórdia divina». Por intercessão de São João Maria Vianney possa o sacerdócio na Irlanda retomar vida e a inteira Igreja na Irlanda crescer na estima do grande dom do ministério sacerdotal.

Aproveito esta ocasião para agradecer desde já a quantos se comprometerem no empenho de organizar a Visita Apostólica e a Missão, assim como os tantos homens e mulheres que em toda a Irlanda já se comprometeram pela tutela dos jovens nos ambientes eclesiásticos. Desde quando a gravidade e a extensão do problema dos abusos sexuais dos jovens em instituições católicas começou a ser plenamente compreendido, a Igreja desempenhou uma grande quantidade de trabalho em muitas partes do mundo, a fim de o enfrentar e remediar. Enquanto não se deve poupar esforço algum para melhorar e atualizar procedimentos já existentes, encoraja-me o facto de que as práticas de tutela em vigor, adotadas pelas Igrejas locais, são consideradas, nalgumas partes do mundo, um modelo que deve ser seguido por outras instituições.

Desejo concluir esta Carta com uma especial Oração pela Igreja na Irlanda, que vos envio com o cuidado que um pai tem pelos seus filhos e com o afeto de um cristão como vós, escandalizado e ferido por quanto aconteceu na nossa amada Igreja. Ao utilizardes esta oração nas vossas famílias, paróquias e comunidades, que a Bem-Aventurada Virgem Maria vos proteja e vos guie pelo caminho que conduz a uma união mais estreita com o seu Filho, crucificado e ressuscitado. Com grande afeto e firme confiança nas promessas de Deus, concedo de coração a todos vós a minha Bênção Apostólica em penhor de força e paz no Senhor.

Vaticano, 19 de Março de 2010, Solenidade de São José

Benedictus PP. XVI


ORAÇÃO PELA IGREJA NA IRLANDA

Deus dos nossos pais,
Renova-nos na fé que é para nós vida e salvação na esperança que promete perdão e renovação interior, na caridade que purifica e abre os nossos corações para te amar, e em ti, amar todos os nossos irmãos e irmãs.
Senhor Jesus Cristo possa a Igreja na Irlanda renovar o seu milenário compromisso na formação dos nossos jovens no caminho da verdade, da bondade, da santidade e do serviço generoso à sociedade.
Espírito Santo, consolador, advogado e guia, inspira uma nova primavera de santidade e de zelo apostólico para a Igreja na Irlanda.
Possa a nossa tristeza e as nossas lágrimas o nosso esforço sincero por corrigir os erros do passado, e o nosso firme propósito de correção, dar abundantes frutos de graça para o aprofundamento da fé nas nossas famílias, paróquias, escolas e associações, e para o progresso espiritual da sociedade irlandesa, e para o crescimento da caridade, da justiça, da alegria e da paz, na inteira família humana.
A ti, Trindade, com plena confiança na amorosa proteção de Maria, Rainha da Irlanda, nossa Mãe, e de São Patrício, de Santa Brígida e de todos os santos, recomendamos a nós próprios, os nossos jovens, e as necessidades da Igreja na Irlanda.

Amém.


Data da publicação: 22/03/2010

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PT decide apoiar o desumano plano de direitos humanos do governo

O Partido dos Trabalhadores, em seu Congresso realizado de 18 a 20 de fev 2010, aprovou lamentavelmente o Programa Nacional de Direitos Humanos do governo, editado pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva no final de 2009, por Decreto. Os delegados do PT entenderam que o partido deve manifestar "apoio incondicional ao programa" por considerar que ele é "fruto de intenso processo de participação social".

O Plano de Direitos Humanos do Governo, que quase nada tem de direitos humanos, é criticado fortemente pelos militares, pela Igreja Católica, pelos setores do agronegócio, pela Imprensa, pelos Magistrados e outros segmentos da sociedade. A Igreja repudia a descriminalização do aborto, o casamento entre pessoas do mesmo sexo, e com adoção de crianças, a retirada dos símbolos religiosos de locais públicos, a revisão da lei da Anistia, a restrição à liberdade de Imprensa. Dr. Ives Gandra Martins considerou o Programa “desumano”. É preciso que o povo católico saiba disso.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u696294.shtml
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22.03.2010
Não julgar e não condenar o próximo, pede o Papa
Deus deseja para nós somente o bem e a vida...
Categoria: Papa Bento XVI

"Aprendamos do Senhor Jesus a não julgar e a não condenar o próximo", foi o pedido do Papa Bento XVI, antes do Angelus deste domingo, 21, na Praça de São Pedro, no Vaticano.

O Santo Padre refletiu sobre o Evangelho deste domingo, da mulher adúltera e as palavras de Jesus: "aquele de vós que estiver sem pecado seja o primeiro a atirar-lhe uma pedra”. "Estas palavras estão cheias da força desarmante da verdade, que abate o muro da hipocrisia e abre as consciências a uma justiça maior: a do amor, em que consiste a realização plena de cada preceito. É a justiça que salvou também Saulo de Tarso, transformando-o em São Paulo".

"Deus deseja para nós somente o bem e a vida; ocupa-se da saúde da nossa alma através dos seus ministros, libertando-nos do mal com o Sacramento da Reconciliação, para que ninguém se perca, mas todos se possam converter", acrescentou o Papa.

Neste ano sacerdotal, Bento XVI exortou os pastores a imitar São Cura d’Ars no ministério do perdão sacramental, para que os fiéis redescubram o seu significado e beleza e sejam restabelecidos pelo amor misericordioso de Deus, o qual chega ao ponto de esquecer voluntariamente o pecado para nos perdoar.

O Papa concluiu convidando todos a aprender do Senhor Jesus a não julgar e a não condenar o próximo. “Aprendamos a ser intransigentes com o pecado - a partir do nosso – e indulgentes com as pessoas. Que nisto nos ajude a santa Mãe de Deus que, isenta de qualquer culpa, é medianeira de graça para cada pecador arrependido".

Depois da recitação do Angelus o Papa recordou que no próximo domingo - Domingo de Ramos-, ocorre o 25º aniversario do inicio das Jornadas Mundiais da Juventude, uma criação do Venerável João Paulo II. Por isso, Bento XVI convidou os jovens de Roma de do Lacio a se reunirem na próxima quinta feira, 25, a partir das 19 horas, para um encontro especial de festa.



Fonte: Da Redação CN, com Rádio Vaticano
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19.03.2010
O signo do grão de Mostarda

Igrejas de Resultados
Categoria: Igreja Católica
Cuidado com a Teologia do Sucesso ou com a Teologia de Resultados. Não trabalhe com o objetivo de arrastar multidões. Erraria desde o começo. O Papa Bento XVI, quando ainda cardeal Joseph Ratinger diz isso no livro O Sal da Terra, pg 14-15, Editora Imago:
Nunca imaginei que pudesse, por assim dizer, mudar o rumo da História. E se até Nosso Senhor acaba primeiro na Cruz, vê-se que os caminhos de Deus não conduzem tão depressa a sucessos que se possam avaliar.
Julgo que isso seja de suma importância. Os discípulos fizeram-lhe algumas perguntas tais como : “o que se passa, por que é que nada avança?” E ele respondeu com as parábolas do grão de mostarda, do fermento e com outras semelhantes e disse-lhes que a estatística não era uma das medidas de Deus. Não obstante, acontece com os grãos de mostarda e com o fermento alguma coisa essencial e decisiva que não se pode ver agora.
Nesse sentido penso que se tem de abstrair dos parâmetros quantitativos do sucesso. É que nós não somos uma empresa comercial que pode avaliar em números se faz uma política de sucesso e se vende cada vez mais…
O então cardeal , hoje papa, vai ainda mais longe:
Talvez tenhamos de nos despedir das idéias existentes de uma Igreja de massas. Estamos possivelmente perante uma época diferente e nova da história da Igreja. Nela o cristianismo voltará a estar sob o signo do grão de mostarda, em pequenos grupos, aparentemente sem importância, mas que vivem intensamente contra o Mal e trazem o Bem para o mundo. Deixam Deus entrar! Vejo que há muitos movimentos desse tipo.
E observa:
Não há conversões em massa ao cristianismo, não há uma mudança história paradigmática nem uma virada. Mas existem formas fortes de presença da fé que voltam a dar ânimo, dinamismo e alegria às pessoas: presença da fé que significa alguma coisa para o mundo.
O papa compara a Igreja a um barco experimentado e provado e contudo novo porque renovado. O mundo ainda precisa dele para a travessia. E se ele não existisse teria que ser inventado.
O decantado declínio da Igreja que perdeu para o marketing do mundo dá a entender que o modelo de comunicação do mundo venceu e o da Igreja perdeu. Mas o papa lembra que exatamente nos últimos 60 anos quando a Igreja foi praticamente ignorada pelas políticas do mundo e pela mídia foi esta visão de sucesso mundano que causou tantos colapsos espirituais, econômicos, e abandonos que conhecemos.
O esquema do sucesso pessoal leva a graves cisões e rupturas com a família e com a comunidade. O modelo do sucesso pessoal ou de um grupo sobre o outro expulsa a cooperação e solidariedade e cria fanatismos e fechamentos.
Mais tarde o papa no livro DIO E IL MONDO continuação dessa mesma entrevista Peter Seewald entra no tema ESSENCIALIZAR. Tema que ele aborda também na página 17 do já citado livro o Sal da Terra.
E isto seria anunciar
um Deus no qual se crê de verdade
num Deus que conhece o Homem
num Deus que entra em relação com o Homem
num Deus que é acessível a todos
que se tornou acessível em Cristo
e que faz História conosco
e se tornou tão concreto que fundou uma comunidade.
O perigo do marketing da fé diz o papa é
1-Lançar uma religião contra a outra
2-ou nivelar tudo como se tudo fosse a mesma coisa
Deduzir que as religiões são simplesmente todas iguais e que estão umas para as outras como num grande concerto, numa grande sinfonia, em que todas, afinal, tem o mesmo significado seria errado. Há religiões que tocam desafinado e algumas delas podem tornar mais difícil para o Homem ser bom, porque aceitam ou pregam a vingança ou a violência, o aniquilamento dos outros. ( pg 21)
Aí entramos na comunicação sectária.
Assim como o homem tem capacidade para construir pontes e destruí-las, assim também as religiões. Depende de quem a dirige e de quem prega.
Se usar errado dos símbolos e sinais e ensinar como se fosse o que realmente não é vamos ter cegos guiando outros cegos. Alguém pode estar cego pelas luzes do seu grupo e de tanto holofote em si mesmo não saber para onde está levando seus ouvintes.
O marketing não tem paciência. Diz ainda o papa que faz parte da fé da Igreja a paciência do tempo. ( pg 27)
Fomos ensinados e muitos de nós adotamos a urgência do vencedor agora já. Aceite Jesus agora já. Consiga a graça agora, já. Deus está lhe dizendo agora, já. Somos pregadores e fiéis afobados porque os tempos urgem. Mas isto, só parta o milenaristas que acham que o mundo acabará em 2012.. São como os que achavam que acabaria a cada começo de século e apostavam que o anticristo já estava no mundo e que estávamos molhados da sua chuva! Erraram. O marketing leva a um pregação urgente. Vendem a laranja verdade como se fosse madura e quase sempre a um preço futuro!
É mais do que oportuna a mística da paciência para com a semente que tem seu tempo de germinar. O marketing agressivo de algumas igrejas não dá tempo á semente. Por isso elas se proclamam igrejas de resultados. A pergunta : – Que resultados? O tempo responde. Respondeu ao comunismo e ao nazismo implantados á força e responderá aos púlpitos apressados e apressadores do Reino de Deus.
Fonte: Pe. Zezinho
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Artista diz ter criado representação "fiel" de Cristo crucificado

De acrodo com estudioso, o crucifixo seria a reprodução fiel ddo  estado físico de Cristo uma hora depois de sua morte Foto: BBC Brasil

A escultura seria a reprodução fiel do estado físico de Jesus Cristo uma hora depois de sua morte
Foto: BBC Brasil

  • Um artista espanhol criou, com base em dez anos de estudos do Santo Sudário, uma escultura que mostra Jesus Cristo crucificado, coberto de ferimentos e ensanguentado, que segundo ele seria uma reprodução fiel de seu estado físico uma hora depois de sua morte. O escultor e professor da Universidade de Sevilha, Juan Manuel Miñarro, disse à que "essa imagem só pode ser compreendida com olhos de quem tem fé".

"Levá-la adiante foi um passo valente. A princípio, ela pode chocar pelo realismo, mas se trata de uma peça única no mundo que reproduz com fidelidade a cena do calvário", completou o autor, que levou mais de dois anos para concluir sua obra. A escultura detalha cada ferimento no corpo de Cristo a partir de dez anos de estudos de Miñarro sobre o Santo Sudário, o tecido que teria coberto o corpo de Jesus em seu sepultamento, além de pesquisas promovidas pelas universidades de Córdoba, que tomou a iniciativa de criar a escultura, e de Sevilha.

A escultura do Cristo ensanguentado está exposta desde o dia 11 de março na Igreja Pedro de Alcântara, na cidade de Córdoba, e sairá em procissão pelas ruas da cidade durante a Semana Santa.

Exatidão matemática
Com base na análise do sudário, o escultor tentou reproduzir "com exatidão matemática" as perfurações causadas pela coroa de espinhos, as feridas decorrentes da flagelação e as lacerações produzidas pelas quedas durante a Via Crucis. A estatura, o tamanho da cabeça, tronco e extremidades, a fisionomia do rosto e até o detalhe do pé esquerdo sobrepondo-se ao direito têm como referência a relíquia histórica.

A pesquisa também incluiu investigações sobre o material usado nos chicotes com bolas de metal nas pontas usados para açoitar Jesus. A reprodução da coroa de espinhos foi feita com galhos de uma planta chamada jujube (zizyphus spina christi), que seria a planta originalmente usada para construir o instrumento de tortura.

Uma equipe de médicos fez um estudo hematológico para diferenciar as marcas de sangue derramado antes e depois da morte de Cristo, para que a pintura da escultura pudesse refletir essa diferença, especialmente nas chagas das costas, mãos e pés. O autor chegou a trazer areia de Jerusalém para reproduzir as marcas das quedas durante o calvário nos joelhos e tronco de Jesus.

Realismo polêmico
"A intenção é situar os fiéis naquela realidade e que quem olhe a imagem tenha uma visão o mais próxima possível do que realmente ocorreu", disse o professor da Universidade de Córdoba e participante da pesquisa, Miguel Rodríguez Pantoja. Mas todo esse realismo não foi bem aceito por todos. Quando a ideia surgiu pela primeira vez, nos anos 90, o projeto chegou a ser impedido pelo bispo de Sevilha, Javier Martínez, que o considerava agressivo. Há três anos, porém, foi retomado depois da mudança na cúpula do clero.

"Ninguém nega a verdade de que o martírio foi assim, o que se deve questionar é esta exibição de torturas", disse o presidente da junta de confrarias católicas de Andaluzia, Fernando Vaquero Sanchez. "A imagem não desperta emoção, sentimentos de compaixão, fraternidade ou perdão próprios de uma Semana Santa, mas horror. Como pode se sentir uma criança numa procissão diante de um Cristo ensanguentado?", questionou.

Mas Pantoja defendeu a obra. "Entendo que fira sensibilidades porque expressa um sofrimento terrível, mas o sentido da Semana Santa também é esse. Lembrar do calvário de Jesus Cristo para refletir nos valores e renovar a fé na ressurreição", disse.


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17.03.2010
O futuro está nas vossas mãos
Mensagem do papa aos jovens
Categoria: Vaticano

Quem vive hoje a condição juvenil encontra-se a enfrentar muitos problemas derivantes do desemprego, da falta de referencias ideais certas e de perspectivas concretas para o futuro. Escreve o Papa Bento XVI numa mensagem dirigida aos jovens do mundo inteiro em vista do próximo Dia Mundial da Juventude que será celebrada a 28 de Março Domingo de Ramos, nas varias dioceses.
Embora os jovens de hoje possam ter a impressão de se sentirem impotentes perante as crises e desvios actuais o Santo Padre exorta-os a não se deixarem desencorajar perante as dificuldades e a não renunciarem aos sonhos: pelo contrario cultivai no coração desejos grandes de fraternidade , de justiça e de paz.
O futuro – explica Bento XVI – está nas mãos de quem sabe procurar e encontrar razões fortes de vida e de esperança. Se quiserdes o futuro está nas vossas mãos, porque os dons e as riquezas que o Senhor encerrou no coração de cada um, plasmados pelo encontro com Cristo podem trazer uma autentica esperança para o mundo.
Segundo o Papa a fé poderá torná-los fortes e generosos e dar-lhes coragem para enfrentar com serenidade o caminho da vida e de assumir responsabilidades familiares e profissionais. Empenhai-vos a construir o vosso futuro – recomenda Bento XVI aos jovens – através de percursos sérios de formação pessoal e de estudo, para servir de maneira competente e generosa o bem comum.
E citando a recente Caritas in veritate a mensagem do Papa enumera alguns dos grandes desafios actuais que são urgentes e essenciais para a vida deste mundo: o uso dos recursos da terra e o respeito da ecologia, a justa divisão dos bens e o controlo dos mecanismos financeiros, a solidariedade com os Países pobres no âmbito da família humana, a luta contra a fome no mundo, a promoção da dignidade do trabalho humano, o serviço á cultura da vida, a construção da paz entre os povos, o dialogo interreligioso, o bom uso dos meios de comunicação social
São desafios que pedem um projecto de vida exigente e apaixonante, no qual colocar a vossa riqueza segundo o desígnio que Deus tem sobre cada um de vós escreve o Papa nesta sua mensagem aos jovens em vista do próximo dia mundial da juventude que este ano se celebra a nível diocesano no Domingo de Ramos 28 de Março.


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Movimentos sociais divulgam declaração contra PNDH

o Programa Nacional é autoritário...
Categoria: Igreja Católica

Movimentos sociais em defesa da vida, de todo o Brasil, reunidos em Brasília (DF) neste final de semana, divulgaram uma declaração sobre o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), onde manifestam seu repúdio ao programa que, dentre outras coisas, quer legalizar o aborto no Brasil.

De acordo com os representantes dos movimentos sociais, além do aborto, o PNDH-3 promove a distorção do conceito de família, a limitação da liberdade de imprensa e a proibição de expor símbolos religiosos em órgãos públicos.

A declaração, afirma ainda, que o Programa Nacional é autoritário e representa a desconstrução da democracia brasileira. O texto encerra com um pedido ao presidente Lula e ao Congresso Nacional para revogarem o decreto que aprova o PNDH-3.

Declaração dos movimentos sociais que participaram do VI Encontro Nacional dos Movimentos em Defesa da Vida sobre o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3)

Os movimentos sociais em Defesa da Vida de todo o Brasil, reunidos entre os dias 12 a 14 de março de 2010, em Brasília (DF), para discutirem a atual conjuntura político-sócio-cultural no tocante à valorização da vida humana, decidiram em assembléia plenária emitir a seguinte declaração sobre o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3):

1.O PNDH-3 é um Programa que fere o direito fundamental de todo cidadão, ou seja, o direito de nascer. Isso acontece porque o PNDH-3 deseja legalizar totalmente o aborto no Brasil. Só por isso o PNDH-3 já deveria ser rejeitado.

2.Além disso, o PNDH-3 traz outras ameaças à vida, das quais citamos:
a)Constituição de uma “Comissão da Verdade”, a qual poderá investigar, sem prévia denúncia, a vida privada do cidadão. A implantação dessa comissão representa uma invasão direta do Estado na vida dos cidadãos e, por conseguinte, a limitação e até mesmo o fim da liberdade individual.
b)Proibição da exposição pública de símbolos religiosos. Essa proibição representa uma grave limitação da liberdade religiosa, garantida pela Constituição, e também da liberdade de expressão do indivíduo, desprezando os valores históricos e culturais do país.
c)Limitação à liberdade de imprensa, à propriedade privada e à autonomia do Judiciário.
d)Distorção do conceito de família por meio do reconhecimento da união civil de pessoas do mesmo sexo, com direito à adoção de crianças.
e)Ataque à proteção da família e à dignidade da pessoa humana por meio da profissionalização da prostituição.

3.Pelo que foi exposto, afirmamos que o PNDH-3 é um Programa autoritário e representa a desconstrução da democracia brasileira em direção ao Estado totalitário, usurpador dos direitos inalienáveis de todos os cidadãos.

4.Afirmamos a total e plena rejeição ao PNDH-3.

5.Solicitamos que o Presidente da República, o Secretário Nacional de Direitos Humanos, a Câmara dos Deputados, o Senado Federal e as demais autoridades competentes revoguem imediatamente o Decreto 7037/2009, que aprova o PNDH-3 e, a partir desse ato, reafirmem, juntamente com a sociedade civil brasileira, políticas de direitos humanos que valorizem a vida e a dignidade da pessoa humana.

Brasília-DF, 14 de março de 2010.

Assinam essa Declaração:

Apostolado da Divina Misericórdia em Defesa da Vida
Associação Casa Mãe
Associação Cultural Brasil pela Vida
Associação de Apoio ao Ser Humano e à Família (ABRACE)
Associação Direito de Nascer
Associação Mulheres Mineiras em Ação
Associação Nacional de Mulheres pela Vida
Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família (PROVIDAFAMÍLIA)
Associação Nascer é um Direito
Associação Vida Humana
Associação Vida Plena
Centro de Ajuda à Mulher
Comissão de Defesa da Vida (São José dos Campos-SP)
Comissão de Promoção e Defesa da Vida (Rio de Janeiro-RJ)
Comissão em Defesa da Vida (Belém-PA)
Comissão em Defesa da Vida (Guarulhos-SP)
Comissão em Defesa da Vida (Santo André-SP)
Comissão em Defesa da Vida (São Bento do Sapucaí-SP)
Comissão Regional em Defesa da Vida (Regional Sul 1 da CNBB)
Comunhão e Libertação
Comunidade Família de Nazaré
Federação dos Movimentos de Defesa da Vida (FEMOV)
Fórum de Defesa da Vida
Frente Nacional de Defesa da Vida
Grupo Pró-Vida do Seminário Maior de Brasília
Instituto Eu Defendo
Movimento de Cidadania de Defesa da Vida
Movimento Legislação e Vida
Movimento Nacional Brasil sem Aborto
Pró-Vida de Anápolis
Rede Nacional em Defesa da Vida
União Nacional para a Promoção e Defesa da Família (PRODEF)



Fonte: Da Redação CN, com agências
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15.03.2010
Celam reforça necessidade de articulação da Pascom
Comunicação a serviço de Deus.
Categoria: Pastoral

Terminou nesta sexta-feira, 5, a reunião dos responsáveis pelo Setor de Comunicação Social das Conferências Episcopais da América Latina e Caribe. Convocada pelo Departamento de Comunicação do Conselho Episcopal Latinoamericano (Celam), a reunião teve início na quarta-feira, 3, na sede da Conferência dos Bispos da Colômbia, em Bogotá, e contou com a participação de 25 pessoas, de 13 países.

A reunião teve como objetivo ?discutir a importância da comunicação para a vida da Igreja e do ministério pastoral?. ?Nosso desejo é fortalecer nossas relações, trocar experiências, partilhar com os assessores do departamento de comunicação e conhecer os projetos e programação das diversas organizações católicas de comunicação?, explica o secretário do Departamento de Comunicação e de Imprensa do Celam, padre Carlos Arturo Quintero Gómez.
O tema ? pastoral da comunicação? foi debatido pelos comunicadores que expuseram as experiências realizadas em seus países. Segundo o padre Antonio Gutiérrez Montaño, de Guadalaja (México), é preciso ter clara a inter-relação entre pastoral e comunicação.

A comunicação não é um setor da pastoral, mas uma dimensão que envolve toda a ação pastoral?, disse Montaño. ?Que a comunicação esteja na pastoral, porque sem comunicação não há pastoral. A comunicação é o sangue do organismo que chamamos pastoral?, acrescentou.

A conversão pastoral e a missão continental também foram temas discutidos pelos participantes do encontro. Debateram também sobre o Dia Mundial das Comunicações. Segundo Quintero, é necessário intensificar a articulação da pastoral da comunicação entre as Conferências Episcopais da América Latina e Caribe. Para atingir esta meta, ele apresentou uma série de atividades que deverão ser desenvolvidas pelo Departamento de Comunicação do Celam ao longo de 2011 como encontros, produção de vídeos sobre Missão Continental e cursos sobre comunicação.

Representaram a CNBB o bispo de Picos (PI), dom Plínio Luz, responsável pelo Setor de Comunicação do Regional Nordeste 4; a assessora do Setor de Comunicação da CNBB, irmã Élide Fogolari, e o assessor de imprensa, padre Geraldo Martins.


Fonte: CNBB
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15.03.2010
O alcoolismo é alto entre as mulheres
Hoje mulhereres e homens bebem praticamente a mesma quantidade
Categoria:

O consumo de álcool entre as mulheres, aumentou muito nas últimas décadas. Conforme pesquisa realizada pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, quase um terço das bebidas alcoólicas no Brasil, são consumidas por mulheres.
O 1º Levantamento Nacional sobre os Padrões de Consumo de Álcool na População Brasileira, mostrou que nos últimos dez anos, a proporção de mulheres que se tornam dependentes, passou de 10% para 37%.

Hoje, mulheres e homens praticamente bebem a mesma quantidade. O perigo está no fato de que além de sofrer mais discriminação, a mulher correr mais riscos de doenças e são mais vulneráveis a agressões e violência. Elas também metabolizam o álcool de forma diferente que o homem. Segundo o Instituto Nacional para o Abuso do Álcool e Alcoolismo, o organismo feminino, absorve 30% mais álcool que o masculino, porque as mulheres têm mais gordura e menos água no corpo.
Segundo o psicólogo André Arouca, é grande, o número de mulheres que têm depressão e não sabe que tem. "Muitas delas na sua angústia, ingerem bebidas alcoólicas, tentando amenizar o seu sofrimento. No início, até podem sentir uma sensação melhor, só que, quando passa o efeito do álcool, a depressão se agrava ainda mais e o desespero aumenta.

Segundo o psicólogo, um grande número de mulheres alcoólatras, está entre aquelas que depois de anos cuidando da família, se descobrem solitárias, os filhos casaram e a casa está vazia. É o chamado (Síndrome do Ninho Vazio). (E devemos incluir também neste grupo, as viúvas e as separadas). Muitas, sentem-se praticamente inúteis, sem saber como lidar com a perda de seu papel na família e na sociedade”. Então, como fuga para preencher este vazio, começam a beber, com a esperança de estar amenizando a solidão e a depressão. E esses casos são muito difíceis de serem notados, pois a maioria bebe em casa e quase ninguém fica sabendo. E assim aos poucos infelizmente, chegam ao fundo do poço, sem conhecer as graves conseqüências e os efeitos danosos que o álcool provoca na pessoa. E ao perderem o controle, sentem muita vergonha de assumir o alcoolismo, não tendo coragem assim, de pedir ajuda. Por isso, a importância dos familiares e das pessoas mais próximas, ficarem atentas a um eventual comportamento estranho da pessoa, a qual deve ser ajudada o quanto antes. O papel da família é muito importante na recuperação, porque a dependência alcoólica é uma doença da qual não devemos nos envergonhar, mas sim, aceitar ajuda o quanto antes para que a situação, não se agrave ainda mais. Este abuso ao álcool é muito perigoso, porque a bebida provoca acúmulo de gordura no fígado, provocando cirrose hepática, hipertensão, complicações gastrointestinais, psiquiátricas e neurológicas, etc... Diferente dos homens, 95% das mulheres bebem por depressão, solidão e outros transtornos. Mas, a situação pode piorar ainda mais, se a atitude de beber for associada ao uso de medicamentos como: antidepressivos, calmantes ou anfetaminas.

Mas, sempre há ma esperança. Se por um lado, a dependência alcoólica entre as mulheres é mais devastadora que nos homens, por outro, a cura também é mais rápida, principalmente se houver boa vontade do dependente. Por isso, procurem ajuda o quanto antes. A Diocese de Joinville tem a Pastoral Antialcoólica para orientar, acolher e dar apoio a todos que sofrem com o alcoolismo e suas conseqüências.

Liguem 47 3426 0198 – 3431 3700, pastoral@pastoralantialcoolica.com
Que Deus abençoe a todos!

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Pastoral Antialcoólica


Fonte: Cisa Tomelin


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Hino da CF 2010 - baixe aqui!
CF - 2010
Com o tema "Economia e Vida" e o lema, "Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro", a CF 2010 será ecumênica, organizada em parceria com o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs no Brasil (Conic).
“O objetivo da Campanha da Fraternidade 2010 é unir as Igrejas Cristãs e, principalmente a nossa sociedade, que é formada por pessoas de boa vontade, na promoção de uma economia a serviço da vida, sem exclusões, criando uma cultura de solidariedade e trazendo paz”, Hino CF 2010Campanha da FraternidadeComposição: João Rothe Machado / Pe. José Weber, Svd Jesus cristo anunciava por primeiroUm novo reino de justiça e seus valores: (mt 4,17)“vós não podeis servir a deus e ao dinheiroE muito menos agradar a dois senhores”. (mt 6,24)Voz de um profeta contra o ídolo e a cobiça:“endireitai hoje os caminhos do senhor!” (mt 3,3)Produzi frutos de partilha e de justiça! (lc 3,8.11)Chegou o reino: convertei-vos ao amor! (mt 3,2)Não é a riqueza nem o lucro sem medidaQue geram paz e laços de fraternidade; (lc 16,19-31)Mas todo o gesto de partilha em nossa vida (mc 12,42-44)Que faz a fé se transformar em caridade. (gl 5,6)No evangelho encontrareis a luz divina,Não no supérfluo, na ganância e na ambição.Ide e vivei a boa-nova que ilumina (mt 7,21)E a palavra da fraterna comunhão. (mt 18,20)



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ZP10021208 - 12-02-2010
Permalink: http://zenit.org/article-24085?l=portuguese



Laos: cristãos seguem detidos 'até que renunciem à sua fé'


SALAVAN, sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010 (ZENIT.org). – Um grupo de 48 cristãos, nativos da província de Salavan, ao sul do Laos, estão detidos “até que renunciem à sua fé”, informou nesta sexta-feira a agência católica Ucanews.


O governador do distrito de Ta-Oyl ordenou sua detenção após um incidente ocorrido em 10 de janeiro, em que um grupo de cerca de cem oficiais armados irromperam durante uma celebração religiosa dominical, no vilarejo de Katin.


O evento foi denunciado pelo Human Rights Watch for Lao Religious Freedom (HRWLRF) e pelo International Christian Concern (ICC).


Os oficiais, apontando armas para as cabeças de alguns dos fiéis, exigiram a interrupção do evento, expulsaram os participantes e detiveram 48 pessoas, forçando-os a se deslocarem para um campo improvisado nas proximidades, no qual ainda permanecem detidos.


O governo confiscou seus pertences e destruiu seis de suas casas. Estão impedidos de regressar ao vilarejo, dormindo ao relento e com pouca comida, segundo a ICC.


A organização destacou que os fiéis cristãos se negaram a obedecer às ordens de renunciar à sua fé.


Segundo a HRWLRF, a polícia local organizou barreiras para impedir que os cristãos expulsos pudessem regressar a Katin.


O líder local do povoado declarou, no ano passado, que o “culto aos espíritos” seria a única forma tolerada de culto na comunidade, segundo informou a HRWLFR.


Em 11 de julho de 2009, determinou o confisco do gado dos aldeões cristãos e convocou uma reunião como todos os moradores, na qual declarou que estava “proibida a fé cristã no povoado”.


O Laos, com quase 7 milhões de habitantes, tem população majoritariamente budista (65%). Os cristãos representam 1,5% da população, com cerca de 40.000 católicos. As autoridades comunistas acusam os cristãos de aderirem a “credos importados”, que representariam uma ameaça ao sistema político do país.


A Constituição do Laos, em seus artigos 6 e 30, garante claramente o direito de culto aos cristãos e demais minorias religiosas. A ação representa um retrocesso ao período de perseguições anti-cristãs dos anos 90.


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12.02.2010
Responsabilidade pela vida
Não somos donos da vida...
Categoria: Igreja Católica


Estamos no carnaval. São dias para expressar a alegria de viver. Assim deveria ser. Assim pode ser, se formos responsáveis em nosso proceder. Sobretudo se tivermos o cuidado pela vida. Ela é ao mesmo tempo preciosa e frágil.



Por mais que estejamos atentos, sempre são válidas as advertências, sobretudo em tempos como estes, em que o entusiasmo pela alegria de viver pode nos deixar desatentos aos perigos que sempre rondam a fragilidade da vida.



Cada ano, passado o carnaval, comparecem as tristes estatísticas, feitas de acidentes de trânsito, de desentendimentos, violências e assassinatos. Todos gostaríamos que estas cifras não existissem. Mas elas se repetem, ano a ano.



Resulta evidente a urgência de cultivarmos, conscientemente, a cultura do cuidado pela vida, da prevenção, e da redobrada atenção, sobretudo em tempos de carnaval, quando os acontecimentos podem surpreender, e colocar em risco a vida das pessoas.



Em recente artigo, o Ministro Patrus Ananias trouxe dados colhidos pelo Governo Federal, que impressionam pelas cifras que apresentam. Em todo o Brasil, no ano de 2008, foram registrados 39.076 assassinatos. E´ um número que inquieta. Quantas tensões, desequilíbrios, excessos na bebida, perda de motivações salutares, abandono de perspectivas religiosas que dão sentido à vida, impasses mal resolvidos, que estão por trás dos tristes episódios que redundam em homicídios. Como faz falta o clima de fé, que aponta valores, que ilumina situações, que anima para a tolerância, para o bom senso, para o diálogo e para a superação dos conflitos!



Outro dado trazido pelo Ministro: em 2008 foram registradas mais de 36 mil mortes em acidentes automobilísticos, perfazendo um total de 247 mil em sete anos.



Certamente são diversos os fatores que explicam esta incidência tão grande de mortes no trânsito. A extensão continental do país dificulta a manutenção das rodovias em boa qualidade. A rápida mudança vivida pela maioria da população brasileira, que passou diretamente do carro de boi ou da cavalgadura para os automóveis que convidam para a vertigem da alta velocidade, que surpreende os incautos e os desprovidos de reflexos adquiridos e assimilados, tudo isto ajuda a explicar. Mas deveria ajudar a prevenir. Toda ver que nos colocamos nas rodovias, em nosso país, deveríamos ligar o alerta máximo de atenção a todos os imprevistos, que nos fazem cuidar de nós, mas também dos outros, na tentativa de prevenir possíveis acidentes que podem acontecer por motivos muito variados.



Estas circunstâncias já servem de alerta. Mas elas necessitam da motivação maior e mais consistente, que resulta da consciência do valor da vida. E´ a vida que merece todo o nosso apreço, e todo o cuidado possível.



Ela é o ponto culminante da natureza. E´ o prodígio maior, que coroa a realidade existente no universo. A possibilidade de vida qualifica nosso planeta, e o constitui como referência entre bilhões de outros astros que o prodigioso universo é capaz de conter. Tirada a vida, o universo fica vazio e frustrado.



Mais ainda o prodígio da vida assume importância quando concretizado em forma humana, acolhido de maneira individual, resultando em pessoas capazes de dialogar com o universo e se posicionar de maneira consciente diante do mistério da vida, que assume feições de interlocução pessoal, que se tornam a expressão mais sublime de toda a existência.



A percepção da singularidade da vida leva à consciência de sua sacralidade. A vida ultrapassa a unicidade de cada pessoa. Não somos donos da vida. Ela é um dom de Deus, que nos cabe acolher com respeito e gratidão, e administrar com responsabilidade.



O carnaval pode assumir o seu sabor melhor, na medida que possibilitar um maior respeito pelo vida, junto com o encantamento por seu mistério, que nos leva a colocar a vida como referência ética fundamental e indispensável para todos.



Com este espírito vale a pena viver o carnaval, a quaresma, e a páscoa inteira!



Fonte: CNBB

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05.02.2010
Mensagem do papa Bento XVI para a Quaresma 2010
Como pode o homem libertar-se...
Categoria: Papa Bento XVI


Foi apresentada na manhã de hoje, dia 4, na Sala de Imprensa da Santa Sé, no Vaticano, a mensagem do Santo Padre para a Quaresma 2010, com o tema: “A justiça de Deus está manifestada mediante a fé em Jesus Cristo”.



Participaram da coletiva à imprensa o cardeal Paul Josef Cordes, residente do Pontifício Conselho Cor Unum; o professor doutor Hans-Gert Pöttering, presidente emérito do Parlamento europeu e presidente da Fundação Konrad Adenauer; e monsenhor Giampietro Dal Toso, vice-secretário do Pontifício Conselho Cor Unum.



Segue abaixo a íntegra da mensagem, em tradução oficial fornecida pela Secretaria de Estado do Vaticano.



“A justiça de Deus está manifestada mediante a fé em Jesus Cristo (Rom 3, 21–22)
Queridos irmãos e irmãs, todos os anos, por ocasião da Quaresma, a Igreja convida-nos a uma revisão sincera da nossa vida á luz dos ensinamentos evangélicos. Este ano desejaria propor-vos algumas reflexões sobre o tema vasto da justiça, partindo da afirmação Paulina: A justiça de Deus está manifestada mediante a fé em Jesus Cristo (cfr Rom 3,21 – 22 ).



Justiça: “dare cuique suum”
Detenho-me em primeiro lugar sobre o significado da palavra “justiça” que na linguagem comum implica “dar a cada um o que é seu – dare cuique suum”, segundo a conhecida expressão de Ulpiano, jurista romana do século III. Porém, na realidade, tal definição clássica não precisa em que é que consiste aquele “suo” que se deve assegurar a cada um. Aquilo de que o homem mais precisa não lhe pode ser garantido por lei. Para gozar de uma existência em plenitude, precisa de algo mais intimo que lhe pode ser concedido somente gratuitamente: poderíamos dizer que o homem vive daquele amor que só Deus lhe pode comunicar, tendo-o criado á sua imagem e semelhança. São certamente úteis e necessários os bens materiais – no fim de contas o próprio Jesus se preocupou com a cura dos doentes, em matar a fome das multidões que o seguiam e certamente condena a indiferença que também hoje condena centenas de milhões de seres humanos á morte por falta de alimentos, de água e de medicamentos - , mas a justiça distributiva não restitui ao ser humano todo o “suo” que lhe é devido. Como e mais do que o pão ele de fato precisa de Deus. Nora Santo Agostinho: se “ a justiça é a virtude que distribui a cada um o que é seu…não é justiça do homem aquela que subtrai o homem ao verdadeiro Deus” (De civitate Dei, XIX, 21).



De onde vem a injustiça?
O evangelista Marcos refere as seguintes palavras de Jesus, que se inserem no debate de então acerca do que é puro e impuro: “Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa tornar impuro. Mas o que sai do homem, isso é que o torna impuro. Porque é do interior do coração dos homens, que saem os maus pensamentos” (Mc 7,14-15.20-21). Para além da questão imediata relativo ao alimento, podemos entrever nas reações dos fariseus uma tentação permanente do homem: individuar a origem do mal numa causa exterior. Muitas das ideologias modernas, a bem ver, têm este pressuposto: visto que a injustiça vem “de fora”, para que reine a justiça é suficiente remover as causas externas que impedem a sua atuação: Esta maneira de pensar - admoesta Jesus – é ingênua e míope. A injustiça, fruto do mal, não tem raízes exclusivamente externas; tem origem no coração do homem, onde se encontram os germes de uma misteriosa conivência com o mal. Reconhece-o com amargura o Salmista: ”Eis que eu nasci na culpa, e a minha mãe concebeu-se no pecado” (Sl. 51,7). Sim, o homem torna-se frágil por um impulso profundo, que o mortifica na capacidade de entrar em comunhão com o outro. Aberto por natureza ao fluxo livre da partilha adverte dentro de si uma força de gravidade estranha que o leva a dobrar-se sobre si mesmo, a afirmar-se acima e contra os outros: é o egoísmo, consequência do pecado original. Adão e Eva, seduzidos pela mentira de Satanás, pegando no fruto misterioso contra a vontade divina, substituíram á lógica de confiar no Amor aquela da suspeita e da competição; á lógica do receber, da espera confiante do Outro, aquela ansiosa do agarrar, do fazer sozinho (cfr Gn 3,1-6) experimentando como resultado uma sensação de inquietação e de incerteza.



Como pode o homem libertar-se deste impulso egoísta e abrir-se ao amor?



Justiça e Sedaqah
No coração da sabedoria de Israel encontramos um laço profundo entre fé em Deus que “levanta do pó o indigente (Sl. 113,7) e justiça em relação ao próximo. A própria palavra com a qual em hebraico se indica a virtude da justiça, sedaqah, exprime-o bem. De fato sedaqah significa, dum lado a aceitação plena da vontade do Deus de Israel; do outro, equidade em relação ao próximo (cfr Ex 29,12-17), de maneira especial ao pobre, ao estrangeiro, ao órfão e á viúva (cfr Dt 10,18-19). Mas os dois significados estão ligados, porque o dar ao pobre, para o israelita nada mais é senão a retribuição que se deve a Deus, que teve piedade da miséria do seu povo. Não é por acaso que o dom das tábuas da Lei a Moisés, no monte Sinai, se verifica depois da passagem do Mar Vermelho. Isto é, a escuta da Lei , pressupõe a fé no Deus que foi o primeiro a ouvir o lamento do seu povo e desceu para o libertar do poder do Egito (cfr Ex s,8). Deus está atento ao grito do pobre e em resposta pede para ser ouvido: pede justiça para o pobre (cfr.Ecli 4,4-5.8-9), o estrangeiro (cfr Ex 22,20), o escravo (cfr Dt 15,12-18). Para entrar na justiça é portanto necessário sair daquela ilusão de auto – suficiência , daquele estado profundo de fecho, que á a própria origem da injustiça. Por outras palavras, é necessário um “êxodo” mais profundo do que aquele que Deus efetuou com Moisés, uma libertação do coração, que a palavra da Lei, sozinha, é impotente a realizar. Existe portanto para o homem esperança de justiça?



Cristo, justiça de Deus
O anuncio cristão responde positivamente á sede de justiça do homem, como afirma o apóstolo Paulo na Carta aos Romanos: “Mas agora, é sem a lei que está manifestada a justiça de Deus… mediante a fé em Jesus Cristo, para todos os crentes. De fato não há distinção, porque todos pecaram e estão privados da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente pela Sua graça, por meio da redenção que se realiza em Jesus Cristo, que Deus apresentou como vitima de propiciação pelo Seu próprio sangue, mediante a fé” (3,21-25). Qual é, portanto a justiça de Cristo? É antes de mais a justiça que vem da graça, onde não é o homem que repara, que cura si mesmo e os outros. O fato de que a “expiação” se verifique no “sangue” de Jesus significa que não são os sacrifícios do homem a libertá-lo do peso das suas culpas, mas o gesto do amor de Deus que se abre até ao extremo, até fazer passar em si “ a maldição” que toca ao homem, para lhe transmitir em troca a “bênção” que toca a Deus (cfr Gal 3,13-14). Mas isto levanta imediatamente uma objeção:



Que justiça existe lá onde o justo morre pelo culpado e o culpado recebe em troca a bênção que toca ao justo? Desta maneira cada um não recebe o contrário do que é “seu”? Na realidade, aqui manifesta-se a justiça divina, profundamente diferente da justiça humana. Deus pagou por nós no seu Filho o preço do resgate, um preço verdadeiramente exorbitante. Perante a justiça da Cruz o homem pode revoltar-se, porque ele põe em evidencia que o homem não é um ser autárquico , mas precisa de um Outro para ser plenamente si mesmo. Converter-se a Cristo, acreditar no Evangelho, no fundo significa precisamente isto: sair da ilusão da auto suficiência para descobrir e aceitar a própria indigência – indigência dos outros e de Deus, exigência do seu perdão e da sua amizade.



Compreende-se então como a fé não é um fato natural, cômodo, obvio: é necessário humildade para aceitar que se precisa que um Outro me liberte do “meu”, para me dar gratuitamente o “seu”. Isto acontece particularmente nos sacramentos da Penitencia e da Eucaristia. Graças á ação de Cristo, nós podemos entrar na justiça “ maior”, que é aquela do amor ( cfr Rom 13,8-10), a justiça de quem se sente em todo o caso sempre mais devedor do que credor, porque recebeu mais do que aquilo que poderia esperar.



Precisamente fortalecido por esta experiência, o cristão é levado a contribuir para a formação de sociedades justas, onde todos recebem o necessário para viver segundo a própria dignidade de homem e onde a justiça é vivificada pelo amor. Queridos irmãos e irmãs, a Quaresma culmina no Triduo Pascal, no qual também este ano celebraremos a justiça divina, que é plenitude de caridade, de dom, de salvação. Que este tempo penitencial seja para cada cristão tempo de autentica conversão e de conhecimento intenso do mistério de Cristo, que veio para realizar a justiça. Com estes sentimentos, a todos concedo de coração, a Bênção Apostólica”.



Vaticano, 30 de Outubro de 2009



O que é o Enp?



Os encontros acontecem a cada dois anos. O primeiro Enp aconteceu em 1985, com o tema O presbítero na Igreja: povo de Deus, servidora do mundo. Era a época da volta ao país do regime democrático.



"O presbítero se coloca na condição de evangelizador, uma evangelização de comunhão e participação, com o incentivo e apoio da CNBB para organizar e levar aos presbíteros do Brasil uma consciência maior de presbitério e sua missão como evangelizadores", explica o padre Francisco.



Fonte: CNBB
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05.02.2010
Padre não age sozinho
destaca Encontro Nacional de Presbíteros
Categoria: Eventos


Cerca de 500 sacerdotes de 17 Regionais da CNBB participam do 13º Encontro Nacional de Presbíteros (Enp). As atividades acontecem em Itaici, cidade de Indaiatuba (SP), desde ontem, 3, e vão até a próxima terça-feira, 9.



Esta edição comemora os 25 anos dos encontros e tem como tema ENP: 25 anos celebrando e fortalecendo a comunhão presbiteral, com o lema Eu me consagro por eles (cf. Jo 17, 19a). A Comissão Nacional de Presbíteros (CNP), organismo vinculado à CNBB, é a responsável pela organização.



As celebrações, palestras, grupos de estudos e outras ações paralelas tem como eixo orientador o Ano Sacerdotal, que segue até junho deste ano.



"O texto-base foi elaborado pelo padre Paulo Suess e contém um resumo de todos os 12 encontros anteriores, chamando a atenção para o sacerdote elementar: não é o virtuoso, com dons extraordinários, mas o sacerdote de consenso, que tem o dom da fé no meio dos desacreditados, levando a mensagem do Evangelho, o verdadeiro pastor", destaca o presidente da CNP, padre Francisco dos Santos.



Ele explica que o encontro deve incentivar a consciência de que o sacerdote não age isolado, mas em comunhão com o presbitério. "É preciso resgatar a figura do sacerdote como pastor, profeta, consagrado para servir. O Encontro quer ser esse ponto alto de reflexão, oração, partilha e convivência fraterna", complementa.



Ao final do encontro, será divulgada uma carta aberta, que resume os principais pontos abordados. Os padres também têm acesso a roteiros para reflexão posterior em suas comunidades.



O secretário-geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa, e o bispo de Santarém e presidente da Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB, Dom Esmeraldo Barreto de Farias, foram algumas das presenças na cerimônia de abertura do 13º Enp.



O prefeito da Congregação para o Clero, Cardeal Dom Cláudio Hummes, enviou uma carta aos sacerdotes brasileiros. "O povo brasileiro, sedento de Deus, deseja vivamente que seus sacerdotes sejamhomens de Deus. Por sua vez, o sacerdote não se tornará \\\\\\\'homem de Deus\\\\\\\' se não for \\\\\\\'homem de oração\\\\\\\'. Assim sendo, na vida do sacerdote a oração e a intimidade com Deus são essenciais e insubstituíveis. A oração na vida do presbítero ou ocupa um lugar central, ou será um belo ideal, distante de ser concretizado", indica o responsável do dicastério vaticano.




Romaria e retiro



Os participantes do Encontro farão uma romaria ao Santuário de Nossa Senhora Aparecida no sábado, 6. O presidente da CNBB, Dom Geraldo Lyrio Rocha, presidirá uma Missa na Basílica dedicada à Padroeira do Brasil às 9 horas.



O Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer, será o pregador do retiro para os participantes, entre a noite de sexta-feira, 5, e a manhã de domingo, 7.



Fonte: Leonardo Meira Da Redação CN
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Bento XVI abre caminho para a beatificação do João Paulo II e Pio XII



VATICANO, 19 Dez. 09 (ACI) .- Em um "magnífico" presente de Natal para milhões de católicos, o Papa Bento XVI assinou e autorizou a promulgação dos decretos que reconhecem as virtudes heróicas dos Servos de Deus João Paulo II e Pio XII, abrindo seu caminho para a beatificação. Para que sejam beatos, só falta o reconhecimento oficial de um milagre obrado pela intercessão de cada um deles.

Na extensa relação de novos beatos e veneráveis publicada esta manhã pelo Escritório de Imprensa da Santa Sé, se especifica que o Santo Padre autorizou a Congregação para as Causas dos Santos, a promulgar, entre outros, os decretos referentes:

"Às virtudes heróicas do Servo de Deus Pio XII (Eugenio Pacelli) Supremo Pontífice, nascido em Roma em 2 de março de 1876 e morto em Castelgandolfo em 9 de outubro de 1958".

Do mesmo modo, "às virtudes heróicas do Servo de Deus João Paulo II (Karol Wojtyla) nascido em 18 de maio de 1920 em Wadowice (Polônia) e morto em Roma em abril de 2005".

Com a assinatura destes decretos, o que faz falta para a beatificação de ambos os pontífices é o reconhecimento oficial por parte da Congregação para as Causas dos Santos de um milagre obrado por sua intercessão.



Data da publicação: 21/12/2009

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Agora são 18 estados: Chiapas, no México, blinda a vida contra o aborto

MEXICO D.F., 19 Dez. 09 (ACI) .- O Congresso do estado mexicano do Chiapas aprovou ontem de maneira unânime, a modificação do 4º artigo da Constituição estatal com a qual se blinda o direito à vida contra o aborto e a eutanásia, ao garantir o fundamental direito à vida de todo ser humano desde a fecundação até a morte natural.

Os membros do congresso do Chiapas aprovaram também uma série de reformas ao Código Penal no qual para as mulheres que abortem se substitui a pena de cárcere por atenção médica integral em liberdade para as mulheres que tenham cometido o delito do aborto. Estas medidas têm caráter retroativo, por isso as mulheres que estejam submetidas a algum processo por este crime poderão obter imediatamente sua liberdade e receber os benefícios destas novas disposições.

Os congressistas deixaram claro que estas mudanças e a modificação constitucional "reconhecem e estão apegadas a tratados e acordos internacionais que consagram direitos da mulher e dos não nascidos, em particular a Declaração Universal dos Direitos da Criança e do Pacto de San José".

Estas reformas, explicaram, "têm como propósito fundamental proteger a vida de todas e todos os nascidos no estado de Chiapas e aqueles que ainda estão por nascer, mas também gerar uma nova cultura jurídico-social de acompanhamento institucional para as mulheres que passaram por um desafortunado caso de aborto".

Deste modo explicaram que com estas normas não se atenta contra a mulher, como denunciam alguns grupos minoritários abortistas, mas que a promovem e a defendem.

Esta reforma constitucional, indicaram, está "a favor da vida e tem como propósito fundamental elevar até o nível constitucional o principal e o mais importante direito de todo ser humano que é o direito à vida, sem importar idade, raça, condição econômica, social e cultural".

Entretanto, as causais do aborto que eximem à mulher da responsabilidade penal –o que não quer dizer que este deixe de ser um delito– se mantêm: em caso de violação, risco para a vida da mãe e má formação congênita do bebê.

O pacote de reformas inclui o Código Civil para estabelecer, além disso, uma série de direitos da mulher grávida não casada, que lhe permitam confrontar com melhores condições a gestação.

Chiapas se soma assim aos estados de Veracruz, Querétaro, Baja California, Chihuahua, Campeche, Colima, Puebla, Durango, Jalisco, Nayarit, Quintana Roo, Guanajuato, Yucatán, Sonora, Morelos, San Luis Potosí e Oaxaca.



Data da publicação: 21/12/2009






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Agredido por mulher com problemas psíquicos, Papa não se feriu.


No incidente, foi derrubado o cardeal Etchegaray, que fraturou o fêmur
CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 25 de dezembro de 2009 (ZENIT.org).- Não teve consequências para Bento XVI a queda provocada por uma mulher com problemas psíquicos, no início da Missa do Galo, na basílica de São Pedro, no Vaticano.


O cardeal Roger Etchegaray, de 87 anos, no entanto, também envolvido no incidente, sofreu uma fratura do fêmur e terá de ser operado.


Em uma reconstituição dos fatos oferecida aos jornalistas, o padre Federico Lombardi S.J., diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, explicou que na missa de Natal, “durante a procissão de entrada da celebração, uma pessoa mentalmente instável, Susanna Maiolo, de 25 anos, de nacionalidade italiana e suíça, pulou a barreira e, apesar da intervenção dos seguranças, conseguiu chegar até o Santo Padre e agarrá-lo pelo pálio, fazendo-o perder o equilíbrio e cair”.


“O Papa pôde levantar-se rapidamente e retomar a procissão. Toda celebração se desenvolveu sem nenhum outro problema”, acrescentou o porta-voz vaticano.


“Infelizmente, no meio do caos, o cardeal Etchegaray caiu, sofrendo uma fratura do fêmur. Ele foi hospitalizado na Policlínica Gemelli e suas condições são boas, mas, apesar disso, terá de ser operado nos próximos dias”.


“Maiolo, que não estava armada e manifesta sintomas de desequilíbrio psíquico, foi hospitalizada em um centro de saúde para ser submetida a tratamento”.


O padre Lombardi disse ainda que este incidente não provocou mudanças na agenda do Papa para as próximas celebrações.


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Sábado, 19 de Dezembro de 2009 - 17:40:40
João Paulo II Mais perto dos Altares.















Bento XVI aprovou este sábado as virtudes heróicas de Karol Wojtyla e do Papa Pio XII


Bento XVI aprovou este Sábado o decreto que reconhece as “virtudes heróicas” de Eugénio Pacelli e de Karol Wojtyla - os Papas Pio XII e João Paulo II - primeiro passo em direcção à beatificação.


Na audiência desta manhã com D. Angelo Amato, Prefeito da Congregação das Causas dos Santos, Bento XVI autorizou a publicação de uma série de vinte e um decretos, dez dos quais relativos ao reconhecimento de milagres atribuídos à intercessão de outros tantos Beatos ou Veneráveis; um relativo ao martírio do Servo de Deus, Pe. Jorge Popieluszko, polaco; e finalmente outros dez decretos sobre as virtudes heróicas de dez Servos de Deus, entre os quais Pacelli e Wojtyla.


Em relação a João Paulo II, após o final da fase diocesana do processo, em 2007, foi possível entregar no Vaticano a chamada Positio super virtutibus (posição sobre as virtudes do fiel), que foi agora submetida ao juízo da “sessão ordinária dos Cardeais e dos Bispos”, da CCS, antes de chegar ao Papa, que tomou agora uma decisão final a respeito do decreto de venerabilidade.


O actual Papa anunciou no dia 13 de Maio de 2005, 42 dias após a morte de João Paulo II, o início imediato do processo de canonização de Karol Wojtyla, dispensando o prazo canónico de cinco anos para a promoção da causa.


No dia 8 de Abril desse ano, por ocasião da Missa exequial de João Paulo II, a multidão exclamou por diversas vezes "santo subito".


O Milagre
A segunda etapa do processo consiste no exame dos milagres atribuídos à intercessão do “venerável”. Se um destes milagres é considerado autêntico, o “venerável” é considerado “beato”. Quando após a beatificação se verifica um outro milagre devidamente reconhecido, então o beato é proclamado “santo”.


Os trâmites processuais para o reconhecimento do milagre acontecem segundo as normas estabelecidas em 1983. A legislação estabelece a distinção de dois procedimentos: o diocesano e o da Congregação, dito romano.


O primeiro realiza-se no âmbito da diocese na qual aconteceu o facto prodigioso. O bispo abre a instrução sobre o pressuposto milagre na qual são reunidas tanto os depoimentos das testemunhas oculares interrogadas por um tribunal devidamente constituído, como a completa documentação clínica e instrumental inerente ao caso.


Num segundo momento, a Congregação para as Causas dos Santos examina os actos processuais recebidos e as eventuais documentações suplementares, pronunciando o juízo de mérito.


O decreto é o acto que conclui o caminho jurídico para a constatação de um milagre. É um acto jurídico da Congregação para as Causas dos Santos, aprovado pelo Papa, com o qual um facto prodigioso é definido como verdadeiro milagre.


Os acontecimentos extraordinários atribuídos à intercessão de João Paulo II, ainda em vida, não têm validade para esta fase do processo.


Embora tenham sido numerosas as curas inexplicáveis atribuídas pela intercessão de Karol Wojtyla, o postulador da causa, o sacerdote polaco Slawomir Oder, destacará a cura da freira francesa Marie Simon Pierre, que sofria da Doença de Parkins



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Pesquisa sobre sacerdotes na internet
, Todos os presbíteros podem participar
ROMA, segunda-feira, 23 de novembro de 2009 (ZENIT.org).- Como os sacerdotes utilizam a internet? A pesquisa internacional Picture, lançada na semana passada, tenta responder a esta questão, no Ano Sacerdotal.


A Congregação para o Clero apoia o projeto, que será útil não só para compreender melhor a atitude dos sacerdotes a respeito da internet, mas também para projetar uma comunicação mais eficaz em linha com a Igreja.


A pesquisa Picture conduzida pelo NewMine – New Media in Education Laboratory da Università della Svizzera italiana (USI – Lugano, Suíça), em colaboração com a Faculdade de Comunicação Institucional da Pontifícia Universidade da Santa Cruz (PUSC – Roma, Itália).


Todos os sacerdotes estão convidados a contribuir para esta pesquisa por meio de um questionário disponível no seguinte endereço: http://www.pictureproject.info/?page_id=278


Segundo Daniel Arasa, professor de Comunicação Digital da Universidade da Santa Cruz, este estudo “é uma contribuição original da pesquisa universitária ao Ano Sacerdotal promovido por Bento XVI”.


Os resultados da pesquisa serão divulgado antes do fim do Ano Sacerdotal (junho de 2010), no site: http://www.pictureproject.info.



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12 razões pelas quais crucifixo não viola liberdade


E a miragem de um Estado neutro na confrontação de valores
VIENA, terça-feira, 10 de novembro de 2009 (ZENIT.org).- A verdadeira liberdade religiosa não é a liberdade da religião, afirma o historiador Martin Kugler, em resposta à decisão do Tribunal Europeu para os Direitos Humanos de eliminar os crucifixos das salas de aula das escolas italianas.

Kugler, diretor da rede de defesa dos direitos humanos Christianophobia.eu, com sede em Viena, ofereceu 12 teses que mostram o pensamento equivocado do tribunal que decidiu a favor de uma mãe ateia que protestou pelos crucifixos pendurados na escola dos seus filhos.



“O direito à liberdade religiosa pode significar somente seu exercício, não a liberdade de confrontar; o significado de ‘liberdade de religião’ não tem nada a ver com a criação de uma sociedade ‘livre da religião’”, explica.



“Eliminar à força o símbolo da cruz é uma violação, como seria obrigar os ateus a pendurarem este símbolo.”



“A parede branca também é uma declaração ideológica, especialmente se nos primeiros séculos não podia estar vazia”, afirma.



“Um Estado neutro com relação aos valores é uma ficção frequentemente utilizada com um objetivo de propaganda.”



Para Kugler, decisões como a do tribunal europeu atacam realmente a religião, ao invés de lutar contra a intolerância religiosa.



“Não se pode combater os problemas políticos lutando contra a religião – indica. O fundamentalismo antirreligioso se torna cúmplice do fundamentalismo religioso quando provoca com a intolerância.”



“A maior parte das pessoas afetadas gostaria de manter a cruz – declara. É também um problema de política democrática, dando descaradamente prioridade aos interesses individuais.”



Retomando os argumentos propostos pelo governo italiano em defesa dos crucifixos nas salas de aula, Kugler indica que “a cruz é o Logos da Europa; é um símbolo religioso, mas também muito mais que isso”.



Uma miragem



Em um debate com Die Presse, Kugler destaca outros dois elementos do debate Igreja-Estado.



Falar de um “Estado neutro na confrontação dos valores” é “simplesmente ingênuo, e o resultado é uma miragem. É como uma brincadeira”.



“Um Estado neutro quanto aos valores? Contra a fraude e a corrupção? Contra a xenofobia e a discriminação? Diante dos pecados contra o meio ambiente e as conquistas sexuais no trabalho?” – pergunta-se.



E continua: “Um Estado que abençoa os neonazistas, permite a pornografia, favorece certas formas de ajuda ao desenvolvimento e outras não... tudo por valores neutros? Alguém está tentando nos enganar”.



O especialista também destaca um segundo ponto que merece mais atenção: a ideia segundo a qual uma esfera pública sem presença alguma da vida religiosa ou dos símbolos religiosos seria mais “tolerante” ou mais apropriada para a liberdade de consciência que uma que permite ou inclusive fomenta declarações de crença religiosa.



“Obviamente, os pais ateus podem sentir que seu filho é molestado pela cruz na sala de aula, mas é inevitável”, explica.



“Pode me incomodar também, ao entrar em uma agência dos correios, ver uma fotografia do presidente federal no qual não votei – continua. A influência, os sinais ideológicos, as presenças visuais – inclusive sexistas – existirão sempre e em todos os lugares.”



“A única pergunta é como e o que contêm.”



Neste sentido, Kugler afirma que o Estado “deve intervir somente de maneira muito moderada e, se o faz, não deve ser somente com proibições que reduzam a religião a um gueto”.



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Bento XVI deixa orientações sobre a leitura da Bíblia.




























Terca-Feira, 27 de Outubro de 2009 - 18:23:53















Papa destaca importância de compreender cada texto no conjunto de todos os livros bíblicos


Bento XVI defendeu esta Segunda-feira no Vaticano que a leitura da Bíblia exige a "compreensão de cada texto individual a partir do conjunto".


O Papa falava diante de 400 docentes, estudantes e funcionários do Instituto Bíblico Pontifício, por ocasião dos 100 anos da sua fundação.


Depois de sublinhar o aumento do interesse pela Bíblia no decorrer deste século, Bento XVI afirmou que "graças ao Concílio Vaticano II, em especial à Constituição dogmática Dei Verbum, compreendeu-se ainda mais a importância da Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja".


Esse mesmo documento, disse ainda, frisou a "legitimidade e necessidade do método histórico-crítico, resumindo-o em três elementos essenciais: atenção aos géneros literários: estudo do contexto histórico; exame do que se costuma chamar Sitz im Leben".


Para Bento XVI, "o pressuposto fundamental sobre o qual repousa a compreensão teológica da Bíblia é a unidade da Escritura".


O Papa deixou votos de que "a Sagrada Escritura se torne neste mundo secularizado não somente a alma da teologia, mas também a fonte da espiritualidade e do vigor da fé de todos os fiéis em Cristo".


"É à Igreja que é confiado o ofício de interpretar autenticamente a palavra de Deus escrita e transmitida, exercitando a sua autoridade em nome de Jesus Cristo", acrescentou.


Bento XVI saudou o que considerou como "autêntica renovação espiritual e pastoral" provocada pelo destaque dado à Bíblia, sobretudo na "pregação, catequese, estudo da teologia e diálogo ecuménico".


Para esta renovação, afirmou, deu um contributo significativo o Instituto Bíblico Pontifício, com a pesquisa científica, com o ensinamento das disciplinas bíblicas e a publicação de estudos e revistas especializadas. O Papa citou também alguns docentes ilustres, como o Cardeal Bea, que formou mais de sete mil professores de Sagrada Escritura.


Bento XVI encorajou docentes e estudantes a prosseguirem neste caminho com renovado empenho, conscientes do serviço à Igreja que lhes é pedido, ou seja, "aproximar a Bíblia à vida do Povo de Deus", para que este "saiba enfrentar de maneira adequada os desafios inéditos que os tempos modernos põem à nova evangelização".






Fonte: Agência Ecclesia


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Santa Sé confirma a passagem do maior grupo de anglicanos à Igreja Católica



VATICANO, 20 Out. 09 (ACI) .- Autoridades vaticanas anunciaram esta manhã a próxima publicação de uma Constituição Apostólica para responder aos "numerosos" pedidos de clérigos e fiéis anglicanos que desejam ingressar na Igreja Católica em comunhão plena.

Embora as autoridades não anteciparam cifras, sabe-se que um dos grupos que pediu dar este passo é a Comunhão Anglicana Tradicional, que conta com ao menos 400 mil pessoas, constituindo o maior grupo de anglicanos da história a ingressar na Igreja Católica.

Em uma conferência de imprensa celebrada esta manhã, o Cardeal Joseph Llevada, Prefeito da Congregação da Doutrina da Fé, explicou que a constituição "representa uma resposta necessária a um fenômeno mundial" e oferecerá um "modelo canônico único para a Igreja universal regulável a diversas situações locais, e em sua aplicação universal, eqüitativa para os ex-anglicanos".

O modelo prevê a possibilidade da ordenação de clérigos casados ex-anglicanos, como sacerdotes católicos e esclarece que estes não poderiam ser ordenados bispos.

O Cardeal Llevada explicou que no documento "o Santo Padre introduziu uma estrutura canônica que provê a uma reunião corporativa através da instituição de Ordinariatos Pessoais, que permitirão aos fiéis ex-anglicanos entrar na plena comunhão com a Igreja católica, conservando ao mesmo tempo elementos do especifico patrimônio espiritual e litúrgico anglicano".

"A atenção e a guia pastoral para estes grupos de fiéis ex-anglicanos será assegurada por um Ordinariato Pessoal, do qual o Ordinário será habitualmente nomeado pelo clero ex-anglicano", indicou o Cardeal, quem assinalou que ao menos uma vintena de bispos anglicanos solicitaram ingressar na Igreja Católica.

Do mesmo modo, explicou que a nova estrutura "está em consonância com o compromisso no diálogo ecumênico" e reiterou que "a iniciativa provém de vários grupos de anglicanos que declararam que compartilham a fé católica comum, como expressa o Catecismo da Igreja Católica, e que aceitam o ministério petrino como um elemento querido por Cristo para a Igreja. Para eles chegou o tempo de expressar esta união implícita em uma forma visível de plena comunhão".

O Cardeal Llevada sublinhou que "Bento XVI espera que o clero e os fiéis anglicanos desejosos da união com a Igreja Católica encontrem nesta estrutura canônica a oportunidade de preservar aquelas tradições anglicanas que são preciosas para eles e de acordo com a fé católica".

"Assim que expressam em um modo distinto a fé professada usualmente, estas tradições são um dom que deverá ser compartilhado na Igreja universal. A união com a Igreja não exige a uniformidade que ignora as diversidades culturais, como demonstra a história do cristianismo. Além disso, as numerosas e diversas tradições hoje presentes na Igreja Católica estão todas enraizadas no princípio formulado por São Paulo em sua carta aos Efésios: 'Um só Senhor, uma só fé, um só batismo'", adicionou.

Finalmente, recordou que "nossa comunhão se reforçou por diversidades legítimas como estas, e estamos contentes de que estes homens e mulheres ofereçam suas contribuições particulares a nossa vida de fé comum".

Em uma declaração conjunta, os arcebispos de Westminster e Canterbury, respectivamente Vincent Gerard Nichols e Rowan Williams, afirmam que o anúncio da Constituição Apostólica "acaba com um período de incerteza para os grupos que nutriam esperanças de novas formas para alcançar a unidade com a Igreja Católica".

"Agora é a vez dos que cursaram petições desse tipo à Santa Sé responderem à Constituição Apostólica", que é "conseqüência do diálogo ecumênico entre a Igreja Católica e a Comunhão Anglicana", indicaram.

Dom Augustine DiNoia, que colaborou na redação da nova estrutura, recordou que "estivemos durante 40 anos a favor da unidade. As orações encontraram respostas que não antecipamos".

Para o Arcebispo, ocorreu um "giro tremendo" no movimento ecumênico e rechaçou as acusações de quem chama de "dissidentes" a estes anglicanos. "Eles estão assentindo ao obrar do Espírito Santo para estar em união com Pedro, com a Igreja Católica", precisou.

Dom DiNoia explicou que ainda se trabalha nos detalhes técnicos e estes Ordinariatos Pessoais poderiam sofrer variações em sua forma final. Os detalhes completos da Constituição Apostólica serão publicados em algumas semanas.



Data da publicação: 20/10/2009
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"Aborto é um trauma que não se pode superar", diz Sharon Stone
LOS ANGELES, 10 Out. 09 (ACI/Europa Press) .- Sharon Stone confessou ter sofrido no passado um duplo aborto que ainda não pôde superar. Também se referiu às suas desafortunadas declarações sobre o terremoto ocorrido na China em maio de 2008, as quais estiveram motivadas pela profunda dor de "uma mãe louca".

A protagonista de Instinto Selvagem revelou à revista Prestige ter perdido dois filhos no quinto mês de gestação e descreveu a experiência como algo horrível que não se pode superar.

Sharon, mãe de três filhos adotados Roam, Laird e Quinn, disse à publicação: "Tive duas gravidezes que perdi no quinto mês. E foi tão horrível porque tive que me submeter à cirurgia quando meus filhos morreram. É um trauma que simplesmente não pode superar".

Na entrevista também se referiu às declarações que realizou no Festival do Cannes em 2008. Nestas se referia ao terremoto de Sichuan, que causou perto de 100 mil mortos e desaparecidos, como um castigo do "carma" pela maneira em que o governo Chinês trata ao vizinho Tibet.

"Quando aconteceu o terremoto e todo o resto pensei será o carma?", disse sobre o tapete vermelho do festival, ocasionando o veto popular de sua filmografia e da linha de cosméticos Dior, da que é imagem no país oriental.

"Estava em uma espécie de loucura. A horrível perda dos filhos dessa gente me causou uma tremenda pena. Estava-me referindo ao terremoto como uma espécie de mãe louca", comentou a atriz, que teve que pedir perdão depois do acontecido.

Data da publicação: 10/10/2009
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Santo Sudário é irreprodutível, afirma perito diante da tentativa de cópia


REDAÇÃO CENTRAL, 07 Out. 09 (ACI) .- O estudioso peruano do Santo Sudário de Turim, Rafael da Pedra, explicou que esta relíquia sagrada que segundo a tradição envolveu a Cristo "segue sendo um objeto único, irreprodutível e inimitável" perante as afirmações de um grupo de investigadores italianos que alegam havê-la "copiado com as mesmas características".

De la Piedra explicou a ACI Digital que este experimento do professor de química orgânica Luigi Garlaschelli da Universidade de Pavia (Itália) não põe em dúvida a autenticidade desta importante relíquia também conhecida com o nome de Síndone.

Garlaschelli, apoiado economicamente pelo Comitê para a Inspeção de Afirmações do Paranormal com dois mil e 500 euros, "conseguiu realizar uma reprodução muito parecida com o Santo Sudário utilizando materiais da Idade Média (uso de ácidos, envelhecimento do tecido por calor e lavagem; pintura e ácido sulfúrico a 1,2 por cento em água junto com pigmentos de alumínio e cobalto)".

Efetivamente, explica o perito peruano, "seu trabalho é visualmente muito parecido ao original. Digamos que é melhor que a cópia que em seu tempo fez McCrone (apoiado em uma pintura de óxido de ferro) ou a horrorosa tentativa do Joe Nickell; ou Picknett-Prince e sua suposta fotografia medieval de Leonardo Da Vinci; ou a fantasiosa fotografia-experimental do sul africano Nicholas Allen".

Entretanto, precisa o perito, "uma amostra parecida como a que Garlaschelli apresentou não resistirá às conclusões multidisciplinares, que ao longo de mais de 100 anos, cientistas de todos os credos e especialidades" realizaram no Santo Sudário.

Bastaria, por exemplo, afirma citando ao perito americano John Jackson do Turin Shroud Center of Colorado, que estudou o Santo Sudário desde 1978, "ter em conta as propriedades tridimensionais da imagem (…) a presença de sangue humano com índices muito altos de bilirrubina, o pólen de mais de 77 plantas que vão marcando o percurso histórico do Linho até quase o século I de nossa era e, entre outros, o mecanismo de transferência da imagem de um crucificado com todas as feridas descritas nos Evangelhos a um pedaço de tecido".

"A imagem do corpo se sobrepõe às feridas e é superficial já que não transpassa o tecido como o faz o sangue", acrescentou de la Piedra.

Portanto, conclui, "podemos afirmar com um alto grau de certeza, que o Santo Sudário do Turim com todas as características antes mencionadas segue sendo um objeto único, irreprodutível e inimitável. Essa é a verdade interna do Santo Sudário de Turim".

Por sua parte, e ao ser consultado pela ACI Digital, John Jackson criticou a técnica mediante a qual a equipe de Garlaschelli acrescentou sangue ao sudário que criaram para logo "envelhecê-lo" e explicou alguns detalhes a respeito.

O sangue que está no Santo Sudário original não é sangue completo, mas sangue que se separou do soro, sangue que "provém de verdadeiras feridas". Além disso, o sangue que aparece em distintas partes da mesma é "de um fluxo post mortem".

Depois de admitir que as imagens que vistas na Internet se vêem "reais", Jackson precisou que quando são vistas na perspectiva tridimensional "se vê algo bastante grotesco. As mãos estão incrustadas no corpo e as pernas se veem pouco naturais".

Seguidamente assinala que ele e seus colegas estão abertos a revisar o trabalho de Garlaschelli ou qualquer "outra idéia sobre este trabalho" para o qual necessitaria "muito mais informação sobre o que foi feito exatamente".

Jackson também explicou que o que Garlaschelli realizou deve ser revisado. O que os cientistas têm que fazer "é apresentar seu trabalho perante seus colegas". Ao final, o que conta, é o que "a comunidade científica decide depois de observar e revisar o trabalho", acrescenta.

João Paulo II e o Santo Sudário

Ao chegar a Turim, em sua primeira viagem no dia 13 de abril de 1980, diante da porta do santuário da Consolata e perante as autoridades italianas, o Papa peregrino disse que "quando no princípio de setembro de 1978 vim a Turim, como peregrino, desejoso de venerar o Santo Sudário, insigne relíquia, ligada ao mistério da nossa redenção, não podia, sem dúvida, prever, que imediatamente depois da eleição de meu amado predecessor João Paulo I, que teria que voltar, com menos de dois anos de diferença com outras responsabilidades e em outro marco".

Logo, na homilia na Missa solene no átrio da Catedral de Turim, afirmou que "não poderia ser de outra maneira (referindo-se às testemunhas da ressurreição) na cidade que custodia uma relíquia única e misteriosa, como o Santo Sudário, testemunha singularíssima –se aceitarmos os argumentos de tantos cientistas– da Páscoa: da paixão, da morte e da ressurreição. Testemunha muda mas ao mesmo tempo surpreendentemente eloquente!" .
Uma semana depois, ao rezar o Regina Coeli, dirigido em Roma em 20 de abril de 1980, o Papa João Paulo se referiu à Santa Síndone chamando-a: "a relíquia mais esplêndida da paixão e da ressurreição".
Data da publicação: 07/10/2009
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Terca-Feira, 29 de Setembro de 2009 - 19:10:41
Igreja Católica no Brasil perde mais um sacerdote vítima de
assassinato
Neste sábado, 26, por volta das 23h, a Igreja Católica no Brasil perdeu mais um sacerdote. Desta vez, trata-se de
padre Evaldo Martiol, 33 anos, pertencente à diocese de Caçador (SC). Padre Evaldo foi assassinado por um jovem de
21 anos e um adolescente de 15. Ambos, tio e sobrinho, respectivamente.
O sacerdote foi vítima de latrocínio, roubo seguido de morte. Ele voltava de uma capela, na noite de ontem; logo após,
aproveitou para passar na casa da mãe de outro padre. Quando saía de volta para casa, os bandidos pediram carona e
o renderam no caminho. Ele foi levado a uma distância de 5 km fora da zona urbana de Caçador, onde quatro tiros
foram disparados contra o sacerdote, que morreu na hora.
No dia seguinte, depois da denúncia de outra vítima que foi assaltada pelos mesmos bandidos, a polícia identificou os
criminosos, que levaram consigo o carro, celular e documentos do padre. Os dois confessaram o crime e indicaram à
polícia onde estava o corpo da vítima.
O velório aconteceu ontem, na catedral de Caçador, onde o sacerdote trabalhava. Segundo o bispo diocesano de
Caçador, dom Luiz Carlos Eccel, nem em sua ordenação episcopal estiveram presentes tantas pessoas, como no
velório de padre Everaldo. “A catedral estava lotada, as pessoas emocionadas porque o padre Everaldo era um filho
querido que vivia de fazer amizades com todos. Seu modo de evangelizar era por meio da amizade”, afirmou,
emocionado, o bispo.
Sobre os autores do crime, dom Luiz afirma que a Igreja perdoa o ato deles e que o assassinato de padre Everaldo é
entregue como martírio ao mundo inteiro, pelo Ano Sacerdotal.
Os documentos e o carro do religioso se encontram ainda sob a guarda da polícia para mais investigações. Até agora,
se sabe que o jovem de 21 anos disparou três dos tiros e o adolescente efetuou o último.
Natural do município catarinense de Timbó Grande, padre Evaldo Martiol foi ordenado sacerdote em 26 de abril de
2003; portanto, tinha seis anos de sacerdócio. Ele trabalhou na paróquia de Friburgo, Salto Veloso e, por fim, na
Catedral, paróquia São Francisco de Assis de Caçador.
Violência sem fim
A pouco mais de três meses, a Igreja Católica no Brasil perdeu três sacerdotes vítimas de assassinato. O primeiro
deles foi o assessor nacional do Setor Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Gisley
Gomes Azevedo, 31, assassinado por um grupo de jovens na noite do dia 15 de junho, em Brazlândia, cidade satélite
de Brasília.
Em Manaus (AM), o padre italiano Ruggero Ruvoletto, 52, foi assassinado no último dia 19, com um tiro na cabeça. Ele
foi encontrado no seu quarto, depois que outros padres que moravam com ele ouviram o disparo, pela manhã, por volta
das 7h.
Fonte: CNBB
Pastoral da Comunicação
pascom@paroquiasantoafonso.org.br
http:/
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16.09.2009
Celebração da Vida no 3/10 em Joinville
Às 16 horas encerramento e show com o cantor Antonio Cardoso.
Categoria: Diocese de Joinville Na Praça Nereu Ramos, 03/10 - Dia do Nascituro, 9 horas abertura com missa presidida por Dom Irineu Roque Scherer e concelebrada por vários padres (dando ênfase ao Ano Sacerdotal); durante o dia haverá: apresentações de bandas e dança sacra, teatro, apresentações e orientações das pastorais, movimentos e entidades que promovem a vida. Às 16 horas encerramento e show com o cantor Antonio Cardoso.


Fonte: Diocese de Joinville ------------------------------------------------
Vote em favor do Ensino Religioso
Foi aprovado na Câmara o acordo assinado entre a Santa Sé e o Brasil onde também se retoma a importância do Ensino Religioso nas escolas, o próximo passo é a votação no Senado.

No site da Agência Senado, há uma enquete questionando a opinião do internauta sobre o Ensino Religioso facultativo nas escolas. Vamos participar votando e divulgando para os nossos contatos que também acreditam na importância da formação religiosa da nossa juventude.

Se queremos que o Ensino Religioso continue sendo oferecido nas escolas pelo menos como facultativo ao aluno, devemos votar SIM.

Acesse: www.senado.gov.br/agencia e vote a favor

Data da publicação: 17/09/2009
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10.09.2009
17º Encontro da Pastoral Carcerária, dia 11

Contamos com a presença das lideranças da Pastoral Carcerária das 10 dioceses do nosso Regional Sul IV e solicitamos que seja feito um breve relatório, apontando alegrias e tristezas na CF 2009 na sua região.
Categoria: Diocese de Joinville
17º ENCONTRO ESTADUAL DA PASTORAL CARCERÁRIA
Data: 11, 12 e 13 de Setembro de 2009
Local: Centro de formação São Lourenço, Mafra/SC
Valor da inscrição: R$ 50,00

Acontecerá nos dias 11, 12 e 13 de Setembro de 2009, no município de Mafra/SC (Diocese de Joinville) o 17º Encontro Estadual da Pastoral Carcerária. O “Feminino no Cárcere”, “Trabalho do preso” e o “Projeto Defensoria Pública em Santa Catarina” serão os temas do encontro. Os assessores serão Heidi An Cerneka da Pastoral Carcerária Nacional, o Padre Zanella de Chapecó e a Dra Maria Aparecida Caovilla, da Unochapeco.
Na oportunidade os agentes da Pastoral que atuam no Estado estarão avaliando os trabalhos realizados a partir da Campanha da Fraternidade 2009, que abordou a problemática presente no atual modelo de Segurança Pública.
Contamos com a presença das lideranças da Pastoral Carcerária das 10 dioceses do nosso Regional Sul IV e solicitamos que seja feito um breve relatório, apontando alegrias e tristezas na CF 2009 na sua região. O mesmo deverá ser apresentado em data show na noite do dia 11 de Setembro, primeiro dia do encontro, com as atividades, desafios e conquistas do ano de 2009. Além disso, podem também apresentar materiais de artesanatos e outros, confeccionados por encarcerados, para exposição ex: artesanatos, fotos, banner. Para facilitar a organização, pedimos que preencham e nos enviem as fichas de inscrição dos participantes ou, pelo menos, nos informem o seu número de participantes até 30 de agosto aos responsáveis pela secretaria:
Secretaria da Pastoral Carcerária CNBB Regional Sul IV
Rua: São Paulo 882, Bairro Bucarein - 89202-200
Fone (047) 3028-1458 no horário: 13:30 às 17:30 hs – Fax – (047) 3451-3724
(047)9922-3431 – Irecê, (047)9995-3101- Rosimeri
Certo de sua presença e dedicação, queira por gentileza, trazer lençol, cobertor, travesseiro e toalha de banho. Alem disso, publique o texto acima no jornal, site ou revista da Diocese e outros da sua cidade. A todos: toda paz e todo bem na ação pastoral sem esquecer do lema do encontro: “lembrai-vos dos presos como se vocês estivessem na prisão com eles” (Hebreus 13,3).
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Igreja precisa de famílias cristãs para nova evangelização

ZP09091013 - 10-09-2009
Permalink: http://zenit.org/article-22632?l=portuguese
Cardeal Antonelli reconhece que elas chegam onde outros não conseguem chegar
Por Carmen Elena Villa
ROMA, quinta-feira, 10 de setembro de 2009 (ZENIT.org).- Fazer da família o “sujeito de evangelização” é o objetivo declarado que o Conselho Pontifício para a Família apresentou no seminário internacional inaugurado nesta quinta-feira em Roma.
Segundo o cardeal Enni Antonelli, presidente deste dicastério vaticano, este encontro serve para colocar as bases para a preparação do 7º Encontro Mundial das Famílias, que se realizará na cidade de Milão, em 2012. A edição precedente foi celebrada na Cidade do México, no último mês de janeiro.
O cardeal apresentou dois projetos que estão sendo realizados neste contexto: o primeiro pretende promover em vários países uma pesquisa psicológica, tanto descritiva como de aplicação, sobre o bem que as famílias estáveis fazem aos seus filhos e à sociedade. O segundo projeto, assegurou o cardeal Antonelli, consiste em promover a família como “sujeito de evangelização”.
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Três mil jovens equatorianos fazem promessa de castidade

GUAYAQUIL, 08 Set. 09 (ACI) .- No marco da Semana da Família que se realiza na Arquidiocese de Guayaquil (Equador), três mil jovens realizarão esta noite às 7:00 (hora local) uma promessa de castidade na Catedral local em uma Eucaristia que será presidida pelo Bispo Auxiliar, Dom Anibal Neto.
Os jovens pertencentes a distintos colégios e universidades de Guayaquil farão a promessa no momento do Credo e receberão uma medalha da Virgem Maria assim como uma imagem com uma oração para pedir o dom da pureza.
Além disso, explica uma nota de imprensa, a Semana da Família procura "aprofundar, reforçar, destacar e defender os valores de todos os lares", razão pela qual os 280 párocos de Guayaquil promoverão, "junto aos movimentos leigos, todas as atividades planejadas". Gira, explicam, em torno de três eixos: oração, doutrina e os eventos próprios.
O Pe. Alfonso Avilés, Vigário da Família da Arquidiocese, convidou os fiéis a participarem do evento: "vivemos em um tempo em que temos que fortalecer a família, como instituição querida e regulada Por Deus. A Igreja sempre tem os braços abertos para ajudar as famílias".
Com esta Semana da Família, disse o sacerdote, "nossa intenção é fortalecer –mediante esta primeira experiência– a união familiar e sua convivência com Deus; a Ele encomendamos o êxito da campanha de oração, doutrina e eventos, no que esperamos reunir mais de 20 mil pessoas".
Data da publicação: 08/09/2009

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03.09.2009

Escolas diocesanas de volta às aulas



Atenção senhores padres e secretários(as)
Na reunião dos coordenadores das escolas da Diocese na data de hoje, 27 de agosto, de comum acordo com o Senhor Bispo, decidimos o retorno de todas as Escolas da Diocese após 1º de setembro, nos mesmos locais e horários. Portanto, pedimos que avise nos próximos dois finais de semana para que os alunos não esqueçam de voltar.
Pe. Nivaldo Oliveira Souza – coordenação das escolas



AVISO
RETORNO DAS ESCOLAS
Todas as Escolas da Diocese voltarão a funcionar a partir de 1º de setembro nos dias e horários normais. A psicologia e teologia reiniciará dia 07 de setembro. Alunos doentes deverão ficar em casa.

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Reconhecido cientista assegura: Papa tinha razão sobre a AIDS

Declaração de Edward Green, diretor do Aids Prevention Research Project de Harvard
RÍMINI, quarta-feira, 26 de agosto de 2009 (ZENIT.org).- O diretor do Aids Prevention Research Project da Harvard School of Public Health, Edward Green, assegurou que na polêmica sobre a Aids e o preservativo Bento XVI tinha razão.
Ao intervir no “Meeting pela amizade entre os povos” de Rímini o cientista, considerado como um dos máximos especialistas na matéria, confessou que “lhe chamou a atenção como cientista a proximidade entre o que o Papa disse no mês de março passado no Camarões e os resultados das descobertas científicas mais recentes”.
“O preservativo não detém a Aids. Só um comportamento sexual responsável pode fazer frente à pandemia”, destacou.
“Quando Bento XVI afirmou que na África se deviam adotar comportamentos sexuais diferentes porque confiar só nos preservativos não serve para lutar contra a Aids, a imprensa internacional se escandalizou”, continuou constatando.
Na realidade o Papa disse a verdade, insistiu: “o preservativo pode funcionar para indivíduos particulares, mas não servirá para fazer frente à situação de um continente”.
“Propor como prevenção o uso regular do preservativo na África pode ter o efeito contrário – acrescentou Green. Chama-se ‘risco de compensação’, sente-se protegido e se expõe mais”.
“Por que não se tentou mudar os costumes das pessoas? – perguntou o cientista norte-americano. A indústria mundial tardou muitos anos em compreender que as medidas de caráter técnico e médico não servem para resolver o problema”.
Green destacou o êxito que tiveram as políticas de luta contra a Aids que se aplicaram em Uganda, baseadas na estratégia sintetizada nas iniciais “ABC” por seu significado em inglês: “abstinência”, “fidelidade”, e como último recurso, o “preservativo”.
“No caso da Uganda – informou – se obteve um resultado impressionante na luta contra a Aids. O presidente soube dizer a verdade a seu povo, aos jovens que em certas ocasiões é necessário um pouco de sacrifício, abstinência e fidelidade. O resultado foi formidável”.
Data da publicação: 26/08/2009
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Fifa quer proibir orações no Mundial da África

De acordo com jornal espanhol AS, a Fifa pretende proibir as orações e qualquer manifestação religiosa dentro de campo para a Copa do Mundo de 2010, que será realizada na África do Sul. O Vaticano teria entrado em contato com o presidente da maior entidade do futebol, Joseph Blatter, para pedir que considere a proibição.
Na final da Copa das Confederações, os jogadores da Seleção Brasileira se reuniram após conquistarem o título para uma oração dentro de campo e isso provocou a reclamação do presidente da Federação Dinamarquesa, Jim Stjerne Hansen, que afirmou que a "religião não tem lugar no futebol".
A Fifa quer regular as manifestações religiosas dos astros do futebol para evitar problemas, mas o Vaticano é contra a medida.
"Blatter e a federação dinamarquesa erraram. É um erro esvaziar o futebol dos valores éticos que a fé cristã e a Igreja Católica defendem há séculos. Espero que eles reconsiderem", afirmou Eddio Constantini.
http://esportes.terra.com.br/futebol/eliminatorias2010/interna/0,,OI3931579-EI10290,00-Fifa+quer+proibir+oracoes+no+Mundial+da+Africa.html
Data da publicação: 20/08/2009
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Estamos dispostos a ir à prisão antes que acatar lei do aborto, dizem ginecologistas

MADRI, 20 Ago. 09 (ACI) .- O Dr. Esteban Rodríguez, porta-voz da plataforma de médicos de Direito a Viver, respondeu ao Ministro de Justiça da Espanha, Francisco Caamaño, quem há uns dias atrás disse que ante a lei do aborto não cabe a objeção de consciência, assinalando que "estamos dispostos a ir à prisão antes que acatar uma lei criminal, e estamos dispostos a cometer um suposto delito de desobediência antes que um delito de aborto".
O médico explicou que "não mataremos a nossos pacientes nem cometeremos um delito contra a saúde pública lesando deliberadamente a saúde das mulheres, por muito que nos ameace o ministro da Justiça, abusando de seu poder".
"Os médicos não são soldados, nem policiais, nem carrascos. Não há desobediência civil na negativa a matar a um ser humano, a não ser cumprimento de nossa obrigação profissional", acrescentou.
Assim, considera que, se o Governo cumprir com a ameaça do ministro de Justiça de tratar penalmente aos impedimentos como desobedientes, "será gerada uma nova categoria de vítimas das leis do aborto e de regulação da consciência: os ginecologistas que desejem cumprir com seu sentido de responsabilidade frente a uma ideologia imposta".
Depois de recordar que a objeção de consciência deve ser respeitada pois está estabelecida no artigo 16 da Constituição espanhola, Rodríguez assinalou que "resulta-nos surpreendente que uma lei que pretende proteger, para evitar a prisão, a certos mercenários da Medicina, como o condenado doutor Morín, que lucram matando seres humanos à custa de lesar a saúde das mulheres, vá secundada de outra lei que pretende a desproteção, penalizando com a prisão aos médicos que tratem de defender as vidas de seus pacientes e não danificar a saúde das mulheres".
"Recomendamos, que eles vão pensando em criar uma nova categoria de funcionários do ministério de justiça ou do de igualdade: os carrascos fetais", adicionou o Dr. Rodríguez.
"Parecem-nos altamente preocupantes as intenções totalitárias do Ministério de Justiça, em simbiose com o de Igualdade. Se o anterior ministro de Justiça conseguiu instigar aos profissionais da magistratura, este o conseguirá com os profissionais da Medicina", concluiu.
Data da publicação: 20/08/2009
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18.08.2009
Igreja suspende o uso de folheto no PR
O maior número de casos fatais foi registrado na cidade de Curitiba, onde 55 pessoas morreram com o diagnóstico confirmado da nova gripe.
A Paróquia Menino Jesus, no município de Reserva (PR), não está distribuindo os folhetos geralmente utilizados pelos fiéis para acompanhar as celebrações. A medida foi tomada como prevenção à nova gripe, já que muitas pessoas têm o contato com o material.
Também para evitar a propagação do vírus AH1N1, a igreja realizou todas as celebrações da última semana na parte de fora da paróquia. "Com um altar improvisado e cadeiras do salão paroquial, as missas foram feitas ao lado da igreja", conta o morador Alan Izaias.
De acordo com Alan, as celebrações deste domingo recomeçaram a acontecer dentro da paróquia.
Segundo informações divulgadas pela Secretaria de Saúde do Paraná nesta segunda-feira, o número de mortes em decorrência da doença subiu para 107 no Estado. O maior número de casos fatais foi registrado na cidade de Curitiba, onde 55 pessoas morreram com o diagnóstico confirmado da nova gripe.
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16-08-09
Bento XVI alenta devoção e confiança em Maria
Ao celebrar a solenidade da Assunção, nesse sábado
CIDADE DO VATICANO, domingo, 16 de agosto de 2009 (ZENIT.org).- Na solenidade de Assunção de Nossa Senhora, nesse sábado, Bento XVI indicou aos fiéis o exemplo de amor mariano do Santo Cura d’Ars.
Ao rezar o Angelus com os peregrinos ao meio-dia no pátio do Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, o Papa, no contexto do Ano Sacerdotal, destacou que os biógrafos atestam que São João Maria Vianney falava da Virgem com devoção e confiança.
‘A Santíssima Virgem Maria é imaculada, ornada com todas as virtudes que a tornam tão bela e agradável para a Santíssima Trindade’; ‘o coração desta boa Mãe é só amor e misericórdia, não deseja mais que nos ver felizes. Basta recorrer a ela para ser ouvido’, dizia o santo.
“Transparece nessas expressões o zelo do sacerdote, que, movido pelo anseio apostólico, alegra-se em falar de Maria para os fiéis, e não se cansa de fazê-lo”, assinalou o Papa.
Segundo Bento XVI, o Santo Cura d'Ars “foi especialmente atraído pela beleza de Maria, beleza que coincide com o fato dela ser imaculada, a única criatura concebida sem sombra de pecado”.
‘A Santíssima Virgem –afirmava o santo– é aquela bela criatura que nunca desgostou o bom Deus.’
“Como pastor bom e fiel, ele deu sobretudo o exemplo deste amor filial pela Mãe de Jesus, por meio de quem se sentia atraído para o céu. ‘Se não fores para o céu –exclamava– como ficarei magoado! Não verás a Santíssima Virgem, esta criatura tão linda!’, citou o Papa.
Com a mesma fé –pediu Bento XVI–, “recorramos a Maria assunta ao céu, confiando-lhe de modo especial os sacerdotes do mundo”.

Missa
Na manhã de sábado, o Papa tinha se dirigido até a igreja de São Tomás de Villanova, paróquia próxima à residência veraneia de Castel Gandolfo, para celebrar a Missa.
Em sua homilia, segundo recolhe Rádio Vaticano, o pontífice destacou que Maria elevada aos céus “nos atrai e nos acompanha”, recordando o caminho da Igreja rumo à meta, mas também o caminho do homem sobre a terra, “um caminho que se realiza constantemente na luta entre o dragão e a mulher, o mal e o bem”.
“Uma viagem em um mar muitas vezes tempestuoso”, no qual Maria aparece como “uma estrela que nos guia em direção do seu filho Jesus, sol que surgiu das trevas da história para dar aos homens a esperança da vitória sobre o mal e sobre a morte”. E por isso, Nossa Senhora “é um sinal de consolação e de segura esperança”.

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13.08.2009
Escolas de Joinville em alerta contra gripe A
Professores colam cartazes nos corredores e fazem atividades em sala de aula sobre a doença.
Categoria: Joinville

Lavar bem as mãos. Essa tem sido a rotina de professores e alunos em escolas públicas e particulares de Joinville nas últimas semanas. O avanço da gripe A exige atenção e reforço constante aos hábitos de higiene, segundo a professora de séries fundamentais Ana Paula Homerich, do Colégio da Univille.

E não tem como escapar: para os alunos gravarem o recado, é preciso repetir, colar cartazes, fazer atividades em sala de aula sobre a doença, ensinar na prática. Até que atos simples como lavar as mãos e não levá-las com frequência à boca se tornem hábitos.

A informação, principalmente sobre a prevenção, foi a primeira medida tomada pelo poder público e pelas escolas em relação à nova gripe. Aos poucos, vieram também os recipientes de álcool gel, as janelas abertas mesmo nas manhãs frias — para arejar bem as salas de aula — o uso de copos descartáveis em vez de bebedouros.
Seguindo a recomendação da Secretaria da Saúde, as escolas têm pedido aos pais que crianças com sintomas de gripe não frequentem as aulas. Estado e município recomendam que os pais levem a criança ao médico caso apresentem sintomas. É importante não esquecer do atestado, uma maneira de o aluno recuperar conteúdos e da escola justificar porque determinados alunos faltaram.

As ações não param por aí. Na manhã de quarta-feira, 60 diretores de escolas estaduais receberam informações sobre a doença na Gerência Regional de Educação (Gered). Às 16 horas, foi a vez de professores de ciências aprenderem sobre sintomas e comportamento do vírus da gripe A para abordar o assunto na aula. A Secretaria de Educação também conscientizou 600 servidores para atuar como orientadores nas escolas. Os colégios particulares têm acompanhado as recomendações.



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13.08.2009
Diocese cancela eventos católicos
Bispo dom Irineu Scherer determinou que eventos com grande concentração de pessoas devem ser evitados por causa do risco de contágio da gripe A.
Categoria: Diocese de Joinville
Missas ainda podem ser rezadas, mas em ambientes abertos e bem ventilados
Lideranças e todo o clero da Igreja Católica continuam preocupados com a disseminação do virus da gripe A em Santa Catarina. Para prevenir contra esta virose, a Diocese de Joinville entendeu ser mais coerente e prudente, cancelar os seus principais eventos, programados para o mes de agosto. Por enquanto, missas e celebrações ainda serão mantidas, desde que em ambientes bem ventilados e por pouco tempo.
Confira a relação dos mais importantes.
MISSA DA FAMÍLIA - A tradicional Missa da Família, que todos os anos era realizada no Centreventos, e neste ano, por decisão das lideranças católicas, do clero e do bispo, seria realizada na Catedral de Joinville, no domingo, às 15 horas, foi cancelada.
CONCENTRACÃO DOS CATEQUISTAS - A Concentração Diocesana de Catequistas, prevista para o dia 30 de agosto, na Arena de Jaraguá e que reuniria mais de 5 mil catequistas foi cancelada, como forma de prevenção a gripe A, a pedido da Secretaria Municipal de Saúde, de Jaraguá do Sul.
ESCOLAS DIOCESANAS - Foram canceladas todas as aulas das nove escolas da diocese de Joinville (Psicologia, Teologia, Ministros, Comunicação, Catequese, Bíblica, Liturgia, Fé e Doutrina Social, Ecumenismo) agendadas para o mês de agosto. Aulas retornam em setembro, após o dia 7.

FESTIVAL DE DANÇA SACRA - Acatando a determinação do bispo e da Diocese, a coordenação geral do Festival de Dança Sacra decidiu adiar o evento, agendado para o próximo dia 22 de agosto. Uma nova data será marcada posteriormente e a devida divulgação para as cidades e os bailarinos de diversos Estados brasileiros, que lamentaram, mas entenderam que o momento necessita desta precaução.
Fonte: Assessoria de Imprensa - Diocese de Joinville

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"NÃO" dado pelo prefeito à Igreja Católic
a


O Vereador MAURÍCIO PEIXER aproveitou sua fala na tribuna para parabenizar
o bispo de Joinville pela realização da Missa da Família neste domingo
próximo.
O Vereador apenas lamentou o fato de que nos anos anteriores a celebração
era realizada no Centreventos Cau Hansen, mas neste ano de 2009, já no
primeiro ano da gestão petista à frente da cidade, a celebração não possa
acontecer naquele local, pois a prefeitura não abriu mão do valor do
aluguel. O bispo Dom Irineu Roque Scherer se viu obrigado a recorrer à
Catedral.
"É realmente lastimável preferir deixar um local daquele tamanho às moscas
do que ceder para a Igreja Católica fazer uma celebração tão grandiosa e
tão importante como essa. O Centreventos não foi construído para o povo?
Até o ano passado a missa da família sempre foi feita lá, as gestões
anteriores sempre abriram mão, mas a conversa agora parece que é outra.
Para realizar a semana da diversidade foi dado até dinheiro público mas
para um evento da igreja e da família, a prefeitura nega. Que pena, mais
uma vez o povo paga o preço. Mais uma vez a prefeitura diz não para o
povo".


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Missa é capaz de transformar os cristãos, diz arcebispo


Cardeal Geraldo Agnelo faz comentário ao evangelho dominical

SALVADOR, terça-feira, 11 de agosto de 2009 (ZENIT.org).- Se tomamos consciência de como a Eucaristia faz a Igreja, como diz o Concílio Vaticano II, “vemos como a missa é capaz de transformar e em profundidade nós cristãos que dela participamos”, afirma o arcebispo de Salvador (Brasil).

O cardeal Geraldo Agnelo –em artigo enviado a Zenit ontem–, no contexto do evangelho de domingo, destaca que a Eucaristia “é tema fundamental para todo cristão, para toda comunidade de fé, para toda paróquia e para toda Igreja”.

“Vamos à igreja para libertar-nos ao menos um pouco das preocupações materiais, porque sentimos necessidade de encontrar-nos com Deus, termos o autor de nossa fé em nossas mãos e conceder-nos um momento de silêncio e de reflexão profunda”, diz.

“Não julgamos os outros por serem faltosos à verdade, à justiça, à solidariedade. Examinamos a nós mesmos e pedimos a Deus perdão de nossos pecados.

Colocamo-nos a seguir na escuta da Palavra do Senhor. Através do evangelho, Jesus nos fala ainda, como falava às multidões lá na Palestina.”

Segundo o arcebispo, as palavra de Jesus “nos ajudam a compreender melhor nossa situação de criaturas, filhos de Deus, por ele amados em Cristo, e chamados a um destino eterno”.

“Somos convidados a uma coerência de vida, a um testemunho no mundo. Temos o que rever em nossos programas, purificar-nos, formular novos projetos, mais generosos, mais cristãos.”

Vem depois –prossegue o arcebispo– “o momento da comunhão, do encontro no mistério com Cristo, do encontro pessoal com Ele, pão descido do céu, dom do Pai aos homens”.

“Saímos dos bancos, colocamo-nos em fila, e encaminhamo-nos para o altar como um povo em caminho. Não cada um por si, mas juntos, unidos pela fé e pela comunhão de propósitos.”

“No silêncio falamos com o Senhor. Agradecemos-lhe pelos seus dons, pedimos-lhe aquilo de que temos mais necessidade, oferecemos-lhe em troca nossa boa vontade, e o empenho por uma vida melhor”, assinala.

Com a despedida da celebração –escreve o cardeal Agnelo–, “voltamos a nossas casas, a nossas ocupações, a nossos amigos, e levamos para a vida de cada dia o que amadurecemos no encontro eucarístico”.

“Somos chamados a participar de uma revolução silenciosa para que o mundo creia no Cristo Jesus e faça como ele fez: Passou pelo mundo fazendo o bem”, afirma.